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Apesar de constantes reuniões com time, Leão diz preferir o "green"

Em meio às trocas no time e à tentativa de recuperação técnica e física de seus jogadores, Emerson Leão tem se dedicado a constantes reuniões no São Paulo e recebido até elogios pela atuação nos bastidores, já que mexeu com o brio dos atletas. O treinador, contudo, avisa: seu melhor desempenho é dentro do campo.

“Sei mais do campo do que o verbal. Gosto mesmo é do ‘green’, do verde. Onde me sinto melhor trabalhando é no gramado. Um filho do futebol é filho do gramado”, falou o técnico, que nesta terça-feira pouco ficou no campo do CT da Barra Funda enquanto os preparadores físicos trabalhavam na reapresentação do elenco.

Apesar de exaltar seu trabalho com exercícios práticos visando às partidas, o bate-papo do comandado tem surtido efeito. No sábado, por exemplo, reuniu em sua sala no centro de treinamento Piris, Fabrício e Fernandinho, novidades já previstas na escalação contra o Ituano, e Willian José, que havia perdido pênalti no fim de semana anterior e diminuído o nível de suas atuações nos jogos seguintes.



Como resultado, desempenhos elogiados dos quatro pelo chefe. Da mesma forma, Leão comandou uma segunda reunião na véspera do jogo, desta vez com Rodrigo Caio, Casemiro e Jadson, que foram sacados dos titulares em Itu. A consequência foi um segundo tempo de Jadson considerado “perfeito”, com participação em três dos quatro gols da equipe.

“Satisfação não custa dar. Orientação é um prazer dar. Por isso vamos ao campo e ficamos satisfeitos”, disse Leão, com um sorriso no rosto especialmente ao falar de Jadson, constantemente sacado no intervalo neste início de passagem pelo Tricolor. “Falavam: ‘ah, o Leão está cansado de tirar o Jadson’. Verdade. Então, vou colocá-lo durante o jogo e o primeiro a saber que não ia começar foi ele. Quando menos se esperava, entrou e resolveu”, apontou.

Com Willian José, o discurso é similar. “O Willian é menino como o Lucas e já fez bastante neste campeonato. Não está tão endeusado assim nem abraçou a titularidade ainda porque compete com um craque de bola, goleador. Mas um entra e faz gol e o outro também”, falou, citando a titularidade incontestável de Luis Fabiano, vetado dos últimos três jogos por edema na coxa esquerda.

Até Henrique Miranda, titular de última hora no domingo por conta de edema de Bruno Cortez na coxa direita, já havia tido um papo com Leão. “Há duas semanas, tivemos uma conversa com o Miranda, disse o que ele precisava. A primeira coisa era ser notado, porque ele não se faz notado. O pequeno pode ser grande, mas, se não for notado, o grande se torna pequeno. O Miranda foi burocrático no domingo, mas deu conta do recado. O exceder se adquire através da confiança”, projetou.

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