Com o prestÃgio em alta, trânsito livre no Palácio do Planalto e no Congresso Nacional, cortejado por ministros, governadores e prefeitos, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014, Ricardo Teixeira, está disposto a enfrentar uma de suas maiores aliadas nos últimos anos, a TV Globo. Em entrevista na sede da CBF, na quinta-feira, o dirigente deixou clara a intenção de antecipar para as 20 horas o inÃcio de jogos de meio de semana do Campeonato Brasileiro de 2010.
Atualmente, em geral, partidas de maior importância começam às 21h50, nas quartas-feiras, para agradar à emissora. Teixeira vai além e propõe que eventual mudança no calendário seja analisada de forma "séria e detalhada". Ele se diz favorável à adaptação ao calendário europeu e defende o sistema de pontos corridos, desde 2003 usado no torneio nacional.
"Como presidente da CBF não posso só ficar preocupado com Ãndice (de audiência) de TV. Tenho de ficar preocupado com o torcedor no estádio também. Não adianta fazer jogo com estádio vazio", disse Teixeira, presidente da entidade desde 1989 e que, portanto, teve 20 anos para fazer mudanças.
A relação da CBF com a emissora vive momento de crise. Ambos os lados negociam a renovação do contrato para a transmissão dos jogos da seleção e uma das hipóteses que a Agência Estado apurou é a de que a CBF faça acordos pontuais - por exemplo, um jogo por vez. A Rede Globo, por meio de sua assessoria, informou que vai seguir a decisão da CBF. A emissora também se limitou a adiantar que estudará a sugestão de adaptação do futebol local ao calendário europeu.
Atualmente, em geral, partidas de maior importância começam às 21h50, nas quartas-feiras, para agradar à emissora. Teixeira vai além e propõe que eventual mudança no calendário seja analisada de forma "séria e detalhada". Ele se diz favorável à adaptação ao calendário europeu e defende o sistema de pontos corridos, desde 2003 usado no torneio nacional.
"Como presidente da CBF não posso só ficar preocupado com Ãndice (de audiência) de TV. Tenho de ficar preocupado com o torcedor no estádio também. Não adianta fazer jogo com estádio vazio", disse Teixeira, presidente da entidade desde 1989 e que, portanto, teve 20 anos para fazer mudanças.
A relação da CBF com a emissora vive momento de crise. Ambos os lados negociam a renovação do contrato para a transmissão dos jogos da seleção e uma das hipóteses que a Agência Estado apurou é a de que a CBF faça acordos pontuais - por exemplo, um jogo por vez. A Rede Globo, por meio de sua assessoria, informou que vai seguir a decisão da CBF. A emissora também se limitou a adiantar que estudará a sugestão de adaptação do futebol local ao calendário europeu.
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