– Será ótimo! Ele se movimenta e protege a bola muito bem. Vai incomodar, e muito, a zaga peruana.
Essa análise sobre a escalação de Washington no comando do ataque do Tricolor é de quem conhece como ninguém o Monumental, palco do jogo decisivo desta quarta-feira entre Universitario (PER) e São Paulo.
Tricampeão nacional pelo Universitario, o ex-atacante brasileiro Edu EsÃdio marcou o primeiro gol da História do estádio, em julho de 2000, em clássico contra o Sporting Cristal. Mas esse não foi o único feito do jogador em terras peruanas.
Naquele mesmo ano, fez 37 gols na campanha do tricampeonato, marca até hoje não superada por ninguém no paÃs. Semelhante a Washington, que, em 2004, pelo Atlético Paranaense, fez 34 e ostenta o posto de maior artilheiro em uma mesma edição do Brasileirão.
Profundo conhecedor da equipe do "La U" e ex-companheiro dos atacantes Orejuela e Piero Alva, Edu aponta o caminho para a vitória.
– Com Washington na área para disputar as bolas altas com o capitão Galván, o time vai tirar muito proveito. Se ele encostar no Galván e for ao encontro da bola, ela sobrará livre para os companheiros – receita.
No fim de semana, Edu concedeu duas entrevistas a repórteres peruanos. Isso porque fez parte da última equipe do Universitario que chegou à fase de oitavas de final da Copa Libertadores, em 1999:
– Lembro que fiz gol na primeira fase, contra o Barcelona (EQU). Mas caÃmos contra o Colo Colo (CHI).
Onze anos depois, ele conta as aventuras vividas no segundo paÃs dele, como define, para as crianças do projeto social Futebol Nota 10. E, para o jogo desta quarta-feira, até converteu a mulher são-paulina a torcer pelo Universitario.
– Sei que é quase impossÃvel (a classificação), mas o futebol peruano precisa disso para ganhar mais força. Uma pena terem caÃdo justamente contra o São Paulo.
Um São Paulo obcecado pelo tetra.
Quem é Edu EsÃdio?
Nome: José Eduardo Esidio
Nasceu em 17/11/70 (39 anos), em Santa Rita do Passa Quatro (SP).
Clubes: União São João, Juventus, Inter de Limeira, Paulista, Botafogo-SP, Alcides Vigo (PER), Universitario (PER), Alianza Lima (PER), MarÃlia, Ferroviária e União Barbarense.
Feito: Foi Bola de Prata pela IFFHS (Federação Internacional de História e EstatÃsticas do Futebol) em 2000 com 37 gols, atrás apenas de Jardel, do Porto (POR), com 38.
Bate-Bola com Edu EsÃdio
LANCENET!: Como você foi parar no futebol do Peru?
EDU: Em 1997, um empresário me levou para o Alcides Vigo, tipo uma Portuguesa de lá. Seis meses depois fui para o Universitário e fiquei por três ótimos anos.
LNET!: Depois, você jogou no arquirrival Alianza Lima...
EDU: Sim, era o ano do centenário deles. Fui campeão peruano com o Palhinha. Depois, vim para o Brasil e, em 2002, passei por mais seis meses no La U.
LNET!: O São Paulo poderá ter dificuldades no Peru?
EDU: A torcida é fanática e vai empurrar o time para ir ao ataque. Mas o São Paulo é superior tecnicamente e vai saber tirar proveito da empolgação deles.
LNET!: E quanto ao campo do Monumental?
EDU: É grande. Se o time tiver leitura rápida de jogo, poderá adiantar a marcação, ir para cima e vencer.
Essa análise sobre a escalação de Washington no comando do ataque do Tricolor é de quem conhece como ninguém o Monumental, palco do jogo decisivo desta quarta-feira entre Universitario (PER) e São Paulo.
Tricampeão nacional pelo Universitario, o ex-atacante brasileiro Edu EsÃdio marcou o primeiro gol da História do estádio, em julho de 2000, em clássico contra o Sporting Cristal. Mas esse não foi o único feito do jogador em terras peruanas.
Naquele mesmo ano, fez 37 gols na campanha do tricampeonato, marca até hoje não superada por ninguém no paÃs. Semelhante a Washington, que, em 2004, pelo Atlético Paranaense, fez 34 e ostenta o posto de maior artilheiro em uma mesma edição do Brasileirão.
Profundo conhecedor da equipe do "La U" e ex-companheiro dos atacantes Orejuela e Piero Alva, Edu aponta o caminho para a vitória.
– Com Washington na área para disputar as bolas altas com o capitão Galván, o time vai tirar muito proveito. Se ele encostar no Galván e for ao encontro da bola, ela sobrará livre para os companheiros – receita.
No fim de semana, Edu concedeu duas entrevistas a repórteres peruanos. Isso porque fez parte da última equipe do Universitario que chegou à fase de oitavas de final da Copa Libertadores, em 1999:
– Lembro que fiz gol na primeira fase, contra o Barcelona (EQU). Mas caÃmos contra o Colo Colo (CHI).
Onze anos depois, ele conta as aventuras vividas no segundo paÃs dele, como define, para as crianças do projeto social Futebol Nota 10. E, para o jogo desta quarta-feira, até converteu a mulher são-paulina a torcer pelo Universitario.
– Sei que é quase impossÃvel (a classificação), mas o futebol peruano precisa disso para ganhar mais força. Uma pena terem caÃdo justamente contra o São Paulo.
Um São Paulo obcecado pelo tetra.
Quem é Edu EsÃdio?
Nome: José Eduardo Esidio
Nasceu em 17/11/70 (39 anos), em Santa Rita do Passa Quatro (SP).
Clubes: União São João, Juventus, Inter de Limeira, Paulista, Botafogo-SP, Alcides Vigo (PER), Universitario (PER), Alianza Lima (PER), MarÃlia, Ferroviária e União Barbarense.
Feito: Foi Bola de Prata pela IFFHS (Federação Internacional de História e EstatÃsticas do Futebol) em 2000 com 37 gols, atrás apenas de Jardel, do Porto (POR), com 38.
Bate-Bola com Edu EsÃdio
LANCENET!: Como você foi parar no futebol do Peru?
EDU: Em 1997, um empresário me levou para o Alcides Vigo, tipo uma Portuguesa de lá. Seis meses depois fui para o Universitário e fiquei por três ótimos anos.
LNET!: Depois, você jogou no arquirrival Alianza Lima...
EDU: Sim, era o ano do centenário deles. Fui campeão peruano com o Palhinha. Depois, vim para o Brasil e, em 2002, passei por mais seis meses no La U.
LNET!: O São Paulo poderá ter dificuldades no Peru?
EDU: A torcida é fanática e vai empurrar o time para ir ao ataque. Mas o São Paulo é superior tecnicamente e vai saber tirar proveito da empolgação deles.
LNET!: E quanto ao campo do Monumental?
EDU: É grande. Se o time tiver leitura rápida de jogo, poderá adiantar a marcação, ir para cima e vencer.
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