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OPINIÃO | Santos 3×4 São Paulo




Essa é para você, que
quer a aposentadoria dele!


Vitória da raça, da vontade e do coração, como o torcedor pedia nos últimos jogos. Resultado extremamente importante para o Maior do Mundo que, diante do Santos, em plena Vila Belmiro, vence por 4×3 e se aproxima do líder do campeonato mais embolado e emocionante dos últimos anos. Quem disse que pontos corridos não é legal? Quem queria mata-mata vai ter o restante do campeonato inteiro de jogos decisivos e mortíferos. E o detalhe: todos os clubes jogam até o final.

Nem tudo foi flores nesse jogaço de bola. As falhas na defesa e, principalmente, a péssima jornada deste que é implacável contra o São Paulo e, principalmente, seu capitão: Carlos Eugênio Simon, que a CBF acredita ser o melhor árbitro do Brasil. Acreditem; esse cara mesmo, que mais uma vez atrapalhou consideravelmente o Maior do Mundo, irá apitar mais uma Copa do Mundo. Em que planeta vivemos?

O jogo começou muito movimentado e com energia de sobras entre as duas equipes. A zaga do Santos era previsivelmente fraca. Adaílton e Astorga nunca jogaram juntos e Germano, na minha modesta opinião de quem vê de fora, não tem condição de ser titular da equipe alvinegra. O que a gente não contava eram com os erros de posicionamento de nossa defesa. O 2×2 da etapa inicial se caracterizou, além da vontade das duas equipes, pela comédia de erros protagonizada pelo setor defensivo de ambas as equipes. Detalhe para o golaço de Hernanes, colocando a bola no ninho da coruja santista.

O segundo tempo começou um pouco mais cadenciado que o primeiro, mas mesmo assim com mais oportunidades para o tricolor, que esperava mais uma falha da defesa santista. e ela aconteceu. Jorge Wagner, tal qual um centroavante matador, completou ótimo cruzamento de González e colocou pela primeira vez o glorioso mais querido na frente. Era só não errar para sair com a vitória na Vila mas novamente fomos viítmas de nossos próprios erros. O próprio González, bom nas assistências e cruzamentos, perdeu o tempo de bola na defesa e permitiu que Triguinho cruzasse para Róbson marcar, livre dentro na área. Não se pode tomar gol assim!

Mas o dia estava reservado para o Maior do Mundo. O dia estava programado para a volta triunfal do maior jogador em atividade em solo brasileiro: O maior de todos, Rogério Ceni. O maior goleiro-artilheiro da história voltou a marcar um gol em campeonatos após falta em cima de Dagoberto. E mais uma vez com a categoria que somente ele possui. Bola de um lado, goleiro parado e explosão da massa tricolor na Vila Belmiro. Calma, corneteiro, um dia o Rogério vai se aposentar… não agora!

Estava sacramentada a vitória? Claro que não. Se de um lado temos Rogério Ceni, no comando do apito temos Carlos Eugênio simon. Não contente em atrapalhar várias jogadas do São Paulo (inclusive um pênalti sutil em Dagoberto, que deveria ter passado, mas sofreu o toque), o péssimo profissional conseguiu manchar mais uma vez sua reputação ao expulsar o capitão tricolor, após um choque fora da área. Um amarelo seria o suficiente mas, como o próprio Rogério disse, deve haver algo pessoal entre Simon e ele.

E o jogo foi levado até os segundos finais com o Santos pressionando e o São Paulo se defendendo de todas as formas possíveis e imaginárias. O juíz de bombachas até tentou compensar o visitante com apenas 3 minutos de acréscimos, mas nem essa benevolência o faz escapar da ira de todos os são-paulinos lúcidos do planeta Terra. Vá para as profundezas do inferno apitar o time do Belzebu contra o time do Capeta, Simon!

Fim de jogo, uma vitória importantíssima, conquistada na última gota de suor de cada jogador. Dedicada a todos os róseos e galinhas que deixaram suas famílias de lado para serem mais uma vez humilhados na telinha da TV. Porém, exclusivamente oferecida a todos aqueles são-paulinos que não acreditam no time e pedem a aposentadoria de um dos maiores ídolos do futebol moderno brasileiro. Essa é para nós, vós e eles!

Agora é pensar na sequência de dois jogos em casa que teremos, diante do Internacional e do Barueri. Sem Rogério contra o Colorado, mas também sem Guiñazu do lado deles. É hora do sprint final, o sprint de quem quer ser campeão.

Você quer ser campeão pela quarta vez consecutiva?

Saudações tricolores!

Nota dos principais personagens da partida:

Rogério Ceni O nome da partida. Fez o gol da vitória tricolor (o primeiro do ano) e foi exageradamente expulso pelo juíz de bombachas. O tricolor estava precisando dessa vitória, valeu Rogério! Nota: DEZ!

Adrián González Muito bom nas assistências e cruzamentos (um deles certeiro para o gol de Jorge Wagner), muito deficiente no setor defensivo. Mesmo assim é muito melhor que um volante improvisado na posição. Nota: 7,0

Renato Silva Vou dar a nota da defesa em geral mais baixa porque acredito que os gols dos cruzamentos foram, em sua maioria, erros coletivos de posicionamento. Mas a raça superou as falhas, hoje. Nota: 6,5

André Dias O mesmo que Renato Silva. Erros coletivos da defesa contribuiram para uma vitória com mais emoção. Nota: 6,5

Miranda Outro que falhou coletivamente hoje, mas que mostrou uma vontade sem igual em seu setor. Nota: 7,0

Junior Cesar Algumas boas jogadas na frente e muita disposição para marcar o seu setor defensivo. Nota: 7,5

Jean Muito boa a partida dentro de sua verdadeira função. Marcou bem e saiu para o jogo. Nota: 7,5

Hernanes Hoje teve grandes momentos de maestro da equipe. Bem nas bolas paradas, sobretudo no golaço de falta, o primeiro do tricolor no jogo. Nota: 9,0

Jorge Wagner Hoje fez o que todos queriam dele, além de marcar e armar o jogo, apareceu bem na frente, inclusive fazendo um gol importantíssimo a la centroavante. Nota: 9,0

Dagoberto Muito rápido e perigoso. Ajudou muito o time, mas precisa olhar mais o jogo na frente e passar a bola para quem está em mais condições de marcar. Nota: 7,5

Washington Jogador desbravador dentro da área, mas que vive de conclusão isso é, de bolas para ele. O gol oportunista mostra isso. Tá fechado com o elenco. Nota: 8,0

Borges Entrou no fim, para brigar. Sem nota.

Denis Substituiu Rogério, expulso. Não teve trabalho. Sem nota.

Ricardo Gomes Hoje foi muito bem, não abdicando da ofensividade e da busca do resultado positivo, combustível máximo do sprint final no campeonato. González na ala e Jean no meio dão mais emoção ao jogo, mas são muito mais a cara do que o torcedor imagina do time. Seria melhor manter assim. Nota: 8,0

Carlos Eugênio Simon Um verdadeiro atentado ao bom uso das regras do futebol. Péssimo e mal intencionado.

Torcida Mais uma vez compareceu em bom número e fez a festa no final da partida. O Jason está de volta. Nota: MIL!

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