Washington será a novidade do São Paulo hoje. Contestado por alguns e considerado essencial por outros, inclusive pelo técnico Ricardo Gomes, ele volta para dar presença de área ao ataque - algo que faltou na derrota de quarta-feira diante do Bragantino fora de casa.

Ele chega para o clássico com a convicção de saber que é o dono da posição, situação diferente da que vivia quando enfrentou o Timão pela última vez - dia 27 de setembro, pelo Brasileirão, quando fez o gol do empate por 1 a 1. Naquela época ele tinha a sombra de Borges e não conseguia ter um rendimento que lhe assegurasse a posição.

“Isso só aumenta a minha responsabilidade. Se estou em campo, todos esperam que eu marque gols. No último jogo o time sentiu a minha falta.” Ele tem dez gols na temporada: cinco no Campeonato Paulista e cinco na Libertadores.

Vendo o jogo contra o Bragantino pela tevê, ele enxergou com clareza qual foi a maior dificuldade encontrada pelo time para fazer gols. “Faz falta um homem na área como eu.” Marlos e Dagoberto, os atacantes que jogaram em Bragança, são homens de velocidade que mais preparam do que finalizam as jogadas.

Além de estar fazendo gols importantes, ele não tem um concorrente de peso pela posição. Os outros centroavantes do elenco são Roger - que tem sido pouco aproveitado e dificilmente ficará no elenco para o Campeonato Brasileiro - e o garoto Henrique, que não tem cacife para ameaçá-lo.