De acordo com o técnico Paulo César Carpegiani, a saída de Ricardo Oliveira foi a maior perda do São Paulo para a temporada. Na visão do treinador, a posição é a mais carente do elenco, não dá brechas para improvisações e precisa ser reforçada. Diogo, porém, não é o nome ideal.

"Ele não tem a característica de camisa 9. É bom jogador e fez gols fora do Brasil, mas atua mais pelos lados", analisou o comandante, sem confirmar que o clube esteja negociando com o atleta, dispensado pelo Flamengo. No elenco atual, há três jogadores para a função: os jovens Lucas Gaúcho e Henrique e o experiente Fernandão, que costuma atuar na meia.

Diogo pertence ao Olympiacos (Grécia) e possui vínculo por empréstimo com o Rubro-negro até o meio do ano. Os cariocas ainda não pagaram todo o valor previsto aos gregos e devem cerca de R$ 350 mil. Sem a simpatia de Luxemburgo, o jogador seria devolvido, mas essa não é a vontade do Olympiacos, que já tem preenchidas todas as vagas para estrangeiros em seu grupo.

Como não pretende desembolsar nenhuma quantia a outro clube para reforçar seu elenco neste momento, o São Paulo só aceita que o negócio seja por empréstimo. O clube nega as tratativas, mas o nome agrada a diretoria.

O problema é que o Tricolor já conta com diversos jogadores com capacidade para exercer função semelhante, como Marlos, Lucas, Dagoberto e Fernandinho. Mesmo que ganhe o reforço de Diogo, Carpegiani ainda precisará de um centroavante. O nome ideal pode ser André, ex-Santos, que vem sendo especulado nos últimos dias.

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