Você lembra de Nelson Alejandro Saavedra Sanchez? O torcedor do São Paulo mais fanático pode até lembrar, mas o torcedor comum, não. O chileno foi contratado ano passado, não jogou nenhuma vez pelo time, e mesmo assim na última sexta-feira teve seu contrato renovado até o fim do ano. O difícil é encontrar uma explicação para isso. A única motivação aparente para o presidente Juvenal Juvêncio mantê-lo sob contrato é Juan Figer, influente empresário que trouxe Saavedra para o Morumbi.
Ao aceitar ficar com o chileno, Juvenal consegue prioridade na contratação de jogadores que também têm suas carreiras administradas por Figer - Alex Silva, por exemplo, é um deles. Figer foi o responsável por costurar o acordo de empréstimo do zagueiro por um ano com o Hamburgo. A situação se repetiu também com Cléber Santana. O próprio volante revelou que tinha tudo certo para defender o Internacional, mas Figer retribuiu o favor e colocou o seu jogador, antigo sonho de Juvenal, no São Paulo.
O contrapeso é Saavedra. O chileno treina cinco vezes por semana com outros jogadores encostados em Cotia, no CT utilizado pela base, mas não será aproveitado no profissional nem emprestado para outro clube, segundo o diretor de futebol João Paulo de Jesus Lopes. "Ele fica sob contrato até o fim do ano e depois seguirá o seu caminho", afirmou João Paulo, dizendo que Saavedra era um assunto do departamento de base do clube. "É um assunto que não está sob minha égide."
Em Cotia, porém, o chileno é tratado como assunto do futebol profissional. "Ele apenas treina aqui", comentou um funcionário. "A questão administrativa, como o pagamento do salário, é resolvida pelo Morumbi."
FUNCIONÁRIO PADRÃO
Saavedra não reclama. Segundo os funcionários do CT, o chileno, que está morando em um hotel em Cotia, nunca falta aos treinos. Uma vez ou outra pede uma autorização para viajar ao Chile, mas só para uma folga de no máximo quatro dias. "Nunca o vi reclamar de nada. Vem aqui, trabalha duro sob supervisão do Vizolli, não questionado e recebe o seu salário (R$ 10 mil) no final do mês", comentou um funcionário.
A contratação de Saavedra foi estranha desde o começo. Contratado como lateral-direito, ele logo avisou que era zagueiro. Com baixo nível técnico nos treinos e com problemas particulares que o afastaram por algum tempo, foi deixado de lado por Ricardo Gomes. Ele foi relacionado só uma vez, mas foi cortado do banco contra o Santo André, pelo Brasileiro de 2009. Este ano ele foi emprestado ao Atlético Goianiense, mas não fez nenhum jogo até ser devolvido ao São Paulo e ser encostado em Cotia. E deve ir embora sem entrar em campo. (AE)
Ao aceitar ficar com o chileno, Juvenal consegue prioridade na contratação de jogadores que também têm suas carreiras administradas por Figer - Alex Silva, por exemplo, é um deles. Figer foi o responsável por costurar o acordo de empréstimo do zagueiro por um ano com o Hamburgo. A situação se repetiu também com Cléber Santana. O próprio volante revelou que tinha tudo certo para defender o Internacional, mas Figer retribuiu o favor e colocou o seu jogador, antigo sonho de Juvenal, no São Paulo.
O contrapeso é Saavedra. O chileno treina cinco vezes por semana com outros jogadores encostados em Cotia, no CT utilizado pela base, mas não será aproveitado no profissional nem emprestado para outro clube, segundo o diretor de futebol João Paulo de Jesus Lopes. "Ele fica sob contrato até o fim do ano e depois seguirá o seu caminho", afirmou João Paulo, dizendo que Saavedra era um assunto do departamento de base do clube. "É um assunto que não está sob minha égide."
Em Cotia, porém, o chileno é tratado como assunto do futebol profissional. "Ele apenas treina aqui", comentou um funcionário. "A questão administrativa, como o pagamento do salário, é resolvida pelo Morumbi."
FUNCIONÁRIO PADRÃO
Saavedra não reclama. Segundo os funcionários do CT, o chileno, que está morando em um hotel em Cotia, nunca falta aos treinos. Uma vez ou outra pede uma autorização para viajar ao Chile, mas só para uma folga de no máximo quatro dias. "Nunca o vi reclamar de nada. Vem aqui, trabalha duro sob supervisão do Vizolli, não questionado e recebe o seu salário (R$ 10 mil) no final do mês", comentou um funcionário.
A contratação de Saavedra foi estranha desde o começo. Contratado como lateral-direito, ele logo avisou que era zagueiro. Com baixo nível técnico nos treinos e com problemas particulares que o afastaram por algum tempo, foi deixado de lado por Ricardo Gomes. Ele foi relacionado só uma vez, mas foi cortado do banco contra o Santo André, pelo Brasileiro de 2009. Este ano ele foi emprestado ao Atlético Goianiense, mas não fez nenhum jogo até ser devolvido ao São Paulo e ser encostado em Cotia. E deve ir embora sem entrar em campo. (AE)
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