Atacantes foram os responsáveis pela vitória sobre o Ceará. Agora é a Libertadores! (Crédito: Montagem de Marianna Esteves sobre fotos de Ari Ferreira)
Não será por falta de experiência e conhecimento da Copa Libertadores que o São Paulo deixará de eliminar o Internacional e se classificar para a decisão da competição.
É só olhar para o campo de ataque. Lá estarão Fernandão e Ricardo Oliveira. Juntos, os jogadores já fizeram 16 gols no torneio sul-americano, mas só um pelo São Paulo.
Na semifinal de 2006, Oliveira marcou na vitória por 3 a 0 sobre o Chivas (MEX), no Morumbi. Juntos pela primeira vez desde o início da partida, os atacantes terão a última chance de usar toda vivência na Libertadores a favor da equipe.
Desde o fim do ano passado, o planejamento de diretoria e comissão técnica vida o tetracampeonato da América. Os dois atacantes são os principais exemplos. Fernandão era o alvo já no início da temporada, mas com a insistência do Goiás em segurá-lo, desembarcou no Morumbi somente às vésperas das quartas de final. Estreou e foi decisivo para que o time desse o troco no Cruzeiro, algoz de 2009.
Ricardo Oliveira era a “carta no colete” citada pela diretoria quando Fifa e CBF autorizaram a antecipação da janela de transferências. Assim como havia feito na fase anterior, a diretoria agilizou sua documentação e o deixou em condições de pegar o Inter na semifinal.
Depois de anos tendo a defesa como ponto mais forte, o Tricolor volta a apostar em seus atacantes.
Em 2003, Ricardo Oliveira perdeu quatro quatro jogos do mata-mata em razão de séria contusão. Mesmo assim, foi artilheiro daquela Libertadores com nove gols.
O ex-santista só não conquistou o título. Ao contrário de Fernandão. Em 2006, o ex-colorado ergueu a taça e ainda comemorou o posto de goleador do torneio: cinco gols.
A dupla conhece o caminho e, agora, quer trilhá-lo pelo Tricolor.
– Não sou salvador da pátria, mas em certos momentos, atletas com habilidade e histórico vencedor podem vencer – admite Ricardo Oliveira, elogiado pelo parceiro.
– Ele é fora de série, teve lesões que o atrapalharam quando seria o grande jogador da Seleção. A cada dia vou tentar me entrosar mais, posso tirar muito proveito em jogar ao lado dele – frisou Fernandão.
A dupla já fala a mesma língua.
Bate-Bola com Ricardo Oliveira - Em entrevista coletiva
LANCENET!: Ricardo, é possível atuar 90 minutos na quinta-feira?
Ricardo Oliveira: É difícil fazer prognóstico. No Beira-Rio, não esperava render o que acho que rendi em termos de movimentação e dividir bola. Fiquei surpreso. Não foi aquelas coisas, mas a movimentação foi ótima.
LANCENET!: No sábado você jogou mais tempo do que estava previsto?
Ricardo Oliveira: A intenção era jogar 45 minutos, mas não senti dores e o Ricardo me deixou jogar. A vontade de ajudar é tão grande que se tiver de jogar os 90 minutos, supero até o cansaço.
LANCENET!: Se o São Paulo sofrer um gol, terá de fazer três. A equipe está preparada para isso?
Ricardo Oliveira: Nunca vou usar a palavra “impossível”. Pelas características dos jogadores, temos condições de fazer três. Futebol falado é fácil, ele se decide dentro de campo. Vamos defender essa camisa com dignidade.
Bate-Bola com Fernandão - Em entrevista coletiva
LANCENET!: O São Paulo pode ser mais forte do que o Internacional?
Fernandão: É questão de aproveitar que jogamos em casa. No primeiro jogo, ficamos muito abaixo do que podemos produzir. Parto do princípio do Rogério, se eu não acreditar que posso vencer, nem vou na quinta-feira. Eu acredito no meu time.
LANCENET!: O São Paulo não sofreu gols em casa pela Libertadores. Isso anima o grupo para a partida?
Fernandão: Temos um goleiro fora do normal, uma zaga extraordinária e um meio de campo que dá consistência. Tenho total confiança no sistema defensivo, se tiver de deixar na marcação individual, são jogadores de força, experientes.
LANCENET!: O que o São Paulo tem de fazer para se classificar?
Fernandão: Ser mais agressivo na marcação e com a bola, ter posse de bola. Somos fortes para vencer, mas temos de fazer mais do que o suficiente. É com esse espírito que vamos entrar.
Com a palavra, Ricardo Gomes
Experiência supera falta de entrosamento
Tenho pouco cuidado com o Fernandão, o Ricardo, o Rogério... Falo com eles e a resposta é muito mais fácil pela experiência, a vivência no futebol. Não posso fazer isso com o Casemiro, tenho de analisar para ele. Eu ia tirar o Ricardo contra o Ceará, mas ele disse que aguentava mais um pouco, posso confiar pela experiência dele. Temos esse relacionamento, assim como com o Fernando. Ele fez dois treinos e estreou contra o Cruzeiro. O Ricardo fez um treino e meio com a gente e já entrou, pelo histórico dele no clube, o conhecimento, além dessa história de terem o tirado da final, não é?
A gente joga com tudo isso.
Esse entrosamento entre os dois atacantes não é tão perfeito hoje, mas isso fica menos importante pela experiência que têm o Fernandão e o Ricardo Oliveira.
Não será por falta de experiência e conhecimento da Copa Libertadores que o São Paulo deixará de eliminar o Internacional e se classificar para a decisão da competição.
É só olhar para o campo de ataque. Lá estarão Fernandão e Ricardo Oliveira. Juntos, os jogadores já fizeram 16 gols no torneio sul-americano, mas só um pelo São Paulo.
Na semifinal de 2006, Oliveira marcou na vitória por 3 a 0 sobre o Chivas (MEX), no Morumbi. Juntos pela primeira vez desde o início da partida, os atacantes terão a última chance de usar toda vivência na Libertadores a favor da equipe.
Desde o fim do ano passado, o planejamento de diretoria e comissão técnica vida o tetracampeonato da América. Os dois atacantes são os principais exemplos. Fernandão era o alvo já no início da temporada, mas com a insistência do Goiás em segurá-lo, desembarcou no Morumbi somente às vésperas das quartas de final. Estreou e foi decisivo para que o time desse o troco no Cruzeiro, algoz de 2009.
Ricardo Oliveira era a “carta no colete” citada pela diretoria quando Fifa e CBF autorizaram a antecipação da janela de transferências. Assim como havia feito na fase anterior, a diretoria agilizou sua documentação e o deixou em condições de pegar o Inter na semifinal.
Depois de anos tendo a defesa como ponto mais forte, o Tricolor volta a apostar em seus atacantes.
Em 2003, Ricardo Oliveira perdeu quatro quatro jogos do mata-mata em razão de séria contusão. Mesmo assim, foi artilheiro daquela Libertadores com nove gols.
O ex-santista só não conquistou o título. Ao contrário de Fernandão. Em 2006, o ex-colorado ergueu a taça e ainda comemorou o posto de goleador do torneio: cinco gols.
A dupla conhece o caminho e, agora, quer trilhá-lo pelo Tricolor.
– Não sou salvador da pátria, mas em certos momentos, atletas com habilidade e histórico vencedor podem vencer – admite Ricardo Oliveira, elogiado pelo parceiro.
– Ele é fora de série, teve lesões que o atrapalharam quando seria o grande jogador da Seleção. A cada dia vou tentar me entrosar mais, posso tirar muito proveito em jogar ao lado dele – frisou Fernandão.
A dupla já fala a mesma língua.
Bate-Bola com Ricardo Oliveira - Em entrevista coletiva
LANCENET!: Ricardo, é possível atuar 90 minutos na quinta-feira?
Ricardo Oliveira: É difícil fazer prognóstico. No Beira-Rio, não esperava render o que acho que rendi em termos de movimentação e dividir bola. Fiquei surpreso. Não foi aquelas coisas, mas a movimentação foi ótima.
LANCENET!: No sábado você jogou mais tempo do que estava previsto?
Ricardo Oliveira: A intenção era jogar 45 minutos, mas não senti dores e o Ricardo me deixou jogar. A vontade de ajudar é tão grande que se tiver de jogar os 90 minutos, supero até o cansaço.
LANCENET!: Se o São Paulo sofrer um gol, terá de fazer três. A equipe está preparada para isso?
Ricardo Oliveira: Nunca vou usar a palavra “impossível”. Pelas características dos jogadores, temos condições de fazer três. Futebol falado é fácil, ele se decide dentro de campo. Vamos defender essa camisa com dignidade.
Bate-Bola com Fernandão - Em entrevista coletiva
LANCENET!: O São Paulo pode ser mais forte do que o Internacional?
Fernandão: É questão de aproveitar que jogamos em casa. No primeiro jogo, ficamos muito abaixo do que podemos produzir. Parto do princípio do Rogério, se eu não acreditar que posso vencer, nem vou na quinta-feira. Eu acredito no meu time.
LANCENET!: O São Paulo não sofreu gols em casa pela Libertadores. Isso anima o grupo para a partida?
Fernandão: Temos um goleiro fora do normal, uma zaga extraordinária e um meio de campo que dá consistência. Tenho total confiança no sistema defensivo, se tiver de deixar na marcação individual, são jogadores de força, experientes.
LANCENET!: O que o São Paulo tem de fazer para se classificar?
Fernandão: Ser mais agressivo na marcação e com a bola, ter posse de bola. Somos fortes para vencer, mas temos de fazer mais do que o suficiente. É com esse espírito que vamos entrar.
Com a palavra, Ricardo Gomes
Experiência supera falta de entrosamento
Tenho pouco cuidado com o Fernandão, o Ricardo, o Rogério... Falo com eles e a resposta é muito mais fácil pela experiência, a vivência no futebol. Não posso fazer isso com o Casemiro, tenho de analisar para ele. Eu ia tirar o Ricardo contra o Ceará, mas ele disse que aguentava mais um pouco, posso confiar pela experiência dele. Temos esse relacionamento, assim como com o Fernando. Ele fez dois treinos e estreou contra o Cruzeiro. O Ricardo fez um treino e meio com a gente e já entrou, pelo histórico dele no clube, o conhecimento, além dessa história de terem o tirado da final, não é?
A gente joga com tudo isso.
Esse entrosamento entre os dois atacantes não é tão perfeito hoje, mas isso fica menos importante pela experiência que têm o Fernandão e o Ricardo Oliveira.
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