O São Paulo conseguiu suas primeiras vitórias seguidas sob o comando de Sérgio Baresi, mas o capitão do time tem muito mais o que comemorar. Rogério Ceni completa hoje 20 anos de clube. No dia 7 de setembro de 1990, recém-chegado de Sinop, no Mato Grosso, passou em teste mesmo tendo tomado um gol de Leonardo e assinou o primeiro contrato com a equipe pela qual viria a se tornar ídolo, com títulos brasileiros, da Taça Libertadores e do Mundial de Clubes.
Andre Lessa/AE
"Depois de tantas conquistas, posso dizer que o maior feito da minha carreira é poder estar aqui após 20 anos. O São Paulo é tão importante para mim quanto a minha família", disse o goleiro, emocionado. "Não consigo me ver jogando futebol em outro clube que não seja o São Paulo. Acho que vou sentir isso até o fim da minha carreira (tem contrato com o clube do Morumbi até dezembro de 2012)."
Foi homenageado com uma placa. "Mais do que tudo, Rogério Ceni soube amar. Amar tanto o São Paulo Futebol Clube a ponto de ser reconhecido pelos milhões de torcedores como sendo um deles dentro do campo", escreveu em carta o presidente Juvenal Juvêncio, que não pôde comparecer à solenidade por estar viajando. "Dessa gente sofrida, que vem de longe e dedica ao clube horas do seu lazer e o sacrifício dos abnegados, Rogério Ceni recebe o carinho que somente dispensariam àqueles nos quais reconhecessem a coincidência do igual amor."
Rogério só esteve perto de sair do clube por duas vezes na carreira. Na primeira, em 1996, o São Paulo não aceitou proposta do Goiás por considerar que logo o goleiro teria sua chance como titular. Depois, em 2002, o então presidente Paulo Amaral o afastou porque o goleiro teria uma proposta do Arsenal e estaria fazendo pressão para sair. "Naquela vez, o presidente não tratou o caso da melhor forma, mas não ficou mágoa. Ele vale para mim o mesmo que vale para o clube pelos dois anos que passou pela presidência", explicou.
O goleiro virou capitão, passou a bater cada vez mais faltas, pênaltis, e se consagrou também como o maior goleiro-artilheiro do futebol mundial. Já marcou 90 gols em 924 jogos pelo clube.
A idolatria em torno de Rogério no São Paulo é tanta que ninguém ficará surpreso se, no futuro, após a aposentadoria, ele chegar a ser o presidente do clube. "Não imaginava que ficaria 20 anos no clube, assim como não penso em ser presidente. Não é o meu caminho natural. Bons jogadores não se tornam necessariamente bons presidentes", lembrou o goleiro. "É um cargo, não uma profissão. Acho que há pessoas mais capacitadas para isso. Mas pretendo continuar ajudando o São Paulo."
ISSO É ROGÉRIO CENI
Nome: Rogério Ceni
Nascimento: 22 de janeiro de 1973
Local: Pato Branco (PR)
Idade: 37 anos
Altura: 1,88m
Peso: 85 kg
Clubes: Sinop (MT) e São Paulo
Jogos pelo São Paulo: 924 (687 como capitão)
Vitórias: 489
Empates: 213
Derrotas: 222
Aproveitamento: 60,6%
Gols: 90
Títulos pelo São Paulo: 23
Jogos pela seleção brasileira: 17
Principais conquistas:
Mundial de Clubes (1993 e 2005)
Taça Libertadores da América (1993 e 2005)
Copa do Mundo (2002)
Campeonato Brasileiro (2006, 2007 e 2008)
Campeonato Paulista (1998, 2000 e 2005)
Vipcomm
Andre Lessa/AE
"Depois de tantas conquistas, posso dizer que o maior feito da minha carreira é poder estar aqui após 20 anos. O São Paulo é tão importante para mim quanto a minha família", disse o goleiro, emocionado. "Não consigo me ver jogando futebol em outro clube que não seja o São Paulo. Acho que vou sentir isso até o fim da minha carreira (tem contrato com o clube do Morumbi até dezembro de 2012)."
Foi homenageado com uma placa. "Mais do que tudo, Rogério Ceni soube amar. Amar tanto o São Paulo Futebol Clube a ponto de ser reconhecido pelos milhões de torcedores como sendo um deles dentro do campo", escreveu em carta o presidente Juvenal Juvêncio, que não pôde comparecer à solenidade por estar viajando. "Dessa gente sofrida, que vem de longe e dedica ao clube horas do seu lazer e o sacrifício dos abnegados, Rogério Ceni recebe o carinho que somente dispensariam àqueles nos quais reconhecessem a coincidência do igual amor."
Rogério só esteve perto de sair do clube por duas vezes na carreira. Na primeira, em 1996, o São Paulo não aceitou proposta do Goiás por considerar que logo o goleiro teria sua chance como titular. Depois, em 2002, o então presidente Paulo Amaral o afastou porque o goleiro teria uma proposta do Arsenal e estaria fazendo pressão para sair. "Naquela vez, o presidente não tratou o caso da melhor forma, mas não ficou mágoa. Ele vale para mim o mesmo que vale para o clube pelos dois anos que passou pela presidência", explicou.
O goleiro virou capitão, passou a bater cada vez mais faltas, pênaltis, e se consagrou também como o maior goleiro-artilheiro do futebol mundial. Já marcou 90 gols em 924 jogos pelo clube.
A idolatria em torno de Rogério no São Paulo é tanta que ninguém ficará surpreso se, no futuro, após a aposentadoria, ele chegar a ser o presidente do clube. "Não imaginava que ficaria 20 anos no clube, assim como não penso em ser presidente. Não é o meu caminho natural. Bons jogadores não se tornam necessariamente bons presidentes", lembrou o goleiro. "É um cargo, não uma profissão. Acho que há pessoas mais capacitadas para isso. Mas pretendo continuar ajudando o São Paulo."
ISSO É ROGÉRIO CENI
Nome: Rogério Ceni
Nascimento: 22 de janeiro de 1973
Local: Pato Branco (PR)
Idade: 37 anos
Altura: 1,88m
Peso: 85 kg
Clubes: Sinop (MT) e São Paulo
Jogos pelo São Paulo: 924 (687 como capitão)
Vitórias: 489
Empates: 213
Derrotas: 222
Aproveitamento: 60,6%
Gols: 90
Títulos pelo São Paulo: 23
Jogos pela seleção brasileira: 17
Principais conquistas:
Mundial de Clubes (1993 e 2005)
Taça Libertadores da América (1993 e 2005)
Copa do Mundo (2002)
Campeonato Brasileiro (2006, 2007 e 2008)
Campeonato Paulista (1998, 2000 e 2005)
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