Se fosse há alguns anos, o São Paulo estaria anunciando a contratação de Franco Baresi, o original.
A diretoria sãopaulina sempre gostou de ser diferente.
Isso valia também para as grandes contratações.
Agora o clube anuncia a “efetivação interina”, se é que isso existe, do treinador da base Sérgio que tem o apelido de Baresi.
O apelido ganhou na época em que jogava como zagueiro do São Paulo onde nunca se firmou como jogador de primeira linha.
Diziam que era parecido com Baresi, o verdadeiro, o italiano Franco, um craque da zaga e um dos melhores da história na posição.
Isso não quer dizer que não seja um bom treinador. Muito pelo contrário.
O futebol está cheio de bons treinadores que chutaram muito mal uma bola.
Historicamente o grande craque nunca é um grande treinador. Há exceções, mas são apenas exceções mesmo.
Na grande maioria, os bons técnicos são zagueiros e goleiros.
Homens que passam a carreira toda vendo o jogo lá de trás com a incumbência de orientar os companheiros e posicionar o time.
Parece que levam essa missão também para a função de treinador.
Nada contra a “interina efetivação” de Sérgio Baresi que merece ter todas as chances para se firmar na carreira, mas serve também para mostrar como o São Paulo de hoje está pensando como clube pequeno.
Está difícil a diretoria jogar alto. Em outros tempos o clube já teria trazido um técnico de ponta daqui ou mesmo do exterior até para chocar a concorrência.
Agora se dá por vencido e avisa que Baresi será o treinador até encontrar alguém para o seu lugar.
Faltam nomes na praça. A justificativa é que todos os bons treinadores estão empregados.
Como se isso fosse obstáculo para o São Paulo ou para qualquer outro clube grande quando quer contratar um treinador.
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