A maratona do São Paulo no próximo domingo terá etapas dentro e fora de campo. A diretoria decidiu que a viagem para Monterrey (MEX), onde a equipe vai enfrentar o clube local, será realizada depois do clássico contra o Corinthians.

O fretamento de voo era uma opção para minimizar os desgastes da delegação, mas a companhia aérea cobrou US$ 350 mil. O valor inflacionado assustou a diretoria. Em 2005, quando o Tricolor encarou o Tigres na mesma cidade, o fretamento custou US$ 220 mil. Além do preço, o avião faria duas escalas.

Agora, o voo de carreira fará conexão na Cidade do México antes de pousar em Monterrey. A duração total da viagem deve se aproximar de 12 horas. Mesmo assim, o técnico Ricardo Gomes não pensa em escalar jogadores reservas no clássico diante do Corinthians.

A previsão do comandante é mesclar a equipe na quarta-feira, contra o Bragantino, fora de casa. No entanto, se o São Paulo vencer essa partida e se aproximar da classificação para as semifinais do Paulistão, Ricardo poderá repensar os planos.

– Na quarta-feira, sim, vocês verão jogadores diferentes. Temos de pensar nas partidas contra Corinthians e Monterrey, para atacar os dois jogos, preciso descansar alguns atletas antes – afirmou o treinador.

Independentemente do resultado contra os mexicanos, no dia 31, o Tricolor terminará a segunda fase na liderança do grupo 2, e consequentemente classificado, caso derrote o Once Caldas (COL) na partida que encerra a chave, no Morumbi. Por isso, Ricardo Gomes cogita utilizar os mesmos jogadores nos dois jogos.

Pesa também o fato do São Paulo ter sido derrotado nos dois clássicos que disputou em 2010, contra Santos (2 a 1) e Palmeiras (2 a 0). A última vitória da equipe sobre o Corinthians foi no Campeonato Paulista de 2007.