Quando Cléber Santana saiu de casa sábado de manhã, sua mulher, Rosângela fez o pedido antes da despedida. “Faça um gol pra mim.†O meia foi para a concentração do São Paulo e ficou com aquilo na cabeça. Ontem, pôde cumprir o pedido logo no primeiro tempo, quando marcou o segundo do São Paulo na vitória por 3 a 0 sobre o Mogi Mirim. “Eu tenho de agradecer a Deus, mas dedicar à minha esposa, que pediu. Foi meu primeiro gol aqui no clube e espero que possa ter oportunidade de marcar outros mais.â€
Atuando como segundo volante, ele começou a partida muito recuado. Apesar de ter um bom passe, estava longe do ataque. Mas aos poucos foi se soltando e fez um gol graças a uma jogada individual. Aos 40, ele deu um drible no meio das pernas de seu marcador, pegou a bola dentro da área e chutou sem chances para o goleiro Alex Alves. No lance, Fernandinho, em impedimento, segurou seu marcador e deixou uma avenida para Cléber Santana explorar. “Eu vim de trás, mas estava pensando em tocar no Fernandinho. No segundo tempo, tentei fazer outra jogada bem parecida mas o zagueiro foi bem desta vez.â€
Logo após festejar, o volante ainda acertou um chute de fora da área na trave. O goleiro nem viu a cor da bola. “Tenho liberdade para ir ao ataque. Nos últimos jogos atuei como segundo volante, mas no decorrer da partida a gente vai saindo mais e procurando carregar a bola.â€
E foi exatamente isso o que ocorreu. Depois que fez o seu, ele cresceu na partida. Teve outras boas oportunidades e se soltou ainda mais.
Em uma jogada da etapa final, Cléber Santana entrou na área, mas preferiu tocar para o lado, para Jorge Wagner. A bola foi forte e saiu. “Até brinquei com o Milton Cruz (auxiliar-técnico) e perguntei o que ele faria se fosse eu. E ele me disse que teria chutado direto.â€
Vida nova
Cléber Santana chegou ao São Paulo como um sonho de consumo do presidente Juvenal Juvêncio. Era um sentimento recÃproco porque ele sempre manifestou o desejo de atuar no clube do Morumbi. Veio do Atlético de Madrid com um contrato de três anos e como uma das apostas para a temporada. Chegou até a ficar no banco de reservas, mas foi se readaptando ao futebol brasileiro e conquistou de vez uma vaga no meio de campo.
“Agora estou bem adaptado. Outro dia estava vendo uma entrevista do Roberto Carlos e ele falou sobre como os juÃzes brasileiros marcam as faltas. Aqui no Brasil qualquer toquinho o juiz marca mesmo. Mas já me acostumei novamente a isso.â€
O fato de ter atuado com Léo Lima e Rodrigo Souto no Santos também ajudou em sua adaptação. “Estou bem dentro do grupo, que é maravilhoso.â€
E ele sabe que não pode diminuir o ritmo, porque disputa vaga com jogadores, como Jorge Wagner, Richarlyson (não jogou ontem por estar machucado), Jean e Rodrigo Souto. E por causa disso prefere não ser poupado do próximo jogo.
Ficha técnica
São Paulo 3 Mogi Mirim 0
Gols Rogério Ceni (pênalti), aos 13, e Cléber Santana, aos 40 minutos do 1ºT;
Hernanes, aos 47 minutos do 2ºT
São Paulo (4-4-2) Rogério Ceni; Cicinho, Alex Silva, Miranda e Junior Cesar; Rodrigo Souto, Cléber Santana, Hernanes e Léo Lima (Jorge Wagner, aos 17 do 2ºT);
Washington (Marlos, aos 31 do 2ºT) e Fernandinho (Marcelinho ParaÃba, aos 24 do 2ºT Técnico: Ricardo Gomes
Mogi Mirim (3-5-2) Alex Alves; Audálio, Thiago Couto e Luizão; Niel (Paulo Henrique, aos 19 do 1ºT), Baraka, Ricardo Oliveira, Wilian Favoni (Zulu, aos 17 do 2ºT) e RaÃ; Geovane e LuÃs Mário (Marcelo, aos 25 do 2ºT)
Técnico: José Carlos Serrão
Cartões
Amarelos: Luizão (12 do 1ºT), Léo Lima (21 do 1ºT) e Cléber Santana (16 do 2ºT)
Momentos chave 1º Tempo
13 minutos - Rogério Ceni bate pênalti e abre o placar no Morumbi.
20 minutos - Raà chuta cruzado e Rogério Ceni faz ótima defesa.
40 minutos - Cléber Santana faz jogada individual, conta com a ajuda de Fernandinho, impedido, e faz o segundo.
42 minutos - Cléber Santana arrisca de longe e a bola explode na trave.
2º Tempo
2 minutos - Fernandinho cruza e Washington quase marca de carrinho.
8 minutos - Raà recebe lindo lançamento, invade sozinho a área, mas manda para longe do gol.
18 minutos - Hernanes recebe sozinho, mas chuta em cima do goleiro.
47 minutos - Hernanes bate cruzado e marca o terceiro gol nos acréscimos.
Juiz: Wilson Luiz Seneme
Renda: R$ 232.898,50
Público: 9.763 pagantes
Local: Morumbi, em São Paulo
Atuando como segundo volante, ele começou a partida muito recuado. Apesar de ter um bom passe, estava longe do ataque. Mas aos poucos foi se soltando e fez um gol graças a uma jogada individual. Aos 40, ele deu um drible no meio das pernas de seu marcador, pegou a bola dentro da área e chutou sem chances para o goleiro Alex Alves. No lance, Fernandinho, em impedimento, segurou seu marcador e deixou uma avenida para Cléber Santana explorar. “Eu vim de trás, mas estava pensando em tocar no Fernandinho. No segundo tempo, tentei fazer outra jogada bem parecida mas o zagueiro foi bem desta vez.â€
Logo após festejar, o volante ainda acertou um chute de fora da área na trave. O goleiro nem viu a cor da bola. “Tenho liberdade para ir ao ataque. Nos últimos jogos atuei como segundo volante, mas no decorrer da partida a gente vai saindo mais e procurando carregar a bola.â€
E foi exatamente isso o que ocorreu. Depois que fez o seu, ele cresceu na partida. Teve outras boas oportunidades e se soltou ainda mais.
Em uma jogada da etapa final, Cléber Santana entrou na área, mas preferiu tocar para o lado, para Jorge Wagner. A bola foi forte e saiu. “Até brinquei com o Milton Cruz (auxiliar-técnico) e perguntei o que ele faria se fosse eu. E ele me disse que teria chutado direto.â€
Vida nova
Cléber Santana chegou ao São Paulo como um sonho de consumo do presidente Juvenal Juvêncio. Era um sentimento recÃproco porque ele sempre manifestou o desejo de atuar no clube do Morumbi. Veio do Atlético de Madrid com um contrato de três anos e como uma das apostas para a temporada. Chegou até a ficar no banco de reservas, mas foi se readaptando ao futebol brasileiro e conquistou de vez uma vaga no meio de campo.
“Agora estou bem adaptado. Outro dia estava vendo uma entrevista do Roberto Carlos e ele falou sobre como os juÃzes brasileiros marcam as faltas. Aqui no Brasil qualquer toquinho o juiz marca mesmo. Mas já me acostumei novamente a isso.â€
O fato de ter atuado com Léo Lima e Rodrigo Souto no Santos também ajudou em sua adaptação. “Estou bem dentro do grupo, que é maravilhoso.â€
E ele sabe que não pode diminuir o ritmo, porque disputa vaga com jogadores, como Jorge Wagner, Richarlyson (não jogou ontem por estar machucado), Jean e Rodrigo Souto. E por causa disso prefere não ser poupado do próximo jogo.
Ficha técnica
São Paulo 3 Mogi Mirim 0
Gols Rogério Ceni (pênalti), aos 13, e Cléber Santana, aos 40 minutos do 1ºT;
Hernanes, aos 47 minutos do 2ºT
São Paulo (4-4-2) Rogério Ceni; Cicinho, Alex Silva, Miranda e Junior Cesar; Rodrigo Souto, Cléber Santana, Hernanes e Léo Lima (Jorge Wagner, aos 17 do 2ºT);
Washington (Marlos, aos 31 do 2ºT) e Fernandinho (Marcelinho ParaÃba, aos 24 do 2ºT Técnico: Ricardo Gomes
Mogi Mirim (3-5-2) Alex Alves; Audálio, Thiago Couto e Luizão; Niel (Paulo Henrique, aos 19 do 1ºT), Baraka, Ricardo Oliveira, Wilian Favoni (Zulu, aos 17 do 2ºT) e RaÃ; Geovane e LuÃs Mário (Marcelo, aos 25 do 2ºT)
Técnico: José Carlos Serrão
Cartões
Amarelos: Luizão (12 do 1ºT), Léo Lima (21 do 1ºT) e Cléber Santana (16 do 2ºT)
Momentos chave 1º Tempo
13 minutos - Rogério Ceni bate pênalti e abre o placar no Morumbi.
20 minutos - Raà chuta cruzado e Rogério Ceni faz ótima defesa.
40 minutos - Cléber Santana faz jogada individual, conta com a ajuda de Fernandinho, impedido, e faz o segundo.
42 minutos - Cléber Santana arrisca de longe e a bola explode na trave.
2º Tempo
2 minutos - Fernandinho cruza e Washington quase marca de carrinho.
8 minutos - Raà recebe lindo lançamento, invade sozinho a área, mas manda para longe do gol.
18 minutos - Hernanes recebe sozinho, mas chuta em cima do goleiro.
47 minutos - Hernanes bate cruzado e marca o terceiro gol nos acréscimos.
Juiz: Wilson Luiz Seneme
Renda: R$ 232.898,50
Público: 9.763 pagantes
Local: Morumbi, em São Paulo
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