Nação tricolor;
Conforme havia dito em muitos outros textos, é de uma responsabiliade enorme se pronunciar num veÃculo de tanta amplitude como este sem uma boa base de informação sobre o que anda acontecendo no CT de Cotia.
No popular, não dá para falar bobagem.
Só para lembrar, não sou jornalista e por isso não é exatamente a minha função aqui ficar atrás de entrevistas e investigações. Uso o espaço com o objetivo de esclarecer ao máximo os internautas e dar a minha versão dos fatos. O resto é missão daqueles que são pagos para isso e fazem bem ou mal o trabalho. O que fiz até agora sobre o assunto foi tentar falar com os jogadores envolvidos, empresários e alguns dirigentes do Maior do Mundo. Queria ter os dois lados envolvidos nessa clara disputa entre um grande empresário do mundo da bola (de nome muitas vezes citado a mÃdia) e o tricolor.
Não consegui retorno nem com os jogadores envolvidos nos casos nem com o empresário dos mesmos. Falei com o técnico da base, Zé Sérgio (Ãdolo tricolor nos anos 70 e 80) e alguns dirigentes. Todos os profissionais tricolores tiveram a mesma impressão do caso: Trata-se de um grande e antigo esquema armado dentro das bases tricolores, descoberto pelo clube e, por isso, motivo de ira do tal empresário beneficiado, com a rebelião arquitetada de seus jovens clientes e a alegação trabalhista como “testa de ferroâ€.
O técnico Zé Sergio bateu muito na tecla da atual antecipação dos garotos no mercado de trabalho, como sendo prejudicial ao futebol brasileiro. Cada vez mais os atletas são lançados sem maturidade ou capacidade suficientes de encarar o mundo profissional. Segundo ele, o São Paulo tem um plano crescente de formação exemplar e segue a risca a formação não só de jogadores como cidadãos. Além de formar grandes jogadores como Breno, Hernanes, Jean e DenÃlson, a função de criar cidadãos para a sociedade é outro grande desafio do clube em Cotia. Para mim, o maior.
Já o diretor jurÃdico Kalil Rocha Abdalla escancarou, em entrevista ao Lance!, o motivo da “rebelião júnior†em Cotia. Segundo ele, o empresário dos jogadores Oscar e Piazon conquistou espaço no São Paulo em 2006, quando o clube contratou o técnico do sub-15 Paulo Sérgio Tognasini (Paulinho). O então técnico já trabalhava com o empresário e recrutou atletas até o esquema ser descoberto pela diretoria tricolor. Paulinho foi demitido, provocando a quebra do esquema. Segundo a notÃcia no Lance!, Paulinho é atualmente olheiro do Chelsea (ING), clube com notório envolvimento de Kia e de Boris Berezowski. Entenderam até onde isso pode chegar?
Não acredito que apenas um profissional seja responsável por todo esse esquema, mas entendo que o clube deva estar se mexendo para repelir esse tipo de ação. Uma coisa tenho certeza. Apesar de ainda não querer acusar nenhuma das partes, está claro para mim que as alegações dos jogadores na justiça de trabalho não tem embasamento algum, nem algumas desculpas que os torcedores adoram abordar, como a não utilização no time titular. Não está em questão neste texto os métodos de trabalho de Cotia e se não há espaço entre os garotos no profissional. Isso é outra discussão e a alegação de falta de espaço ou oportunidade não é uma alegação plausÃvel para sair do clube. Não há em nenhum contrato de jogador a garantia de titularidade ou de presença em campo.
Gostaria muito de deixar o espaço aberto para a outra parte, mas como não recebi nenhum retorno, passo a versão de quem conversei e confio. Se realmente houve esse esquema e se ele foi quebrado dou meu total apoio aos dirigentes e diretores tricolores (situação ou oposição – aqui tudo é pelo clube) na enorme briga que acontecerá nesses próximos anos. Preparem-se, advogados!
Além disso, reafirmo o que sempre defendi aqui e em qualquer lugar: A Lei Pelé é falha e precisa ser revista urgente, para o bem do futebol brasileiro. Daqui a pouco até meu sobrinho que nem nasceu vai virar craque e querer um contrato de profissional.
Saudações tricolores!
Conforme havia dito em muitos outros textos, é de uma responsabiliade enorme se pronunciar num veÃculo de tanta amplitude como este sem uma boa base de informação sobre o que anda acontecendo no CT de Cotia.
No popular, não dá para falar bobagem.
Só para lembrar, não sou jornalista e por isso não é exatamente a minha função aqui ficar atrás de entrevistas e investigações. Uso o espaço com o objetivo de esclarecer ao máximo os internautas e dar a minha versão dos fatos. O resto é missão daqueles que são pagos para isso e fazem bem ou mal o trabalho. O que fiz até agora sobre o assunto foi tentar falar com os jogadores envolvidos, empresários e alguns dirigentes do Maior do Mundo. Queria ter os dois lados envolvidos nessa clara disputa entre um grande empresário do mundo da bola (de nome muitas vezes citado a mÃdia) e o tricolor.
Não consegui retorno nem com os jogadores envolvidos nos casos nem com o empresário dos mesmos. Falei com o técnico da base, Zé Sérgio (Ãdolo tricolor nos anos 70 e 80) e alguns dirigentes. Todos os profissionais tricolores tiveram a mesma impressão do caso: Trata-se de um grande e antigo esquema armado dentro das bases tricolores, descoberto pelo clube e, por isso, motivo de ira do tal empresário beneficiado, com a rebelião arquitetada de seus jovens clientes e a alegação trabalhista como “testa de ferroâ€.
O técnico Zé Sergio bateu muito na tecla da atual antecipação dos garotos no mercado de trabalho, como sendo prejudicial ao futebol brasileiro. Cada vez mais os atletas são lançados sem maturidade ou capacidade suficientes de encarar o mundo profissional. Segundo ele, o São Paulo tem um plano crescente de formação exemplar e segue a risca a formação não só de jogadores como cidadãos. Além de formar grandes jogadores como Breno, Hernanes, Jean e DenÃlson, a função de criar cidadãos para a sociedade é outro grande desafio do clube em Cotia. Para mim, o maior.
Já o diretor jurÃdico Kalil Rocha Abdalla escancarou, em entrevista ao Lance!, o motivo da “rebelião júnior†em Cotia. Segundo ele, o empresário dos jogadores Oscar e Piazon conquistou espaço no São Paulo em 2006, quando o clube contratou o técnico do sub-15 Paulo Sérgio Tognasini (Paulinho). O então técnico já trabalhava com o empresário e recrutou atletas até o esquema ser descoberto pela diretoria tricolor. Paulinho foi demitido, provocando a quebra do esquema. Segundo a notÃcia no Lance!, Paulinho é atualmente olheiro do Chelsea (ING), clube com notório envolvimento de Kia e de Boris Berezowski. Entenderam até onde isso pode chegar?
Não acredito que apenas um profissional seja responsável por todo esse esquema, mas entendo que o clube deva estar se mexendo para repelir esse tipo de ação. Uma coisa tenho certeza. Apesar de ainda não querer acusar nenhuma das partes, está claro para mim que as alegações dos jogadores na justiça de trabalho não tem embasamento algum, nem algumas desculpas que os torcedores adoram abordar, como a não utilização no time titular. Não está em questão neste texto os métodos de trabalho de Cotia e se não há espaço entre os garotos no profissional. Isso é outra discussão e a alegação de falta de espaço ou oportunidade não é uma alegação plausÃvel para sair do clube. Não há em nenhum contrato de jogador a garantia de titularidade ou de presença em campo.
Gostaria muito de deixar o espaço aberto para a outra parte, mas como não recebi nenhum retorno, passo a versão de quem conversei e confio. Se realmente houve esse esquema e se ele foi quebrado dou meu total apoio aos dirigentes e diretores tricolores (situação ou oposição – aqui tudo é pelo clube) na enorme briga que acontecerá nesses próximos anos. Preparem-se, advogados!
Além disso, reafirmo o que sempre defendi aqui e em qualquer lugar: A Lei Pelé é falha e precisa ser revista urgente, para o bem do futebol brasileiro. Daqui a pouco até meu sobrinho que nem nasceu vai virar craque e querer um contrato de profissional.
Saudações tricolores!
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