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Desempenho em clássicos põe Gomes entre os piores do São Paulo

Títulos marcam a trajetória de grandes clubes brasileiros, mas os clássicos permanecem intactos na memória do torcedor como uma mostra de força do time. Se depender dos dois quesitos, Ricardo Gomes deve se preocupar com os seus 7 meses à frente do São Paulo. Desde que assumiu o time do Morumbi, no lugar de Muricy Ramalho, em julho, venceu apenas dois dos sete clássicos, ambos contra o Santos (2 a 1 e 4 a 3, no Brasileiro). O baixo aproveitamento de 38% já é o quarto pior dos últimos 20 anos do São Paulo. Neste período, 15 treinadores passaram pelo banco principal do Morumbi.

Além das duas vitórias contra o Santos, o São Paulo não teve sorte em clássicos com Ricardo Gomes. Foram dois empates (0 a 0 com o Palmeiras e 1 a 1 com o Corinthians, no Brasileiro) e três derrotas, para Santos (2 a 1), Palmeiras (2 a 0) e Corinthians (4 a 3), pelo Paulista deste ano. Pior do que o ex-zagueiro, só quatro treinadores: Nelsinho Baptista (11 derrotas em 23 clássicos, com 37,6% de aproveitamento), Cuca (duas derrotas em quatro clássicos, com 33,3%) e Mário Sérgio (derrotado no único clássico que disputou, em 1998).

No quesito clássico, os técnicos com melhor aproveitamento são, no mínimo, surpreendentes. Vadão (hoje no Guarani) lidera a lista, com três vitórias contra Palmeiras, Corinthians e Santos, em 2001. Logo atrás, vêm Levir Culpi (nove vitórias em 16 clássicos, em 2000), Darío Pereyra (seis vitórias em 11 clássicos, entre 97 e 98), Emerson Leão (quatro vitórias em oito clássicos, entre 2004 e 2005) e Roberto Rojas (duas vitórias em quatro clássicos, em 2003).

Os três técnicos mais vencedores da história são-paulina nos últimos 20 anos aparecem a seguir na lista. Tricampeão brasileiro, Muricy Ramalho venceu 18 clássicos, empatou 16 e perdeu 14, com aproveitamento de 48,6%. Na sua cola, aparece Telê Santana, que, em seis anos e títulos como Libertadores (92/93), Mundial (92/93), Paulista (91/92) e Brasileiro (91), venceu 25 clássicos, com 46,3% de aproveitamento. Atrás de Telê, aparece Paulo Autuori. Campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes, em 2005, Autuori venceu três dos oito clássicos, com aproveitamento de 45,8%.

Completando a lista, estão: Carlos Alberto Parreira (que venceu um clássico em três disputados, em 96), Paulo César Carpegiani (quatro vitórias em 13 clássicos, em 99) e Oswaldo de Oliveira (três vitórias em dez clássicos, entre 2002 e 2003).

Confira os desempenhos de treinadores são-paulinos em clássicos
Vadão (2001) - 3 vitórias - 100%
Levir Culpi (2000) - 9 vitórias, 5 empates e 2 derrotas - 66,6%
Darío Pereyra (97-98) - 6 vitórias, 3 empates e 2 derrotas - 63,6%
Emerson Leão (2004-2005) - 4 vitórias, 3 empates e 1 derrota - 62,5%
Roberto Rojas (2003) - 2 vitórias e 2 derrotas - 50%
Muricy Ramalho (96, 97 e 2006-2009) - 18 vitórias, 16 empates e 14 derrotas - 48,6%
Telê Santana (90-96) - 26 vitórias, 25 empates e 23 derrotas - 46,3%
Paulo Autuori (2005) - 3 vitórias, 2 empates e 3 derrotas - 45,8%
Carlos Alberto Parreira (96) - 1 vitória, 1 empate e 1 derrota - 44,4%
Paulo César Carpegiani (99) - 4 vitórias, 4 empates e 5 derrotas - 41%
Oswaldo de Oliveira (2002-2003) - 3 vitórias, 3 empates e 4 derrotas - 40%
Ricardo Gomes (2009-2010) - 2 vitórias, 2 empates e 3 derrotas - 38%
Nelsinho Baptista (98 e 2001-2002) - 7 vitórias, 5 empates e 11 derrotas - 37,6%
Cuca (2004) - 1 vitória, 1 empate e 2 derrotas - 33,3%
Mário Sérgio (98) - 1 derrota - 0%

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