Bragança - A torcida que tanto pega no pé de Washington quando ele perde gols deve ter morrido de saudade dele ontem à noite em Bragança. Ricardo Gomes poupou seu homem de área e apostou numa dupla de ataque formada por dois jogadores baixos e velozes (Dagoberto e Marlos). Resultado: o time ficou sem um homem forte para enfrentar os três zagueiros do Braga.
Um artilheiro, um atacante definidor, é um artigo escasso no futebol de hoje. Washington não é um primor de técnica, mas cumpre o seu papel. Seus gols na reta final do Brasileirão do ano passado levaram o time a alcançar a liderança, mas a derrota para o Goiás na penúltima rodada foi fatal para o sonho de o time chegar ao quarto tÃtulo seguido. E neste ano ele vem fazendo gols importantes - já marcou cinco na Libertadores.
Esperando Fernandão
Além de ter presença de área, ele é um bom cabeceador. E o time sentiu falta disso ontem. Quando a coisa apertava não havia nem a opção de apelar para um chuveirinho, já que Dagoberto e Marlos não têm tamanho para disputar bolas altas com os zagueiros.
Quando viu que faltava um centroavante de ofÃcio no time, Ricardo Gomes colocou em campo Roger - um jogador que tem sido pouco aproveitado e só está no elenco porque o clube ainda não recebeu uma proposta satisfatória para negociá-lo - Portuguesa e Vitória já se interessaram por ele.
Não é à toa que a diretoria fez tanta força para tentar contratar Fernandão a tempo de inscrevê-lo na Libertadores, porque o jogador do Goiás sabe finalizar e é eficiente no jogo aéreo - exatamente como Washington. Mas a intransigência dos dirigentes goianos impediu a chegada de Fernandão agora - ele deve vir só ano que vem.
Marlos está crescendo
Se ficou claro que hoje não dá para jogar sem Washington, também ficou que Marlos está ganhando confiança e se soltando. Partiu para cima dos marcadores, mostrou habilidade e não ligou para as gracinhas dos torcedores do Bragantino, que pegavam no seu pé por causa da cor de sua chuteira - roxa, que ficava lilás por causa da iluminação.
Ele teve duas chances para marcar quando o jogo estava 0 a 0, mas ainda lhe falta o que sobra nos goleadores: frieza e precisão no momento da definição.
Quando veio do Coritiba, Marlos chegou para ser meia. E era nessa posição que jogava sob o comando de Muricy Ramalho. Mas Ricardo Gomes está tentando utilizá-lo mais à frente para explorar sua velocidade e a facilidade que tem para driblar. O que falta é aprender a fazer gol.
Mas isso ele tem tempo para aprender. Afinal, tem só 21 anos.
Um artilheiro, um atacante definidor, é um artigo escasso no futebol de hoje. Washington não é um primor de técnica, mas cumpre o seu papel. Seus gols na reta final do Brasileirão do ano passado levaram o time a alcançar a liderança, mas a derrota para o Goiás na penúltima rodada foi fatal para o sonho de o time chegar ao quarto tÃtulo seguido. E neste ano ele vem fazendo gols importantes - já marcou cinco na Libertadores.
Esperando Fernandão
Além de ter presença de área, ele é um bom cabeceador. E o time sentiu falta disso ontem. Quando a coisa apertava não havia nem a opção de apelar para um chuveirinho, já que Dagoberto e Marlos não têm tamanho para disputar bolas altas com os zagueiros.
Quando viu que faltava um centroavante de ofÃcio no time, Ricardo Gomes colocou em campo Roger - um jogador que tem sido pouco aproveitado e só está no elenco porque o clube ainda não recebeu uma proposta satisfatória para negociá-lo - Portuguesa e Vitória já se interessaram por ele.
Não é à toa que a diretoria fez tanta força para tentar contratar Fernandão a tempo de inscrevê-lo na Libertadores, porque o jogador do Goiás sabe finalizar e é eficiente no jogo aéreo - exatamente como Washington. Mas a intransigência dos dirigentes goianos impediu a chegada de Fernandão agora - ele deve vir só ano que vem.
Marlos está crescendo
Se ficou claro que hoje não dá para jogar sem Washington, também ficou que Marlos está ganhando confiança e se soltando. Partiu para cima dos marcadores, mostrou habilidade e não ligou para as gracinhas dos torcedores do Bragantino, que pegavam no seu pé por causa da cor de sua chuteira - roxa, que ficava lilás por causa da iluminação.
Ele teve duas chances para marcar quando o jogo estava 0 a 0, mas ainda lhe falta o que sobra nos goleadores: frieza e precisão no momento da definição.
Quando veio do Coritiba, Marlos chegou para ser meia. E era nessa posição que jogava sob o comando de Muricy Ramalho. Mas Ricardo Gomes está tentando utilizá-lo mais à frente para explorar sua velocidade e a facilidade que tem para driblar. O que falta é aprender a fazer gol.
Mas isso ele tem tempo para aprender. Afinal, tem só 21 anos.
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