Mesmo tendo mais qualidade do que o Universitario, o São Paulo acabou considerando o empate por 0 a 0, nesta quarta-feira, no estádio Monumental, como um excelente resultado. Afinal, o time paulista ficou com um homem a menos na segunda etapa - Richarlyson foi expulso por falta grosseira - e precisou lidar com a pressão do adversário, que até então não ameaçava.
Com o resultado em Lima, agora o Tricolor tenta garantir a classificação para as quartas de final da Taça Libertadores na próxima terça-feira, no Morumbi, e para isso precisa de uma vitória simples. Um novo empate por 0 a 0 leva a decisão para os pênaltis. Empates com gols classificam o time peruano.
Washington volta e Cicinho se machuca
Com Washington de volta ao time, ao lado de Dagoberto, o São Paulo entrou em campo com duas marcas especiais: 200 jogos de Hernanes pelo Tricolor e, principalmente, o jogo de número 900 do capitão Rogério Ceni pelo clube paulista. Debaixo de vaias da torcida do Universitario, o Tricolor começou já assustando o dono da casa: aos seis minutos, Cicinho carimbou a trave de Llontop.
O roteiro inicial foi de pressão são-paulina, mas com pouca eficiência na conclusão. O anfitrião quase não ameaçava Ceni. Washington era acompanhado sempre por dois marcadores. Vendo que o Universitario não ameaçava muito, o Tricolor foi arriscando mais.
E, aos 28, teve a melhor chance até o momento. Hernanes deu um passe de primeira para Marlos, que arrancou pela esquerda, driblou o goleiro e, ao chegar à linha de fundo, tocou para trás procurando Washington, que estava na área. Mas o passe foi curto demais e Llontop teve tempo de voltar e espalmar. Galvan tirou quase de cima da linha a bola que rolava em direção ao gol. Susto para os peruanos!
O São Paulo perdeu Cicinho aos 36, que machucou o ombro direto em uma disputa de bola e depois teve o local imobilizado. Jean entrou para compor a lateral. O Universitario passou a arriscar mais, vendo que o Tricolor não marcava tão fechado. Mas o time paulista passou a adotar a transição do 4-4-2 para o 3-5-2 quando não tinha a posse de bola. Com isso, Jorge Wagner passou a jogar na ala e Richarlyson fechou a zaga.
Aos 38, Marlos mais uma vez arriscou a jogada individual. Passou por Galvan pela direita e cruzou para Dagoberto, que cabeceou à direita de Llontop. Mas, apesar de ter sido melhor, o Tricolor não conseguiu sair do 0 a 0 neste primeiro tempo.
Richarlyson comete falta dura, é expulso e se descontrola
O São Paulo manteve a estratégia de trocar de esquema constantemente no segundo tempo. O Universitario substituiu um volante por outro: Hernandes entrou na vaga de Gonzalez.
Se a marcação tricolor parecia melhor no segundo tempo, o poder ofensivo diminuÃra. O time da casa começava a buscar o gol com mais empenho, e o técnico Juan Reynoso colocou mais um atacante na equipe: Rui Diaz. O São Paulo parecia satisfeito com o empate.
A situação do Tricolor se complicou aos 19 minutos. Imprudente, Richarlyson entrou de carrinho em Espinoza e tomou o segundo amarelo, e por consequência o vermelho. Descontrolado, o volante tentou partir para cima do árbitro e foi contido por Alex Silva. Depois, foi levado pelo segurança do São Paulo para o vestiário. Espinoza, que também deu um carrinho no choque com o camisa 20, recebeu amarelo. Milton Cruz, auxiliar de Ricardo Gomes, também precisou sair do banco a pedido da arbitragem.
O sacrificado com a expulsão de Richarlyson foi Marlos, que saiu para a entrada de Junior Cesar. Com isso, o Tricolor perdeu a ligação do meio para o ataque com a modificação e facilitou a vida do anfitrião.
O Universitario tentou aproveitar a desvantagem numérica tricolor. Alva arriscou de primeira aos 23 minutos, mas Ceni estava atento. O empate passou a ser ainda melhor para o visitante. O jogo era outro. O dono da casa pressionava, e o São Paulo se segurava como podia. A sorte do visitante era que o time peruano não tinha muita qualidade.
Ricardo Gomes resolveu tirar Washington e colocar Renato Silva. A entrada de um zagueiro sacramentava o objetivo de segurar o empate. Mas o Tricolor ainda teve uma grande chance aos 41. Miranda pegou um rebote de primeira e a bola bateu em Hernandes. Quando ela quase entrava, Rabanal salvou o que seria o gol do time paulista. Jorge Wagner cobrou escanteio aos 43 e Rodrigo Souto quase fez de cabeça, mas Llontop defendeu. E o São Paulo levou o empate para o Brasil.
Com o resultado em Lima, agora o Tricolor tenta garantir a classificação para as quartas de final da Taça Libertadores na próxima terça-feira, no Morumbi, e para isso precisa de uma vitória simples. Um novo empate por 0 a 0 leva a decisão para os pênaltis. Empates com gols classificam o time peruano.
Washington volta e Cicinho se machuca
Com Washington de volta ao time, ao lado de Dagoberto, o São Paulo entrou em campo com duas marcas especiais: 200 jogos de Hernanes pelo Tricolor e, principalmente, o jogo de número 900 do capitão Rogério Ceni pelo clube paulista. Debaixo de vaias da torcida do Universitario, o Tricolor começou já assustando o dono da casa: aos seis minutos, Cicinho carimbou a trave de Llontop.
O roteiro inicial foi de pressão são-paulina, mas com pouca eficiência na conclusão. O anfitrião quase não ameaçava Ceni. Washington era acompanhado sempre por dois marcadores. Vendo que o Universitario não ameaçava muito, o Tricolor foi arriscando mais.
E, aos 28, teve a melhor chance até o momento. Hernanes deu um passe de primeira para Marlos, que arrancou pela esquerda, driblou o goleiro e, ao chegar à linha de fundo, tocou para trás procurando Washington, que estava na área. Mas o passe foi curto demais e Llontop teve tempo de voltar e espalmar. Galvan tirou quase de cima da linha a bola que rolava em direção ao gol. Susto para os peruanos!
O São Paulo perdeu Cicinho aos 36, que machucou o ombro direto em uma disputa de bola e depois teve o local imobilizado. Jean entrou para compor a lateral. O Universitario passou a arriscar mais, vendo que o Tricolor não marcava tão fechado. Mas o time paulista passou a adotar a transição do 4-4-2 para o 3-5-2 quando não tinha a posse de bola. Com isso, Jorge Wagner passou a jogar na ala e Richarlyson fechou a zaga.
Aos 38, Marlos mais uma vez arriscou a jogada individual. Passou por Galvan pela direita e cruzou para Dagoberto, que cabeceou à direita de Llontop. Mas, apesar de ter sido melhor, o Tricolor não conseguiu sair do 0 a 0 neste primeiro tempo.
Richarlyson comete falta dura, é expulso e se descontrola
O São Paulo manteve a estratégia de trocar de esquema constantemente no segundo tempo. O Universitario substituiu um volante por outro: Hernandes entrou na vaga de Gonzalez.
Se a marcação tricolor parecia melhor no segundo tempo, o poder ofensivo diminuÃra. O time da casa começava a buscar o gol com mais empenho, e o técnico Juan Reynoso colocou mais um atacante na equipe: Rui Diaz. O São Paulo parecia satisfeito com o empate.
A situação do Tricolor se complicou aos 19 minutos. Imprudente, Richarlyson entrou de carrinho em Espinoza e tomou o segundo amarelo, e por consequência o vermelho. Descontrolado, o volante tentou partir para cima do árbitro e foi contido por Alex Silva. Depois, foi levado pelo segurança do São Paulo para o vestiário. Espinoza, que também deu um carrinho no choque com o camisa 20, recebeu amarelo. Milton Cruz, auxiliar de Ricardo Gomes, também precisou sair do banco a pedido da arbitragem.
O sacrificado com a expulsão de Richarlyson foi Marlos, que saiu para a entrada de Junior Cesar. Com isso, o Tricolor perdeu a ligação do meio para o ataque com a modificação e facilitou a vida do anfitrião.
O Universitario tentou aproveitar a desvantagem numérica tricolor. Alva arriscou de primeira aos 23 minutos, mas Ceni estava atento. O empate passou a ser ainda melhor para o visitante. O jogo era outro. O dono da casa pressionava, e o São Paulo se segurava como podia. A sorte do visitante era que o time peruano não tinha muita qualidade.
Ricardo Gomes resolveu tirar Washington e colocar Renato Silva. A entrada de um zagueiro sacramentava o objetivo de segurar o empate. Mas o Tricolor ainda teve uma grande chance aos 41. Miranda pegou um rebote de primeira e a bola bateu em Hernandes. Quando ela quase entrava, Rabanal salvou o que seria o gol do time paulista. Jorge Wagner cobrou escanteio aos 43 e Rodrigo Souto quase fez de cabeça, mas Llontop defendeu. E o São Paulo levou o empate para o Brasil.
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