por Vitor Birner
A história que relatarei neste post aconteceu em 2004, quando o São Paulo não vencia o brasileirão fazia 13 anos, e acabara de voltar a Libertadores após 9 anos ausente.
O então presidente são-paulino, no fim do primeiro mandato, não havia conquistado ainda os títulos importantes. Ele investira na modernização da estrutura, contratara Lugano, todavia não tinha ganho nada relevante.
Márcio Aranha, importante para a reeleição de Marcelo Portugal Gouveia, trocou a situação pela oposição, e aumentou a incerteza da continuidade de MPG.
No final de fevereiro, pouco antes da derrota por 3×0 para a LDU, na primeira fase da Libertadores, em Quito, por 3×0, o presidente chamou Rogério Ceni para renovar o contrato.
O goleiro leu o documento e se assustou. Meio sem jeito, falou: “presidente, acho que tem algo errado ma multa”. E Marcelo Portugal Gouveia respondeu:
“Não, filho. Vou te explicar. Não sei se ganho a próxima eleição. Se o pessoal do Paulo Amaral voltar, é capaz de mandarem você embora, de não renovar seu contrato. Com essa multa fica inviável que alguém te contrate e que eles te mandem embora”
Rogério ficou emocionado. Assinou o contrato chorando.
A rescisão contratual, estipulada em dólares norte-americanos, se convertida em reais, era de cerca de R$ 100 milhões.
Ano seguinte, em 2005, o resultado do trabalho de Marcelo Portugal Gouveia apareceu. Lembro que até a data da renovação, Rogério Ceni só tinha participado de uma grande conquista, na reserva de Zetti, em 1993, no bicampeonato mundial, contra o Milan. No mais, conquistara os estaduais de 1998 e 2000, o fraco super-paulistão em 2002, além do Torneio Rio-São Paulo em 2001 e da Copa Conmebol em 1994.
Depois do novo acerto, levantou outro estadual, três brasileirões, a libertadores e o mundial.
A história que relatarei neste post aconteceu em 2004, quando o São Paulo não vencia o brasileirão fazia 13 anos, e acabara de voltar a Libertadores após 9 anos ausente.
O então presidente são-paulino, no fim do primeiro mandato, não havia conquistado ainda os títulos importantes. Ele investira na modernização da estrutura, contratara Lugano, todavia não tinha ganho nada relevante.
Márcio Aranha, importante para a reeleição de Marcelo Portugal Gouveia, trocou a situação pela oposição, e aumentou a incerteza da continuidade de MPG.
No final de fevereiro, pouco antes da derrota por 3×0 para a LDU, na primeira fase da Libertadores, em Quito, por 3×0, o presidente chamou Rogério Ceni para renovar o contrato.
O goleiro leu o documento e se assustou. Meio sem jeito, falou: “presidente, acho que tem algo errado ma multa”. E Marcelo Portugal Gouveia respondeu:
“Não, filho. Vou te explicar. Não sei se ganho a próxima eleição. Se o pessoal do Paulo Amaral voltar, é capaz de mandarem você embora, de não renovar seu contrato. Com essa multa fica inviável que alguém te contrate e que eles te mandem embora”
Rogério ficou emocionado. Assinou o contrato chorando.
A rescisão contratual, estipulada em dólares norte-americanos, se convertida em reais, era de cerca de R$ 100 milhões.
Ano seguinte, em 2005, o resultado do trabalho de Marcelo Portugal Gouveia apareceu. Lembro que até a data da renovação, Rogério Ceni só tinha participado de uma grande conquista, na reserva de Zetti, em 1993, no bicampeonato mundial, contra o Milan. No mais, conquistara os estaduais de 1998 e 2000, o fraco super-paulistão em 2002, além do Torneio Rio-São Paulo em 2001 e da Copa Conmebol em 1994.
Depois do novo acerto, levantou outro estadual, três brasileirões, a libertadores e o mundial.
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