Pela primeira vez no São Paulo, Jadson iniciou uma partida no banco, alternativa de Emerson Leão para ajuda-lo na readaptação ao futebol brasileiro. O efeito imediato apareceu: o camisa 10 entrou no intervalo contra o Ituano e participou de três gols na virada por 4 a 2.

“O Jadson percebeu a filosofia, se empenhou, tem técnica e jogou um segundo tempo perfeito”, enalteceu, lembrando que o ex-meia do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, cruzou para os gols de Rhodolfo e confundiu a marcação deixando a bola para Willian José selar o placar.

E outro atleta que já foi barrado para melhorar sua forma física e técnica também agradou o chefe em Itu: Piris, que não era o preferido do técnico para a lateral direita no início da temporada, mas foi uma das surpresas ao entrar no lugar de Rodrigo Caio. “Tirando o Lucas, o Piris foi o melhor jogador em campo”, elogiou Leão.



Para os dois casos, o chefe aponta o sentimento de não se acomodar com a reserva como fundamental. “O Fernandinho não é reserva, assim como o Jadson, o Henrique [Miranda]. Jogador do São Paulo tem que estar preparado para ser titular a qualquer momento. Não pode sair do banco e entrar em campo fazendo a mesmice, precisa levar o time ao apogeu. Foi o que o Jadson fez.”

Jadson, por sua vez, adota o discurso que o comandante gosta. “Estou à disposição sempre, no banco ou jogando. Todos querem ser titulares e eu também, mas o importante é ir crescendo pouco a pouco e o time ir melhorando a cada jogo”, falou o meia, que voltou ao Brasil há menos de três meses após sete anos no Leste Europeu.