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Logística na Amazônia: Desafios e Soluções para uma Região Estratégica

Um Cenário Logístico Único


A Amazônia responde por cerca de 20% do PIB do Norte do Brasil, segundo o IBGE, com destaque para a produção de soja, minérios e madeira. Em 2024, a região movimentou 15 milhões de toneladas de cargas, um número que deve crescer 10% em 2025, conforme projeções do Ministério da Infraestrutura. No entanto, a dependência do transporte rodoviário, que ainda domina com 60% das cargas, enfrenta obstáculos como chuvas intensas e estradas precárias. A BR-163, por exemplo, transporta 40% da soja exportada pelo Norte, mas frequentemente fica intransitável na estação chuvosa.


A solução está nas hidrovias e ferrovias, que prometem maior eficiência. Ferramentas como o rastreamento por GPS já são usadas para monitorar embarcações e caminhões, reduzindo atrasos. A GPSWOX oferece soluções como o para rastreamento de frotas, permitindo acompanhar cargas em tempo real, algo indispensável em uma região com distâncias tão vastas e condições imprevisíveis. Além disso, o plano do governo para 2025, parte do Plano Nacional de Logística, foca em expandir o uso dos rios Amazonas e Tapajós, que podem cortar custos de transporte em até 40% em algumas rotas.


Desafios da Logística Amazônica


Operar na Amazônia não é tarefa simples. A região tem uma densidade populacional de apenas 4 habitantes por quilômetro quadrado, o que significa que os centros de produção estão espalhados e distantes dos portos. Em 2024, o custo médio de transporte na Amazônia foi de R$ 3,20 por quilômetro rodado, quase 30% acima da média nacional, segundo a CNT. Isso reflete a falta de infraestrutura: apenas 12% das estradas na região são pavimentadas, e muitas viram lama durante meses.


Outro ponto é o impacto ambiental. A logística na Amazônia está no centro do debate da COP30, que acontece em Belém em 2025. O transporte atual emite cerca de 10 milhões de toneladas de CO2 por ano, mas o uso de hidrovias pode reduzir isso em 25% até 2035, conforme metas do governo. A Tracking Fox oferece tecnologias como o para rastreamento de veículos, que ajudam a otimizar rotas fluviais e rodoviárias, diminuindo o consumo de combustível em até 15%, segundo a Aslog. Ainda assim, o equilíbrio entre crescimento econômico e preservação é um desafio constante.


A conectividade também é limitada. Em 2024, apenas 30% das comunidades ribeirinhas tinham acesso regular a serviços logísticos, o que dificulta o transporte de bens essenciais. Investir em terminais multimodais, que integrem rios, estradas e ferrovias, é uma saída promissora para superar essas barreiras.


Soluções em Andamento


O governo e o setor privado estão agindo para destravar o potencial logístico da Amazônia. A ativação de 5 mil quilômetros de hidrovias em 2025 foca em rios como o Madeira e o Tocantins, que podem escoar até 20 milhões de toneladas anuais de grãos e minérios. Em 2024, o Porto de Santarém movimentou 8 milhões de toneladas, e a expectativa é dobrar essa capacidade até 2027 com novos investimentos.


A ferrovia também ganha espaço. O projeto Ferrogrão, que ligará Sinop (MT) a Miritituba (PA), está em fase de planejamento e deve transportar 60 milhões de toneladas por ano quando concluído. Esse corredor reduzirá a pressão sobre a BR-163 e cortará o tempo de viagem de grãos para os portos do Norte em 50%, de acordo com o Ministério da Infraestrutura. Empresas como a Rumo Logística já investiram R$ 8 bilhões em 2024 para expandir linhas no Centro-Oeste, com reflexos diretos na Amazônia.


A digitalização é outro avanço. Em 2025, espera-se que 40% das operações logísticas na região usem sistemas integrados de gestão, como softwares de telemetria e rastreamento. Isso permite prever gargalos e ajustar rotas, algo crítico em uma área onde o clima pode mudar drasticamente em horas.


Anexo:
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O Papel do Profissional na Amazônia


Para os profissionais do setor, a Amazônia exige adaptação e visão estratégica. A demanda por operadores de hidrovias deve crescer 15% até 2026, enquanto especialistas em logística multimodal terão 20% mais oportunidades, segundo o LinkedIn Brasil. Em 2024, o Porto de Manaus empregou 5 mil pessoas diretamente, e a expansão dos terminais deve gerar mais 2 mil vagas em 2025.


A sustentabilidade também molda o perfil do profissional. Empresas buscam quem entenda de emissões e saiba implementar práticas verdes, como o uso de combustíveis alternativos em balsas. Em 2024, 10% das embarcações no rio Amazonas já usavam biocombustíveis, e essa fatia deve dobrar até 2030, segundo a ANTAQ.


Um exemplo do impacto da logística eficiente vem de Barcarena (PA), onde o terminal portuário movimentou 12 milhões de toneladas em 2024, um aumento de 8% em relação a 2023. Para se inspirar, vale conferir o artigo sobre economia paulista e logística no SPFC.net, que mostra como o setor impulsiona o desenvolvimento até em regiões como São Paulo.


Perspectivas para 2025 e Além


A logística na Amazônia está em um ponto de virada. Com o plano de hidrovias e a Ferrogrão, o custo de transporte pode cair para R$ 2,00 por quilômetro rodado até 2030, aproximando a região da média nacional. Isso fortalecerá a posição do Brasil como exportador, já que o Norte responde por 15% das exportações de minério e 10% dos grãos, segundo o MDIC.


A COP30 trará mais pressão por eficiência e sustentabilidade. Até 2035, o governo quer que 50% das cargas na região seja transportada por modais de baixa emissão, como ferrovias e hidrovias. Para os profissionais, isso significa dominar tecnologias e planejar operações que aliem lucro e preservação. A Amazônia, com seu potencial e desafios, é o próximo grande palco da logística brasileira.


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Comentários (2)
27/03/2025 15:09:20 claudivan araujo de oliveira

cada dia, esse app fica pior . quando não posta notícias do rivais. é sobre jogos de cassino e agora a amazônia.

27/03/2025 15:05:25 Celso Fonseca

vai cair na FUVEST?

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