Rogério é o recordista de jogos com a camisa do São Paulo - 922 no total. Já ganhou duas Libertadores, dois Mundiais e três Brasileiros. Marcou 90 gols na carreira. Aos 37 anos, o camisa 1 mostra a cada dia sua dedicação e amor pelo Tricolor. Na atual temporada, Ceni coleciona partidas onde foi muito fundamental para a sua equipe.
A começar pelo último domingo. Diante do Fluminense, no Maracanã, o camisa 1 marcou um gol de falta e defendeu um pênalti do atacante Washington, quando o jogo estava empatado em 2 a 2. O tento marcado (foto) foi o 90 na carreira, sendo o quinto em 2010. Depois da partida, Ceni falou sobre a cobrança. Seu último gol de falta havia sido diante do Once Caldas, em fevereiro.
"Não preciso de confiança para bater faltas, preciso estar confiante jogando no gol. As faltas eu treino todos os dias", explicou o capitão, que já ostenta 51 gols de falta na carreira.
Seu primeiro gol no ano foi logo na terceira partida da equipe na temporada. Diante do Rio Claro, no Morumbi, ele fez um de pênalti e fechou a vitória por 3 a 0. Ainda pelo Campeonato Paulista, foi dele o gol que garantiu a vitória sobre o Ituano por 1 a 0, fora de casa. Na sequência, ele não marcou, mas deixou sua marca.
Em Campinas, quando o São Paulo vencia por 1 a 0 a Ponte Preta, Rogério não permitiu que o rival empatasse o jogo. O são-paulino defendeu cobrança de pênalti de Fabiano Gadelha. No fim, o Tricolor venceria por 2 a 0 e o goleiro mais uma vez sairia de campo exaltado pelos torcedores.
Pela Libertadores, sua competição predileta, mais de Rogério Ceni. Diante do Monterrey, no México, e Cruzeiro, no Mineirão, o goleiro se transformou em um verdadeira paredão. Defendeu diversas bolas difíceis e garantiu o Tricolor como uma das melhores defesas da competição continental.
Mas o grande momento aconteceu nas oitavas de final diante do Universitário-PER. Após dois empates sem gols, a decisão foi para as cobranças de pênaltis. Apesar de errar a sua, o camisa 1 se redimiu e defendeu duas, se tornando o grande herói da classificação tricolor.
Nesta trajetória de 2010 seria até injusto um clássico ficar fora desta lista. Mas não ficou. Rogério Ceni foi decisivo diante do Palmeiras, também pelo Brasileiro. No Morumbi, o São Paulo já comemorava a vitória por 1 a 0, quando Marcelo Aparecido de Souza marcou um pênalti aos 43 minutos do segundo tempo. Na batida, Ewerthon parou na defesa de Ceni. Ainda pelo Nacional, ele fechou o gol na vitória sobre o Internacional por 2 a 0, no Beira-Rio.
Um dos maiores ídolos da história do clube, o goleiro sabe que o momento não é o ideal para comemorar marcar individuais, apesar de enaltecê-las. Acostumado a vencer e conquistar títulos, Rogério Ceni quer tirar o São Paulo desta situação o mais rápido possível. A torcida certamente estará ao lado do capitão.
Crédito obrigatório: Rubens Chiri/www.saopaulofc.net
Diante do Rio Claro, de pênalti, Rogério comemora seu primeiro gol em 2010
Diante do Once Caldas, na Colômbia, Rogério Ceni comemora seu primeiro gol de falta na temporada
Paredão no México. Diante do Monterrey, pela Libertadores, Rogério teve atuação fundamental no empate sem gols
Na decisão por pênaltis contra o Universitário, Rogério Ceni defendeu duas cobranças e classificou o São Paulo
Sangue frio. Aos 43 minutos do segundo tempo, ele defende pênalti e garante vitória por 1 a 0 sobre o Palmeiras
Em um dos principais estádios do Brasil, Ceni faz um gol de falta e defende um pênalti. Tudo no mesmo jogo
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