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Com a camisa do Tricolor, peruano usa paixão pelo Brasil para superar acidente

Torcedor foi ao hotel do São Paulo para vender barcos com os nomes dos atletas, do técnico Ricardo Gomes e do presidente Juvenal Juvêncio

Ele era comerciante no centro de Lima até que um acidente automobilístico mudou sua vida para sempre. Aos 23 anos, Augusto Huaman teve de aprender a viver preso a uma cadeira de rodas. E foi assim que ele descobriu que tinha vocação para ser artista. E aliou isso a sua paixão pelo futebol brasileiro. O resultado você vê abaixo.


Augusto segura o barco feito com o nome do goleiro e capitão do São Paulo, Rogério Ceni, que é o seu grande ídolo dentro do futebol brasileiro

Torcedor do Alianza Lima, ele não pensou duas vezes quando viu na semana passada que o Tricolor enfrentaria o Universitario em Lima. E, utilizando-se de uma garrafa de uísque montou um navio com as cores do São Paulo, as bandeiras do Tricolor e da Confederação Sul-Americana de Futebol e o nome de cada jogador. O técnico Ricardo Gomes e o presidente Juvenal Juvêncio também foram homenageados.


Esse material foi a maneira que Augusto encontrou de continuar colocando dinheiro em casa para ajudar sua esposa a cuidar dos filhos Pablo, de 18 anos e José, de 16 anos. Ele produz sempre a mesma coisa quando um time brasileiro vem jogar na capital peruana.



- Eu precisava aprender a fazer algo que utilizasse apenas as mãos, já que perdi o movimento da cintura para baixo. Só faço isso quando times brasileiros jogam aqui. Sou fã do Brasil porque são donos do futebol arte. Eu já entreguei para jogadores do Grêmio, Santos, São Paulo e seleção brasileira. A camisa que estou usando eu ganhei do Junior (lex-ateral-esquerdo do São Paulo, hoje no Atlético-MG) em 2004. Já entreguei esse mesmo presente para o Diego (Santos) e para o Cafu, nas eliminatórias de 2002, entre outros – lembrou.
E como é feito o preparo? Com a palavra, o dono da obra.


- Primeiro eu coloco apenas a base do navio na garrafa. Depois, com a ajuda de uma pinça, eu começo a montar todo o material. Normalmente, levo de duas a três horas para deixar tudo pronto. Demora um pouco mais do que o normal porque utilizo uma pinça para poder prender tudo no barco – explicou Augusto, que vende sua obra a R$ 20 cada.


Sem autorização para ficar dentro do hotel, Augusto esperou pela boa vontade dos jogadores do lado de fora. O lateral-direito Cicinho, ao invés de pagar em dinheiro, prometeu dar a camisa do jogo contra o Universitario. E o peruano não reclamou.


- Como vou recusar isso? Vai para a minha coleção de camisas. Nesta quarta, tenho certeza de que o São Paulo vai ganhar por 1 a 0 e seguirá adiante na Libertadores – concluiu Huaman.

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