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Bruno Uvini e Casemiro são os favoritos à braçadeira de capitão

Ney Franco vai decidir quem será o dono do posto dias antes da estreia no Sul-Americano Sub-20, no dia 17, contra o Paraguai, na cidade de Tacna

O zagueiro Bruno Uvini e o volante Casemiro, ambos do São Paulo, estão na briga para receber a braçadeira de capitão da Seleção Brasileira sub-20 durante o Sul-Americano da categoria, que começa no dia 16, no Peru. Dias antes da estreia, o técnico Ney Franco vai decidir quem será o seu representante dentro do gramado. A expectativa dos dois atletas é grande, mas qualquer que seja a escolha do comandante canarinho, ela será bem aceita pelo grupo.

Enturmados com a garotada na Granja Comary, em Teresópolis, os dois são considerados por Ney Franco os principais líderes do grupo. As características são bem parecidas. Ambos mostram uma grande concentração dentro de campo, bom toque de bola e já foram donos da braçadeira na base do Tricolor do Morumbi. Na Copa São Paulo de juniores, em 2010, a equipe foi campeã com Uvini de capitão. Mas Casemiro não deixava de exercer a sua influência no elenco, mesmo sem a responsabilidade a mais.


Casemiro e Bruno Uvini: disputa entre são-paulinos (Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)

No bate-papo com o GLOBOESPORTE.COM, Bruno Uvini e Casemiro falaram de suas características, de onde surgiu a liderança nas categorias de base e da expectativa para ser ou não o dono da braçadeira. Tudo em uma conversa bem descontraída.

- Sempre tive essa mania de liderança. Quando cheguei ao São Paulo, cheguei como homem. Você sai de casa muito cedo e amadurece muito rápido. Eu não tive um pai também para me dar conselhos, sempre fui o pai da família e isso me ajudou nesse quesito liderança. Sempre fui capitão na base do São Paulo e tive um respeito enorme pela galera - contou Casemiro, que já fez 18 partidas pelos profissionais do Tricolor do Morumbi e marcou dois gols.

Já Bruno Uvini agradeceu a confiança do técnico Ney Franco. Segundo o jogador, a liderança em sua personalidade surgiu graças ao pai Tuca, que também foi jogador de futebol.

- O meu pai sempre teve esse poder de liderança. Por ser professor de escolinha de futebol, ele sempre foi de dar instrução. E eu observava muito essa característica nele. Nas categorias de base do São Paulo, sempre tive como treinadores pessoas com grande poder de liderança, como o Sérgio Baresi, o Vizzoli e o Zé Sérgio. Foi com a essa formação dentro de casa e no São Paulo que eu aprendi tudo para formar o meu caráter - disse o zagueiro, que fez apenas duas partidas nos profissionais do Tricolor.

Na conversa, os dois mostraram não se importar com a escolha de Ney, mas fizeram questão de elogiar o grupo formado para o Sul-Americano.

- O elenco está de parabéns, todos brincam, todos conversam um com o outro, mas acima de tudo, respeitam um ao outro. Não importa quem seja o capitão, o segredo é o respeito acima de tudo - afirmou Casemiro.

Uvini mostrou ter a mesma opinião de Casemiro e foi além.

- Procuro ajudar, independentemente de quem seja o capitão. Sou um cara do bem e quero ajudar sempre o grupo a qualquer momento.

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