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Com a 10, Hernanes se torna maestro e artilheiro no São Paulo

Volante marca no clássico, chega ao 10º gol no ano e melhora seu aproveitamento

Após ser eleito o melhor jogador do último Brasileirão, a diretoria são-paulina resolveu presentear o volante Hernanes com a camisa 10. E com o místico número, o jogador não se intimidou e vem fazendo jus ao crédito depositado em seu futebol.

O gol marcado diante do Santos, no último domingo, na Vila Belmiro, foi o décimo de Hernanes no ano, o sexto no Campeonato Brasileiro. O número já supera 2007 e 2008. No primeiro ano, após uma temporada no Santo André, o são-paulino marcou apenas quatro gols ao longo do ano e não deu nenhuma assistência a gol.

No ano seguinte, uma evolução. Sete gols e quatro assistências, entre Paulistão, Libertadores e Campeonato Brasileiro. Já este ano, faltando ainda sete rodadas para o término do Nacional, já são 10 gols e 14 assistências, sendo o principal da equipe neste fundamento.

"Recebi a camisa 10, mas minha função continuou sendo a mesma dos outros anos. Mesmo assim busquei melhorar meu rendimento tanto em passes como em gols e hoje além de marcar estou exercendo, naturalmente, a função do meia também. É importante poder contribuir diretamente para as vitórias do time", ressalta Hernanes.

Com a camisa do São Paulo, Hernanes fez 167 partidas e 25 gols - ele teve uma passagem em 2001 antes de ser emprestado. Destes, quatro foram marcados nos últimos cinco jogos do Tricolor no Brasileiro. A clara evolução do camisa 10 o credencia novamente a ser um dos melhores do país ao fim desta temporada.

"Depois da cirurgia eu tenho procurado fazer algo especial. Ali foi um momento difícil, como se tivesse morrido. Ressuscitei e junto com o time fiquei mais forte. Estou com confiança para fazer grandes jogos nesta reta final e ajudar diretamente o São Paulo a buscar o título. Nunca abri mão disso e vou atrás deste objetivo enquanto puder", afirma o camisa 10 são-paulino.

A boa fase dentro de campo faz Hernanes voltar a sonhar com a Seleção Brasileira. O jogador disputou a Olimpíada em Pequim, no ano passado, mas não conseguiu ter uma sequência sob o comando do técnico Dunga.

"Meu objetivo hoje é o título brasileiro, não vou abrir mão disso. Mas é claro que o título deixa o caminho de volta para a seleção mais curto. A seleção continua nos meus planos, o futebol nos dá esta oportunidade de mudar algumas situações, mas minha concentração está com o São Paulo até porque é o clube que pode me colocar novamente na seleção brasileira", completou.


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