Entretanto, não vislumbra um salto fora de padrões. O grupo que representa as 20 principais equipes do país finaliza modelo para licitar transmissões da competição nacional entre 2012 e 2014, e uma decisão do Conselho Administrativo de Direitos Econômicos (Cade) findou o direito de preferência da emissora carioca na disputa.
Com a decisão do Cade e a ideia do Clube dos 13 de fazer licitação com contrato prévio e envelopes fechados, a expectativa da entidade que representa as equipes é criar concorrência para o próximo contrato. Na última negociação, a despeito de a Record ter propalado intenção de brigar pelos direitos de TV aberta, apenas a Globo fez proposta oficial.
A Globo admite que essa situação deve elevar o valor do contrato – neste ano, a emissora pagou R$ 500 milhões ao C13. Contudo, a emissora não trabalha com uma previsão tão otimista quanto a entidade de times, que já cogitou até uma receita superior a R$ 1 bilhão por temporada – além da concorrência, essa previsão otimista deve-se a um aumento do número de propriedades negociadas.
“Nós achamos que os direitos vão crescer, mas vão crescer como o mercado. Acreditamos que a proporção vai ser a mesma”, apontou Marcelo Campos Pinto, diretor da Globo Esportes.
Segundo o executivo, o crescimento dos valores pagos pela Globo para exibir o Brasileiro superou a inflação do mercado nos últimos anos. Em 1997, a emissora carioca desembolsou US$ 52 milhões para mostrar o torneio. “Os R$ 500 milhões de hoje são quase US$ 350 milhões, o que representa uma evolução muito grande”, apontou.
“O valor do contrato vai crescer porque o mercado cresceu e porque haverá concorrência”, completou Campos Pinto, que evitou comentários sobre a decisão do Cade: “Isso é com o nosso departamento jurídico”.
Com esse posicionamento, o diretor tenta reforçar um importante argumento da Globo nas negociações: o fato de o canal carioca ser parceiro do Clube dos 13 há muitos anos e ter ajudado o mercado a se desenvolver.
“Nós somos parceiros dos clubes no desenvolvimento do futebol brasileiro como produto. Isso é muito importante. Quanto valia uma camisa de um time de futebol do Brasil há dez anos? Quanto vale hoje, com a exposição que os clubes têm?”, questionou o executivo.
Com a decisão do Cade e a ideia do Clube dos 13 de fazer licitação com contrato prévio e envelopes fechados, a expectativa da entidade que representa as equipes é criar concorrência para o próximo contrato. Na última negociação, a despeito de a Record ter propalado intenção de brigar pelos direitos de TV aberta, apenas a Globo fez proposta oficial.
A Globo admite que essa situação deve elevar o valor do contrato – neste ano, a emissora pagou R$ 500 milhões ao C13. Contudo, a emissora não trabalha com uma previsão tão otimista quanto a entidade de times, que já cogitou até uma receita superior a R$ 1 bilhão por temporada – além da concorrência, essa previsão otimista deve-se a um aumento do número de propriedades negociadas.
“Nós achamos que os direitos vão crescer, mas vão crescer como o mercado. Acreditamos que a proporção vai ser a mesma”, apontou Marcelo Campos Pinto, diretor da Globo Esportes.
Segundo o executivo, o crescimento dos valores pagos pela Globo para exibir o Brasileiro superou a inflação do mercado nos últimos anos. Em 1997, a emissora carioca desembolsou US$ 52 milhões para mostrar o torneio. “Os R$ 500 milhões de hoje são quase US$ 350 milhões, o que representa uma evolução muito grande”, apontou.
“O valor do contrato vai crescer porque o mercado cresceu e porque haverá concorrência”, completou Campos Pinto, que evitou comentários sobre a decisão do Cade: “Isso é com o nosso departamento jurídico”.
Com esse posicionamento, o diretor tenta reforçar um importante argumento da Globo nas negociações: o fato de o canal carioca ser parceiro do Clube dos 13 há muitos anos e ter ajudado o mercado a se desenvolver.
“Nós somos parceiros dos clubes no desenvolvimento do futebol brasileiro como produto. Isso é muito importante. Quanto valia uma camisa de um time de futebol do Brasil há dez anos? Quanto vale hoje, com a exposição que os clubes têm?”, questionou o executivo.
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