Muitas pessoas tiveram enorme importância na trajetória de sucesso de Rogério Ceni no São Paulo, que começou no dia 7 de setembro de 1990 e nesta terça-feira completa 20 anos. Mas uma em especial é a grande responsável para que tudo isso acontecesse. E atende pelo nome de Jose Acraz.
Jose Acraz mostra com carinho os recortes com as fotos do capitão são-pauloino e um quadro com
autógrafo de todos os jogadores do elenco do time do Morumbi (Foto: Marcelo Prado/GLOBOESPORTE.COM)
Conselheiro do clube, hoje com 82 anos, ele se emociona a cada vez que fala do camisa 1 são-paulino. Para ser ter uma ideia, no dia em que São Paulo e Internacional se enfrentaram no estádio do Morumbi pela semifinal da Taça Libertadores da América, ele esteve no restaurante do estádio com um grupo de amigos. O local, lotado, com mais de 200 pessoas. Eis que alguém levanta da mesa e, apontando para Acraz, diz.
- Atenção todos. Esse foi o cara que trouxe Rogério Ceni para o São Paulo.
O que se viu depois foram enormes manifestações de carinho e agradecimento. E Acraz pensou que o coração não fosse resistir.
- Chorei, não tinha como. Hoje, quando você vê tudo o que o Rogério representa para o São Paulo, eu fico com uma ponta de satisfação, afinal fui eu quem abriu o caminho para que tudo isso acontecesse – disse.
Acraz e Rogério Ceni comemoram o título do
Campeonato Paulista de 1998
(Foto: Site oficial do SPFC / www.saopaulofc.net)
Tudo aconteceu em 1990. Acraz era diretor adjunto de futebol e, como todo dirigente, recebia inúmeras indicações de jogadores para serem testados. Foi quando um amigo de Sinop ligou e disse que tinha um goleiro fora de série esperando uma oportunidade. Falei para trazer. No treino, com apenas dois minutos, o Gilberto (treinador dos juniores) olhou para mim e falou: pode contratar.
- Na sequência, procurei o pai dele e disse que ele seria atleta do São Paulo se ele conseguisse voltar com o atestado liberatório. Como na época o Rogério trabalhava no Banco do Brasil, disse para avisar que ele havia sido transferido para trabalhar em São Paulo no banco e não para ser jogador de futebol. Deu tudo certo,ele assinou e foi morar no alojamento do estádio do Morumbi – ressaltou.
Situação resolvida, Acraz então pegou uma semana de folga e seguiu para o Mato Grosso para pescar com amigos. Foi quando o pai de Rogério, Seu Eurydes, ligou e disse que o filho não iria permanecer e que estava de saída para fazer um teste no Corinthians.
- Foi uma questão política. O técnico da equipe na época, o Toninho, não gostava de mim e como o Rogério foi uma indicação minha, ele colocou o rapaz na geladeira. Falei para o pai ter um dia de paciência que iria resolver a situação. Liguei para o Fernando Casal Del Rey (presidente na época), expliquei o que havia acontecido e o Toninho foi demitido. Chegou o Silva e o Rogério finalmente pode traçar seu caminho de glórias e títulos - afirmou o dirigente.
Rogerio Ceni nunca escondeu o carinho que sente
pelo conselheiro são-paulino
(Foto: Site oficial do SPFC / www.saopaulofc.net
Rogério Ceni não economiza nos agradecimentos ao falar de Acraz.
- Tudo que conquistei devo a ele. Estava definido a vir para fazer um teste no Bragantino e no Santos. Mas, quando ele ligou para o meu pai e disse que havia conseguido um teste no São Paulo, esqueci tudo e vim sem pensar. Sempre que o encontro faço questão de agradecê-lo. Ele é uma pessoa muito especial – afirmou o camisa 1 do time do Morumbi.
Acraz promete ir ao CT da Barra Funda nesta terça-feira para dar um abraço pessoalmente no goleiro e recordista Rogério Ceni.
- Faço questão porque ele é um mito, uma pessoa fora de série - concluiu.
Jose Acraz mostra com carinho os recortes com as fotos do capitão são-pauloino e um quadro com
autógrafo de todos os jogadores do elenco do time do Morumbi (Foto: Marcelo Prado/GLOBOESPORTE.COM)
Conselheiro do clube, hoje com 82 anos, ele se emociona a cada vez que fala do camisa 1 são-paulino. Para ser ter uma ideia, no dia em que São Paulo e Internacional se enfrentaram no estádio do Morumbi pela semifinal da Taça Libertadores da América, ele esteve no restaurante do estádio com um grupo de amigos. O local, lotado, com mais de 200 pessoas. Eis que alguém levanta da mesa e, apontando para Acraz, diz.
- Atenção todos. Esse foi o cara que trouxe Rogério Ceni para o São Paulo.
O que se viu depois foram enormes manifestações de carinho e agradecimento. E Acraz pensou que o coração não fosse resistir.
- Chorei, não tinha como. Hoje, quando você vê tudo o que o Rogério representa para o São Paulo, eu fico com uma ponta de satisfação, afinal fui eu quem abriu o caminho para que tudo isso acontecesse – disse.
Acraz e Rogério Ceni comemoram o título do
Campeonato Paulista de 1998
(Foto: Site oficial do SPFC / www.saopaulofc.net)
Tudo aconteceu em 1990. Acraz era diretor adjunto de futebol e, como todo dirigente, recebia inúmeras indicações de jogadores para serem testados. Foi quando um amigo de Sinop ligou e disse que tinha um goleiro fora de série esperando uma oportunidade. Falei para trazer. No treino, com apenas dois minutos, o Gilberto (treinador dos juniores) olhou para mim e falou: pode contratar.
- Na sequência, procurei o pai dele e disse que ele seria atleta do São Paulo se ele conseguisse voltar com o atestado liberatório. Como na época o Rogério trabalhava no Banco do Brasil, disse para avisar que ele havia sido transferido para trabalhar em São Paulo no banco e não para ser jogador de futebol. Deu tudo certo,ele assinou e foi morar no alojamento do estádio do Morumbi – ressaltou.
Situação resolvida, Acraz então pegou uma semana de folga e seguiu para o Mato Grosso para pescar com amigos. Foi quando o pai de Rogério, Seu Eurydes, ligou e disse que o filho não iria permanecer e que estava de saída para fazer um teste no Corinthians.
- Foi uma questão política. O técnico da equipe na época, o Toninho, não gostava de mim e como o Rogério foi uma indicação minha, ele colocou o rapaz na geladeira. Falei para o pai ter um dia de paciência que iria resolver a situação. Liguei para o Fernando Casal Del Rey (presidente na época), expliquei o que havia acontecido e o Toninho foi demitido. Chegou o Silva e o Rogério finalmente pode traçar seu caminho de glórias e títulos - afirmou o dirigente.
Rogerio Ceni nunca escondeu o carinho que sente
pelo conselheiro são-paulino
(Foto: Site oficial do SPFC / www.saopaulofc.net
Rogério Ceni não economiza nos agradecimentos ao falar de Acraz.
- Tudo que conquistei devo a ele. Estava definido a vir para fazer um teste no Bragantino e no Santos. Mas, quando ele ligou para o meu pai e disse que havia conseguido um teste no São Paulo, esqueci tudo e vim sem pensar. Sempre que o encontro faço questão de agradecê-lo. Ele é uma pessoa muito especial – afirmou o camisa 1 do time do Morumbi.
Acraz promete ir ao CT da Barra Funda nesta terça-feira para dar um abraço pessoalmente no goleiro e recordista Rogério Ceni.
- Faço questão porque ele é um mito, uma pessoa fora de série - concluiu.
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