Cicinho continua sendo a principal meta do São Paulo para o início da temporada. Sem um lateral-direito na equipe, a diretoria trabalha intensamente para repatriar o jogador e está confiante no sucesso da negociação.

Ídolo da torcida após ter conquistado os títulos paulista, da Libertadores e mundial em 2005, Cicinho não tem sido aproveitado na Roma (ITA) pelo técnico Claudio Ranieri. Há cerca de dez dias, admite publicamente o desejo de voltar ao Tricolor, o que lhe rendeu até uma multa.

Durante o último fim de semana, o lateral e seu empresário Ricardo Sarti se reuniram por diversas vezes com dirigentes da Roma para tentar a liberação. O São Paulo espera poder reforçar o setor no melhor estilo do presidente Juvenal Juvêncio: sem mexer no bolso.

- Acredito que não seja necessário pois seria uma negociação boa para todo mundo. Para o Cicinho, que voltaria ao convívio de seus amigos, a Roma, já que o São Paulo é a melhor vitrine do futebol brasileiro, é aqui que tudo acontece, e também para nós porque a torcida tem muito carinho pelo desempenho do Cicinho contra nossos principais adversários - ponderou o diretor de futebol João Paulo de Jesus Lopes.

O dirigente rejeitou a fama do Tricolor de não investir dinheiro em seus reforços. Ironicamente, disse que o clube seria muito competente se conquistasse tantos títulos sem gastar, e reiterou que, se for preciso, poderá investir para repatriar Cicinho e suprir a principal carência do time de Ricardo Gomes.

- Se for necessário, em alguns casos, sem dúvida nenhuma faremos o desembolso.

Além de Cicinho, o São Paulo ainda tem interesse no zagueiro Alex Silva, no volante Guiñazu e no atacante Fernandão.