Com a recente lesão muscular de Oscar, Luciano deve voltar como titular no São Paulo, formando um trio ofensivo ao lado de Ferreirinha e Calleri no confronto contra o Atlético-MG, marcado para este domingo, às 16h (horário de Brasília), no Mineirão. Na rotina do CT da Barra Funda, dois jovens talentos da base são vistos como potenciais sucessores de Oscar, porém ainda não tiveram a oportunidade de mostrar seu valor em campo, acumulando menos de 10% do tempo de jogo da equipe na temporada de 2025, que até agora soma 1.596 minutos.

No elenco, Rodriguinho e Matheus Alves são os nomes em destaque. Rodriguinho, que recentemente completou 21 anos, foi mantido no grupo para 2025, apesar das sondagens de empréstimo que recebeu. Segundo a diretoria, a expectativa é que ele evolua ao lado de Oscar no dia a dia do treinamento. Contudo, o jovem jogador não conseguiu estabilizar sua presença em campo, participando de apenas dois jogos neste ano. Sua atuação no primeiro jogo oficial na temporada, contra o Botafogo-SP, foi considerada abaixo das expectativas, levando a uma sequência de dificuldades que culminaram em uma lesão no joelho esquerdo.

Já Matheus Alves, de 20 anos e conhecido pelo seu desempenho na Copinha, começou a atrair atenção devido à ausência de Rodriguinho. Ele teve uma breve participação de 30 minutos em sua estreia contra o Botafogo-SP, e, após ser titular contra o Red Bull Bragantino, jogou 65 minutos. Entretanto, uma sequência de sete jogos sem ser utilizado limitou sua visibilidade. Ele voltou a ser acionado na estreia do Brasileirão contra o Sport, onde atuou por 27 minutos, tentando ajudar o time a conquistar a vitória, mas o jogo terminou em um empate sem gols.

Após a partida, o treinador Zubeldía comentou sobre o aproveitamento de jovens talentos, afirmando que não é ideal depender deles como "salvadores" do time. Quando questionado sobre a possibilidade de ter utilizado mais os jovens ao longo do Paulistão, ele reconheceu as dificuldades: “Era impossível provar todos, por mais que fossem 12 jogos. Comecei com um quarteto ofensivo e, depois, mudamos o sistema com necessidade de vencer, especialmente na última rodada contra o São Bernardo, além de termos enfrentado três clássicos. É um desafio gerenciar tudo simultaneamente, mas fizemos o que foi possível e agora, com o início do Brasileirão, conseguimos inserir dois meninos no time."