A Libertadores sempre foi uma obsessão no São Paulo. Após sete anos, porém, ela não vai fazer parte do calendário de 2011, mas Carpegiani não vê diferença nisso. Em entrevista ao JT, o treinador diz ser perfeccionista e avesso às derrotas. Ele revela ainda os planos para a próxima temporada e avisa que não vai priorizar competição.
O quanto é importante começar o ano já trabalhando com o elenco?
A diferença é grande. Durante o campeonato você trabalha com o que tem. No início da competição dá para se programar, conhece mais o grupo. Agora mesmo, para o próximo jogo, tenho muitos problemas. Eu estava contando com o retorno de vários jogadores, mas não terei nenhum. É uma dificuldade imensa. Temos de ter mais opções. Se tivéssemos buscando uma classificação, teríamos dificuldades. Só consegui escalar o time que considero ideal contra o Santos e também diante do Cruzeiro, só que com o Fernandão no lugar do Fernandinho. A minha esperança é ter no início da temporada todos os jogadores à mão.
A base do São Paulo de 2011 então será a que enfrentou o Santos?
Sim. Tenho posições carentes que preciso trazer jogadores. Não gostaria de especificar, mas que venha para reforçar, ser efetivo. Preciso de uns dois ou três no máximo. O resto componho com a base. Preciso de reforços pontuais. Vou ter uma conversa com o diretor amanhã e na terça-feira. Temos de ir atrás porque senão os outros chegam na frente.
O fato de não estar na Libertadores pode atrapalhar nas contratações?
Nosso pensamento é reforçar, independentemente de estar ou não na Libertadores. Pode ser que alguns jogadores até deem preferência para times que estão na Libertadores, mas acredito que o São Paulo, por si só, já atraia jogadores, porque não existe no futebol brasileiro um clube tão organizado.
Sem a Libertadores, a pressão ano que vem será maior ou menor?
Temos grande responsabilidade, não é porque não vamos para a Libertadores que não teremos obrigação de ganhar. A grandeza do São Paulo não permite isso. Eu quero entrar para ganhar sempre. E tudo.
A paciência da torcida será menor?
Tem de cobrar mesmo. Estamos em um grande clube e temos de responder à altura.
Vai priorizar a Copa do Brasil?
Eu vou tratar do mesmo jeito todas as competições, quero ganhar todos os jogos, não sei perder. Não sei viver o outro lado da medalha.
Então foi difícil depois da derrota para o Fluminense domingo?
Passei duas noites sem dormir. Não sei perder, mas, no futebol, nada melhor do que ter um dia após o outro.
Como se sente quando falam que o time entregou o jogo?
Meu pai me ensinou uma coisa: a condução da vida profissional, a lisura. Nunca pensei em escalar outro time que não fosse o melhor. O problema é que tive dificuldade para repetir a formação. Talvez se não tivéssemos isso, estaríamos na briga. Faltou um algo a mais contra o Fluminense e esse é o time que quero para o ano que vem. Vou encontrar essa vibração. Essa é uma característica que temos de acrescentar.
Paulo César Carpegiani, técnico do São Paulo
vipcomm
O quanto é importante começar o ano já trabalhando com o elenco?
A diferença é grande. Durante o campeonato você trabalha com o que tem. No início da competição dá para se programar, conhece mais o grupo. Agora mesmo, para o próximo jogo, tenho muitos problemas. Eu estava contando com o retorno de vários jogadores, mas não terei nenhum. É uma dificuldade imensa. Temos de ter mais opções. Se tivéssemos buscando uma classificação, teríamos dificuldades. Só consegui escalar o time que considero ideal contra o Santos e também diante do Cruzeiro, só que com o Fernandão no lugar do Fernandinho. A minha esperança é ter no início da temporada todos os jogadores à mão.
A base do São Paulo de 2011 então será a que enfrentou o Santos?
Sim. Tenho posições carentes que preciso trazer jogadores. Não gostaria de especificar, mas que venha para reforçar, ser efetivo. Preciso de uns dois ou três no máximo. O resto componho com a base. Preciso de reforços pontuais. Vou ter uma conversa com o diretor amanhã e na terça-feira. Temos de ir atrás porque senão os outros chegam na frente.
O fato de não estar na Libertadores pode atrapalhar nas contratações?
Nosso pensamento é reforçar, independentemente de estar ou não na Libertadores. Pode ser que alguns jogadores até deem preferência para times que estão na Libertadores, mas acredito que o São Paulo, por si só, já atraia jogadores, porque não existe no futebol brasileiro um clube tão organizado.
Sem a Libertadores, a pressão ano que vem será maior ou menor?
Temos grande responsabilidade, não é porque não vamos para a Libertadores que não teremos obrigação de ganhar. A grandeza do São Paulo não permite isso. Eu quero entrar para ganhar sempre. E tudo.
A paciência da torcida será menor?
Tem de cobrar mesmo. Estamos em um grande clube e temos de responder à altura.
Vai priorizar a Copa do Brasil?
Eu vou tratar do mesmo jeito todas as competições, quero ganhar todos os jogos, não sei perder. Não sei viver o outro lado da medalha.
Então foi difícil depois da derrota para o Fluminense domingo?
Passei duas noites sem dormir. Não sei perder, mas, no futebol, nada melhor do que ter um dia após o outro.
Como se sente quando falam que o time entregou o jogo?
Meu pai me ensinou uma coisa: a condução da vida profissional, a lisura. Nunca pensei em escalar outro time que não fosse o melhor. O problema é que tive dificuldade para repetir a formação. Talvez se não tivéssemos isso, estaríamos na briga. Faltou um algo a mais contra o Fluminense e esse é o time que quero para o ano que vem. Vou encontrar essa vibração. Essa é uma característica que temos de acrescentar.
Paulo César Carpegiani, técnico do São Paulo
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