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Baresi chega com tendência ofensiva

Treinador da base tricolor diz que convite foi uma ótima surpresa, cita exemplos de técnicos que cresceram e aprendeu muito com Vadão


Crédito: Wagner Carmo/VIPCOMM


Na última segunda-feira, Sérgio Baresi estava em Cotia, sede da base do São Paulo, treinando a equipe sub-20. Nesta terça, já foi apresentado como técnico interino da equipe principal, com o objetivo de fazer o time ter bons resultados até que a diretoria acerte com um nome de grande porte. Diante de uma legião de câmeras e repórteres, o novo comandante confessou que nem pensou em recusar o convite, falou sobre exemplos de técnicos que cresceram, citou Vadão como influência no seu modo de armar o time e assegurou que tem carta branca para mexer nas peças. Confira os principais trechos da entrevista de Baresi.

Pego de surpresa

"Sim, para mim é uma oportunidade de trabalho e projeção. Nem pensei se tinha escolha ou não. Estava dando treino ontem (segunda) em Cotia, me chamaram e vim conversar com o presidente, que oficializou a minha nova função. A direção deixou bem claro que sou o técnico interino, com resultados bons ou ruins, e encaro dessa forma. Disse aos atletas que passando daquele portão do CT vou dar meu máximo e espero o mesmo deles. Foi uma ótima surpresa".

Muricy e Andrade como exemplos de técnicos que cresceram

"Agora é pensar exclusivamente no trabalho. O São Paulo sempre formou profissionais. O Muricy é um exemplo de técnico que cresceu, e o próprio Andrade, no Flamengo, é outro. Eu me espelho nesses grandes profissionais para ter confiança nesse início de processo. Eu ser interino está no subconsciente de todos, mas vou trabalhar como um técnico de uma grande equipe e já coloquei isso para o grupo. Não estou trabalhando para ser efetivado, e sim para dar melhor pelo São Paulo. Se chegar outro treinador volto para a base, sem problemas".

Influência de Vadão e time ofensivo

"O Vadão foi um técnico que me marcou pelo sistema tático adotado quando eu era atleta. Gostava muito da transição entre ataque e defesa que ele fazia há 10, 15 anos atrás. Absorvi isso. A princípio não há ainda um sistema tático definido, vou trabalhar essa semana nisso, mas historicamente o São Paulo sempre foi agressivo, buscou o gol a todo o momento e em cima do aspecto profissional vamos tentar armar o time da mesma forma".

Carta branca para mexer no time

"O presidente deixou claro que o comando técnico está nas minhas mãos. Isso foi abordado também na minha conversa com os jogadores. Deixei claro que vão jogar os melhores dentro da minha filosofia de trabalho".

Efetivação de mais atletas da base a partir de agora

"A questão é simples e complexa ao mesmo tempo. Simples se você achar que o atleta tem condições de jogar e complexa se olhar o lado psicológico. Temos jogadores muito jovens, é preciso calma. A integração da base já estava sendo feita com o Ricardo Gomes, ele já tinha pedido peças, e vamos fazer tudo no momento certo, sempre com cautela".

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