O São Paulo Futebol Clube está em vias de formalizar um acordo de investimento com o grego Evangelos Marinakis, proprietário do Nottingham Forest. As negociações, que estão bastante avançadas, visam injetar US$ 100 milhões (equivalente a R$ 619 milhões) no clube a cada três ou cinco anos, um aspecto que ainda está sendo discutido.
Esse investimento não se limitará apenas às categorias de base, podendo também ser utilizado para reforçar o time profissional. Atualmente, o orçamento destinado às categorias de base do Tricolor para 2025 é de cerca de R$ 40 milhões, e a expectativa é que o aporte grego triplique esse valor. Assim, se o ciclo de cinco anos for adotado, o São Paulo teria acesso a US$ 20 milhões anuais (aproximadamente R$ 124 milhões), o que permitiria não só a contratação de novos talentos, mas também a possibilidade de investir em outras áreas do clube.
Um dos principais objetivos dessa colaboração é a contratação de jogadores quase prontos para integrar o time profissional. Isso poderia incluir operações semelhantes à feita pelo Athletico-PR na aquisição de Vitor Roque, que, ainda sub-20, foi transferido ao clube paranaense após o pagamento da multa junto ao Cruzeiro. A ideia é que atletas cheguem ao São Paulo previamente identificados e que, mesmo que ingressando pela base, estejam em condições de ascender rapidamente ao time principal.
O projeto, que já conta com a aprovação do Conselho de Administração do São Paulo, será discutido em uma reunião extraordinária, onde o presidente Julio Casares explicará os termos da proposta. As expectativas são altas e a diretoria espera ter todos os detalhes alinhados para realizar uma apresentação completa.
Apesar de a expectativa ser de um fechamento rápido do acordo, há ainda alguns pontos que precisam ser definidos, como a porcentagem entre o investidor e o clube, onde o São Paulo deverá ficar com uma fatia entre 60% e 70% das transações. Outro aspecto em debate é a idade limite para a contratação de jogadores com apoio do fundo grego, considerando que jogadores acima de 21 anos costumam ter menos mercado na Europa.
As negociações sobre se jogadores que já estejam preparados para o time profissional podem ser diretamente adquiridos ainda estão em discussão. Além disso, a comissão que regulará a parceria também precisa ser definida, incluindo sua estrutura e como seus membros serão escolhidos. É importante ressaltar que o fundo terá direito a uma porcentagem da venda dos atletas formados nas categorias de base do São Paulo, independentemente do tempo que eles permaneçam no clube.
Vai ser excelente para o spfc se realmente acontecer. O spfc sempre vende e depois some o dinheiro todo. O spfc tem q ter títulos e n dinheiro, se investirem e pagarem tudo e ganharem títulos tá otimo
Vocês preferem tem 100 % do passe do Rodrigo Nestor que vale 55 milhões, ou 65% de um Estevão, Vitor Roque e Endrick, que vale quase 500 milhões? Excelente parceria, com a chegada do grupo City no Bahia, ficaria impossível contratar promessas de qualidade após destaque, o clube se limitaria em achar o talento cedo, com 8 ou 10 anos, o que torna quase impossível de revelar bons jogadores
ts SPFC ficou com somente 60% da venda, isso bruto pois sempre tem q descontar comissões, intermediários e bancos principalmente que antecipam os pgtos parcelados/futuros por uma taxa alta
Não conheço os detalhes do contrato, mas pelo que está escrito na matéria, pode ser um bom negócio. A última grande venda do São Paulo foi o Beraldo, que gerou R$ 60 milhões ao clube (US$ 10 milhões atuais). Seria necessário vender mais de dois Beraldos por ano para o acordo passar a ser desvantajoso para o São Paulo.