O São Paulo e a postura covarde do time de Ricardo Gomes
O São Paulo empatou com o Universitário por 0 a 0. Que o resultado fora de casa até pode ter sido bom mas dá ao Universitário a vantagem do empate com gols (outro 0 a 0 leva aos pênaltis).
O São Paulo jogou melhor que o adversário? Sim. Cumpriu sua missão em Lima? Sim. Mas falta mais.
Falta ambição nesse time. O principal erro do São Paulo de Muricy (no primeiro semestre) era esse: contentava-se com pouco quando podia mais. E perdemos duas das quatro Libertadores assim.
Em 2008 jogávamos de igual para igual com o Fluminense, empatávamos a partida em 1 a 1 e havia a forte possibilidade de até vencer. Mas o treinador teve medo. Recuou o time para não sofrer riscos e foi punido com isso. A bola pune.
Em 2009 o time perdia para o Cruzeiro no Mineirão. Na volta do intervalo, voltou melhor e buscando o ataque. Empatou a partida, o que dava vantagem do 0 a 0 no Morumbi. Poderia ir pra cima e conquistar a vitória mas resolveu não correr riscos. Novamente recuou e levou o segundo gol. Se tivesse empatado ou vencido o destino poderia ser outro na segunda partida.
O TIME COVARDE DE RICARDO GOMES
O São Paulo só enfrentou adversários muito inferiores na Libertadores, até agora. Venceu facilmente as 3 partidas em casa. Mas fora de casa deixou a desejar.
Vencia o Once Caldas e novamente quis não correr riscos. Foi punido com a virada.
Contra o Nacional venceu por sorte do acaso: as bolas entraram.
Contra o Monterrey não foi punido mas sofreu riscos desnecessários. Era muito superior ao adversário e mesmo assim se acovardou na defesa, fez cera. O time mexicano mandou uma bola na trave no último minuto.
E ontem, contra o Universitário, a mesma coisa. O time de Ricardo Gomes recuou e jogou acovardado contra um adversário muito inferior. No caso, tão inferior que não conseguia sequer aproveitar-se disso, mesmo com um homem a mais.
O São Paulo poderia ter vencido, e de goleada, se quisesse, se pudesse se expor. Mas o que vemos é um time covarde.
A CONFIANÇA NO MORUMBI
Muricy confiava demais em garantir o resultado no Morumbi. Sempre dizia que em casa era difÃcil alguém vencer o São Paulo. Até perder pra Corinthians e Cruzeiro e ser demitido.
O Morumbi era sua desculpa para jogar covardemente fora de casa nos mata-matas. Quem não se lembra de Estudiantes 1 x 0 São Paulo (2006) ou Nacional-URU 0 x 0 São Paulo (2008)? Mata-mata, primeiro jogo, time covarde, viramos no Morumbi.
A desculpa de Ricardo Gomes é a mesma. Um time apático e sem brio jogou horrivelmente contra o Monterrey para conquistar o empate (quando poderia facilmente sair com a vitória) apostando que venceria o Once Caldas no Morumbi. E venceu.
A mesma postura medrosa foi adotada contra o Universitário. O time poderia vencer mas jogou pelo empate. Resolveremos no Morumbi!
PODEMOS MAIS - MUITO MAIS
Não vejo por que mudar a postura do time fora de casa em partidas assim. Se podemos ganhar, DEVEMOS ganhar. Nem sempre o Morumbi resolve e a bola pune.
Contra adversários mais fracos é fácil jogar assim. Mas contra times grandes não se pode bobear. Quando se está melhor na partida é necessário tentar a vitória, matar o adversário o quanto antes.
Venceremos o Universitário no Morumbi. Mas temos qualidade para jogar dessa maneira débil contra o Cruzeiro ou Nacional nas quartas de final? Sempre que encaramos um time grande jogando dessa maneira, perdemos (todos os clássicos).
MENSAGEM CURTA PARA RICARDO GOMES
Correr riscos é necessário e quem não arrisca não petisca!
Em tempo: esta coluna não é uma crÃtica ao futebol apresentado ou uma cornetagem mas à POSTURA do time em campo.
O São Paulo empatou com o Universitário por 0 a 0. Que o resultado fora de casa até pode ter sido bom mas dá ao Universitário a vantagem do empate com gols (outro 0 a 0 leva aos pênaltis).
O São Paulo jogou melhor que o adversário? Sim. Cumpriu sua missão em Lima? Sim. Mas falta mais.
Falta ambição nesse time. O principal erro do São Paulo de Muricy (no primeiro semestre) era esse: contentava-se com pouco quando podia mais. E perdemos duas das quatro Libertadores assim.
Em 2008 jogávamos de igual para igual com o Fluminense, empatávamos a partida em 1 a 1 e havia a forte possibilidade de até vencer. Mas o treinador teve medo. Recuou o time para não sofrer riscos e foi punido com isso. A bola pune.
Em 2009 o time perdia para o Cruzeiro no Mineirão. Na volta do intervalo, voltou melhor e buscando o ataque. Empatou a partida, o que dava vantagem do 0 a 0 no Morumbi. Poderia ir pra cima e conquistar a vitória mas resolveu não correr riscos. Novamente recuou e levou o segundo gol. Se tivesse empatado ou vencido o destino poderia ser outro na segunda partida.
O TIME COVARDE DE RICARDO GOMES
O São Paulo só enfrentou adversários muito inferiores na Libertadores, até agora. Venceu facilmente as 3 partidas em casa. Mas fora de casa deixou a desejar.
Vencia o Once Caldas e novamente quis não correr riscos. Foi punido com a virada.
Contra o Nacional venceu por sorte do acaso: as bolas entraram.
Contra o Monterrey não foi punido mas sofreu riscos desnecessários. Era muito superior ao adversário e mesmo assim se acovardou na defesa, fez cera. O time mexicano mandou uma bola na trave no último minuto.
E ontem, contra o Universitário, a mesma coisa. O time de Ricardo Gomes recuou e jogou acovardado contra um adversário muito inferior. No caso, tão inferior que não conseguia sequer aproveitar-se disso, mesmo com um homem a mais.
O São Paulo poderia ter vencido, e de goleada, se quisesse, se pudesse se expor. Mas o que vemos é um time covarde.
A CONFIANÇA NO MORUMBI
Muricy confiava demais em garantir o resultado no Morumbi. Sempre dizia que em casa era difÃcil alguém vencer o São Paulo. Até perder pra Corinthians e Cruzeiro e ser demitido.
O Morumbi era sua desculpa para jogar covardemente fora de casa nos mata-matas. Quem não se lembra de Estudiantes 1 x 0 São Paulo (2006) ou Nacional-URU 0 x 0 São Paulo (2008)? Mata-mata, primeiro jogo, time covarde, viramos no Morumbi.
A desculpa de Ricardo Gomes é a mesma. Um time apático e sem brio jogou horrivelmente contra o Monterrey para conquistar o empate (quando poderia facilmente sair com a vitória) apostando que venceria o Once Caldas no Morumbi. E venceu.
A mesma postura medrosa foi adotada contra o Universitário. O time poderia vencer mas jogou pelo empate. Resolveremos no Morumbi!
PODEMOS MAIS - MUITO MAIS
Não vejo por que mudar a postura do time fora de casa em partidas assim. Se podemos ganhar, DEVEMOS ganhar. Nem sempre o Morumbi resolve e a bola pune.
Contra adversários mais fracos é fácil jogar assim. Mas contra times grandes não se pode bobear. Quando se está melhor na partida é necessário tentar a vitória, matar o adversário o quanto antes.
Venceremos o Universitário no Morumbi. Mas temos qualidade para jogar dessa maneira débil contra o Cruzeiro ou Nacional nas quartas de final? Sempre que encaramos um time grande jogando dessa maneira, perdemos (todos os clássicos).
MENSAGEM CURTA PARA RICARDO GOMES
Correr riscos é necessário e quem não arrisca não petisca!
Em tempo: esta coluna não é uma crÃtica ao futebol apresentado ou uma cornetagem mas à POSTURA do time em campo.
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