No último domingo, durante a partida entre Atlético-MG e São Paulo no Mineirão, o técnico Luis Zubeldía foi expulso, o que gerou polêmica em torno das decisões da arbitragem. Segundo o árbitro Ramon Abatti Abel, Zubeldía recebeu cartão vermelho por "bater palmas irônicas em forma de protesto e avançar em direção à arbitragem de campo". O incidente teve início quando o treinador protestou após uma falta cometida por Lyanco, que já havia recebido um cartão amarelo, e pedia um segundo cartão para o jogador do Atlético-MG.
A súmula do árbitro detalha que o técnico, depois de receber um cartão amarelo, fez gestos provocativos e debochados em reação às decisões da arbitragem. Abatti Abel relatou que, após a expulsão, Zubeldía entrou em campo novamente, dirigindo-se a ele de maneira acintosa, precisando ser contido por seus próprios jogadores. O árbitro observou que, por duas vezes, o técnico manifestou seu descontentamento, o que culminou em sua expulsão.
Em uma coletiva, Zubeldía expressou sua indignação em relação aos critérios de arbitragem utilizados, enfatizando que este não era um problema novo para sua equipe. Ele comentou: "Não sei qual é o critério que esse árbitro utiliza. O segundo amarelo para o Lyanco era claríssimo, não deveria existir essa dúvida". O técnico reafirmou seu compromisso com a equipe, afirmando que não se importava com a exposição nas redes sociais por defender o São Paulo a qualquer custo.
Esta expulsão marca a terceira vez que Zubeldía, que está no comando do São Paulo desde o ano passado, é penalizado por decisões de arbitragem, todas ocorridas ao longo de 2024. A situação levanta questões sobre a consistência e a transparência nas ações dos árbitros, um tema que frequentemente gera debates intensos no mundo do futebol.
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