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Carpegiani questiona caráter de Rivaldo e alimenta troca de farpas



O técnico Paulo César Carpegiani não ficou quieto diante das críticas do meia Rivaldo. Depois de ficar sabendo que o camisa 10 se disse humilhado por não ter sido aproveitado contra o Avaí, o treinador alimentou a troca de farpas ao rebater o atleta.

"Não tenho nada a comentar sobre isso. Ele está disponível no clube e, se eu usá-lo ou não, é problema meu. Se eu não uso, devo ter os meus motivos e ele tem que respeitar como profissional. Não posso botar esparadrapo na boca dele, cada um tem seu caráter e é no momento adequado que conhecemos as pessoas", afirmou.

Carpegiani já havia explicado na semana passada que só imaginava colocar Rivaldo no time quando tivesse Fernandinho e Lucas em plenas condições para receberem lançamentos. Nesta quinta, o treinador reiterou sua convicção tática em relação ao camisa 10.

"O Rivaldo soube da minha boca que, quando tivesse todo mundo, ele poderia ter um proveito. Mas não achei adequado. Ele não deve se sentir humilhado, foi melhor do mundo e eu o respeito", acrescentou.

Além das críticas que fez ao comandante na saída do gramado, Rivaldo ainda voltou a falar ao deixar os vestiários do estádio da Ressacada. O pentacampeão se defendeu das respostas do treinador e partiu novamente ao ataque.

"O mundo inteiro conhece meu caráter, sou tranquilo, mas estou no São Paulo para jogar futebol e confio em mim, vou dar meu máximo em campo. Eu posso me sentir humilhado por não ter entrado no jogo. Tenho meu direito, é coisa minha. Foi humilhante ficar no banco, no frio, vendo meu time perder sem poder fazer nada", afirmou.

O experiente jogador ainda revelou ter chorado depois da situação que passou em Florianópolis. "Fiquei triste, chorei dentro do vestiário, porque tem hora que a gente não segura. Não tenho sangue de barata. O time tem muitos jogadores jovens, mas necessita de experientes, como é o Rogério Ceni, um grande goleiro", acrescentou.

O pentacampeão reiterou seu descontentamento com a eliminação do São Paulo na Copa do Brasil, ocorrida na derrota por 3 a 1 para o Avaí, em jogo válido pelas quartas de final.

"Sou jogador vencedor e, quando vejo um título desses voando do nada, fico triste, porque fui campeão por onde passei. Não vim para ficar no banco para as pessoas tirarem fotos de mim", concluiu.


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