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Expulso, Rogério Ceni acusa Simon de perseguição

Autor do gol que decretou a virada são-paulina em cima do Santos no emocionante clássico deste domingo, na Vila Belmiro, o capitão Rogério Ceni subirá a Serra de volta para a capital com a cabeça quente. O motivo: Carlos Eugênio Símon.

Apesar de ter encerrado um jejum que durava desde 19 de outubro de 2008, quando marcou, de pênalti, um gol contra o Palmeiras, Ceni viu sua festa manchada logo após balançar as redes de Felipe.

Expulso de campo pelo árbitro gaúcho poucos minutos depois de marcar seu gol, por conta de uma falta no atacante Jean, o jogador saiu do gramado acusando o apitador de persegui-lo.

"Não sei o que houve, mas ele me persegue. Sempre me perseguiu. Vou fazer o que?", questionou, visivelmente irritado e sem se alongar demais nas palavras aos repórteres que o cercaram.

A última vez em que Rogério Ceni foi expulso de campo, em jogo válido pelo Rio-São Paulo de 2001, quem estava no apito era justamente Carlos Eugênio Simon, que mandou o camisa 1 embora logo no primeiro minuto do confronto contra o Vasco, que terminou 7 a 1 para os cariocas.

Para o zagueiro André Dias, a atitude de Símon em expulsar o goleiro foi equiovocada: "Ele já teve atuações melhores e, no lance do Rogério, acho que poderia ter dado apenas o cartão amarelo".

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