Ex-jogador do Ceará chega disposto a encerrar estigma de jogadores rápidos que finalizam mal
Foto: Reinaldo Marques/Terra
Após uma novela que arrastou semanas, Osvaldo, enfim, foi apresentado no São Paulo. O novo reforço chegou mostrando empolgação com a chance de jogar em um clube grande. Apesar de dizer que é um sonho de criança realizado, o atacante não deixou escapar se torcia para o clube em sua infância.
Dono da camisa 17 do time do Morumbi, Osvaldo também se mostrou aliviado pelo desfecho da negociação. Ele explicou que o maior problema foi o Al-Ahli (Emirados Árabes Unidos), clube que era dono do seus direitos econômicos.
"Meu passe era do Al-Ahli, mas tinha outras equipes que procuraram. Mas sempre quis vir para cá, desde criança eu sonho com isso. Ainda bem o Al-Ahli entrou a um acordo com o São Paulo e deu tudo certo. Espero jogar bem aqui. Sempre sonhei por acompanhar os clubes do estado, e o São Paulo me chamava muito a atenção entre os grandes. É um grande passo para minha carreira", afirmou.
Destaque do Ceará no último Campeonato Brasileiro, o novo atacante são-paulino não se mostrou preocupado com a adaptação ao trocar a quente e calma Fortaleza pela capital paulista.
"Acho que é importante eu estar no Brasil. Já passei por coisa mais difícil fora do País. O clima é um pouco diferente, mas vou tirar isso de letra. Em Portugal era muito frio. Na Arábia é muito calor, comida diferente, a língua... Foi bem difícil", explicou.
Osvaldo ainda comentou sobre suas atuações contra o São Paulo em 2011. Segundo Adalberto Baptista, diretor de futebol do clube que entregou a camisa para o reforço, foram nestes confrontos que o clube tricolor ficou ainda mais interessado pelo futebol do jogador de 24 anos.
"Foram dois jogos no Presidente Vargas e dois no Morumbi. Me destaquei bastante, mas não fiz gol.
Consegui deixar companheiros na cara do gol e isso é bom. O Rogério até pegou pênalti meu lá no Vargas. Acho que tive uma bola regularidade no campeonato e não tive lesões. Por isso me ajudou bastante", comentou.
Como tem a velocidade como sua maior virtude, Osvaldo também comentou o rótulo de jogadores com muita velocidade não saberem definir as jogadas.
"A maioria das vezes, quem é mais rápido tem essa dificuldade no passe final. Tenho trabalhado muito isso nos treinos, e nos últimos jogos no Ceará, eu consegui dar assistências. Aqui vou continuar trabalhando para continuar melhorando isso", concluiu.
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