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São Paulo nega ter perfil vendedor e avisa: Lucas só saiu porque quis

O presidente Juvenal Juvêncio foi ao CT da Barra Funda nesta quarta-feira para acertar os últimos detalhes da venda de Lucas ao Paris Saint-Germain por 43 milhões de euros (cerca de R$ 108 milhões), mas coube ao vice-presidente, João Paulo de Jesus Lopes, ao lado do diretor de futebol Adalberto Baptista explicar que, apesar de ser a maior negociação do futebol brasileiro, o São Paulo não pensa só em lucros financeiros.

Jesus Lopes afirma que só decidiu abrir mão do meia-atacante que, em dois anos entre os profissionais não foi campeão nem chegou à decisão de nenhum torneio, porque o atleta pediu. “Mais uma vez respeitamos a vontade do jogador, que nos manifestou seu interesse em ir para o Paris Saint-Germain, o clube que escolheu. Como foi respeitado o interesse do São Paulo, o transacionamos”, apontou.

O dirigente diz que as conversas com o Manchester United, que segundo o Tricolor chegou a oferecer até 38 milhões de euros (cerca de R$ 96 milhões), não avançaram porque Lucas preferiu morar em Paris – o empresário do jogador, Wagner Ribeiro, definiu Manchester como uma cidade “deprimente” em seu Twitter nessa terça-feira.

“O Lucas até recentemente manifestava o seu interesse de ficar até a Copa de 2014, mas mudou de ideia. Houve uma negociação com o Manchester, mas ele e seus pais preferiram por razões de foro íntimo ir para o Paris Saint-Germain e não colocamos obstáculos”, disse Jesus Lopes. “É norma do São Paulo e a temos seguido religiosamente: não impedir a saída do jogador quando for um momento conveniente.”

O vice-presidente faz questão de negar qualquer sedução ao valor recorde de uma venda no futebol brasileiro. “Ficamos muito felizes com um valor tão significativo, mas sempre sem perder de vista que o maior objetivo é usufruir do talento e do talento de cada jogador aqui formado”, garantiu.

O dirigente afirma que o CFA de Cotia é voltado para os jogadores atuarem no Tricolor. “O São Paulo é uma entidade sem fins lucrativos, com o objetivo de ser um clube de futebol. Nosso objetivo é vencer as competições e para isso investimos. Temos um centro de formação de atletas muito qualificado e é através dele que esses valores vêm sendo revelados”, definiu.

“Mas é óbvio que, por sua qualidade e pela adaptação no exterior – é difícil um jogador formado no São Paulo que não vá bem no exterior –, nossos atletas sejam muito valorizados”, continuou João Paulo de Jesus Lopes, vice-presidente do clube que revelou Breno, zagueiro vendido ao Bayern de Munique e que hoje está preso na Alemanha sob acusação de ter colocado fogo em sua casa, mas também formou Hernanes, Kaká e Júlio Baptista, entre outros.

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