Cicinho, que pertence ao Roma, segue tentando a liberação para poder jogar a temporada de 2010 no São Paulo . Mas a tendência é que o clube italiano só aceite ceder o jogador ao Tricolor se receber uma compensação financeira. A imprensa europeia fala em um valor em torno de US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 2,6 milhões). O time paulista não descarta pagar algo, mas não especula sobre valores.



- O São Paulo já se posicionou com o jogador e agora ele tenta a liberação. Vamos ver se superamos esses detalhes. Não recebemos informações oficiais sobre valores, mas vamos estudar, acho que conseguiremos nos entender com o Roma, pois temos boa relação. Por enquanto o atleta tem falado com o clube. Depois entraremos para conversar - explicou João Paulo de Jesus Lopes, diretor de futebol do São Paulo.



O dirigente brinca com a fama que o Tricolor tem de não gostar de pagar para ter reforços. Para ele, o importante é que todos saiam ganhando no acerto: Roma, São Paulo e Cicinho. E sem custos para o clube paulista, é claro.



- Existe um dito popular que o São Paulo não põe a mão no bolso. Lamentavelmente não é verdade, seria ótimo ser campeão sem gastar. O São Paulo faz os desembolsos necessários dentro da política do clube e mantém a estabilidade. Acredito que não seja preciso gastar para o Cicinho vir. Se chegarmos a algum termo a negociação será boa para todos. O Cicinho voltará ao convívio dos amigos e buscará títulos, o São Paulo é a melhor vitrine do futebol brasileiro, o que seria bom para o Roma. E para nós seria bom porque a torcida tem muito carinho pelo Cicinho - acrescentou o diretor.

No último contato com a imprensa brasileira, Cicinho esperava conseguir definir sua situação até o fim da última semana. Atualmente o jogador e seu empresário, Ricardo Sartri, estão incomunicáveis.