Nação do Maior do Mundo;
Foi como o Rogério Ceni disse para o energúmeno repórter que perguntou no final da partida se o jogo foi bom: “Claro que o jogo não foi bom. O jogo foi ruim. Não chutamos uma bola para o gol você queria que eu falasse que o jogo foi bom?” Sim, foi uma apresentação muito ruim, fruto da péssima execução da proposta de contra-ataque do time de Ricardo Gomes.
Com o 1×0 conquistado no Sul, o bom time do Inter vem para o Morumbi precisando de apenas um empate ou até mesmo uma derrota simples, desde que faça um gol em São Paulo. Mas, ao lado de sua torcida, perdeu a chance derradeira de matar a peleja. Podia ser mais, dois três de diferença. Numa Libertadores não tomar gol é uma grande vantagem, mas se o tricolor fazer valer o que tem de melhor na competição (sua torcida no Morumbi) nada ainda está perdido. Muito pelo contrário.
Não bastasse a draga ofensiva, a diferença que decretou o resultado veio do banco. Enquanto Ricardo Gomes assistia, Celso Roth (querendo ganhar) colocou Giuliano em campo. Adivinhem quem fez o gol colorado? E mais, adivinhem quem tomou cartão amarelo no tricolor?
Aí nosso técnico começou a se mexer e o time aos poucos começou a jogar. Chute no gol não teve mas houve uma pressão, ainda que mínima. Ricardo Oliveira, Cléber Santana e Fernandinho tentaram alguma coisa, sem o mínimo sucesso. No final, o resultado ficou até de bom tamanho pelo que o tricolor não fez em campo.
Tecnicamente as duas equipes são equilibradas, mas o Inter tem duas coisas que o SPFC não tem: Laterais que jogam pelos lados e um meia criativo, que se movimenta muito em campo: D’Alessandro. Nós perdemos um lateral e arrebentamos com o esquema. E quem se movimenta na equipe é… Richarlyson. Vamos ter que jogar muito para passar.
Repito, a proposta de contra-ataque era boa, a execução é que foi péssima. Jogar fechado sim, mas o time estava tão atrás da linha da bola que não chutou na meta de Renan. Nosso técnico dormiu até tomar o gol e o resultado nos dá boa chance de ir para a final. Mas será preciso jogar muito mais bola que isso. Ao lado da torcida, no aterrorizante Morumbi, eu tenho plena fé. O futebol não tem lógica e a Libertadores é a maior prova disso. Nem sempre o que tem mais posse de bola ganha. Por isso a decisão nos solos sagrados do Morumbi foi importante dentro da nossa boa classificação na primeira fase. Estamos dentro, vivos firmes e fortes. Mas tem que jogar, pô!
O Beira Rio foi um inferno? Aqui vai ser bem pior.
Saudações tricolores!
Melhores do SPFC Ceni (decisivo em pelo menos duas bolas) e a torcida guerreira que foi ao Beira Rio.
Piores do SPFC R. Gomes (o que vimos foi o Banfield, não o SPFC), Jean, Fernandão, Hernanes e Dagol.
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