O grande destaque da vitória do São Paulo sobre a Ponte Preta não deu um chute a gol, não driblou, não cabeceou e só andou o jogo todo: o técnico Ricardo Gomes. Em seu retorno após licença médica, ele montou um time versátil, camaleônico e infalÃvel nas finalizações.
No começo do jogo, a Ponte tinha uma vantagem psicológica: jogadores mais motivados, vibrantes e ligados em cada lateral. O São Paulo equilibrava jogando com a cabeça. Não no sentido literal, com cruzamentos, mas mexendo suas peças com inteligência. O 4-4-2 do papel mudava de cara e de forma e Marcelinho ParaÃba virava um terceiro atacante, Dagoberto fazia a armação das jogadas e Hernanes aparecia para finalizar. O primeiro gol saiu assim. Dagoberto virou meia e Washington, tocou fraco e Martini engoliu mais um frango em sua carreira.
Na defesa, no entanto, o 4-4-2 continua manco. Ricardo Gomes terá dificuldades para seguir as recomendações médicas de viver sem estresse. Ele levou a mão à cabeça logo aos cinco minutos, quando Cicinho deu um gol de bandeja para a Ponte, desperdiçado por OtacÃlio Neto. Depois, arregalou os olhos quando Xandão fez pênalti, desperdiçado por Gadelha. A zaga não é nem rascunho da muralha dos anos anteriores. Xandão é firme na jogada aérea, mas é desengonçado pelo chão, agarra, dá o bote atrasado. Ontem, fez dois pênaltis: um foi marcado e o outro, não. A Ponte teve chance clara aos cinco minutos, desperdiçou um pênalti aos 30, defendido por Rogério Ceni, e rondava a área em quase todos os ataques.
O time de Campinas só não conseguiu marcar porque não tem paciência, como aquele jogador do basquete que arremessa desequilibrado e fora de posição, ansioso para fazer o ponto. Esse sangue frio, ou competência, ou qualidade técnica, que faltavam à Ponte Preta, sobravam em Washington. Quando ele fez o segundo, após boa jogada de Hernanes, matou o jogo.
METAMORFOSE
Depois do segundo gol, o São Paulo apresentou uma nova variação tática: Richarlyson se transformou em um terceiro zagueiro, Jean e Hernanes viraram volantes e Junior Cesar e Cicinho ficaram com maior liberdade para atacar. Na cartilha, era um 3-4-3 bem azeitado. Com o jogo praticamente decidido, o time jogou tranquilo e explorou a marcação frouxa da Ponte para criar duas ou três chances. É, o Ricardão voltou.
No começo do jogo, a Ponte tinha uma vantagem psicológica: jogadores mais motivados, vibrantes e ligados em cada lateral. O São Paulo equilibrava jogando com a cabeça. Não no sentido literal, com cruzamentos, mas mexendo suas peças com inteligência. O 4-4-2 do papel mudava de cara e de forma e Marcelinho ParaÃba virava um terceiro atacante, Dagoberto fazia a armação das jogadas e Hernanes aparecia para finalizar. O primeiro gol saiu assim. Dagoberto virou meia e Washington, tocou fraco e Martini engoliu mais um frango em sua carreira.
Na defesa, no entanto, o 4-4-2 continua manco. Ricardo Gomes terá dificuldades para seguir as recomendações médicas de viver sem estresse. Ele levou a mão à cabeça logo aos cinco minutos, quando Cicinho deu um gol de bandeja para a Ponte, desperdiçado por OtacÃlio Neto. Depois, arregalou os olhos quando Xandão fez pênalti, desperdiçado por Gadelha. A zaga não é nem rascunho da muralha dos anos anteriores. Xandão é firme na jogada aérea, mas é desengonçado pelo chão, agarra, dá o bote atrasado. Ontem, fez dois pênaltis: um foi marcado e o outro, não. A Ponte teve chance clara aos cinco minutos, desperdiçou um pênalti aos 30, defendido por Rogério Ceni, e rondava a área em quase todos os ataques.
O time de Campinas só não conseguiu marcar porque não tem paciência, como aquele jogador do basquete que arremessa desequilibrado e fora de posição, ansioso para fazer o ponto. Esse sangue frio, ou competência, ou qualidade técnica, que faltavam à Ponte Preta, sobravam em Washington. Quando ele fez o segundo, após boa jogada de Hernanes, matou o jogo.
METAMORFOSE
Depois do segundo gol, o São Paulo apresentou uma nova variação tática: Richarlyson se transformou em um terceiro zagueiro, Jean e Hernanes viraram volantes e Junior Cesar e Cicinho ficaram com maior liberdade para atacar. Na cartilha, era um 3-4-3 bem azeitado. Com o jogo praticamente decidido, o time jogou tranquilo e explorou a marcação frouxa da Ponte para criar duas ou três chances. É, o Ricardão voltou.
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