Rafinha reconheceu a superioridade do Botafogo nesta quarta-feira, no jogo de ida das quartas de final da Libertadores. O experiente lateral direito do São Paulo, entretanto, listou alguns obstáculos encontrados por sua equipe ao longo dos 90 minutos que influenciaram na partida, que terminou com o empate em 0 a 0. “Jogar aqui é difícil, todos sabem, campo sintético, o jogo muda. Algumas jogadas também poderiam ter sido paradas, poderiam ter marcado falta para a gente. O árbitro deixou o jogo seguir. Quando se joga fora de casa, segurar um pouco mais a bola é complicado, tem que respeitar a equipe do Botafogo, em um momento muito bom, mas estamos vivos. Vamos levar a decisão para casa e em casa sabemos do nosso poder. Soubemos sofrer, mas no segundo tempo melhoramos muito”, comentou Rafinha.
Fato é que o São Paulo pode até ter “acordado” na etapa complementar, mas no primeiro tempo o que se viu foi um baile do Botafogo, que só não foi para o intervalo com a vitória parcial porque a sorte não estava ao seu lado. “No primeiro tempo sofremos muito ataque do Botafogo, time com ataque muito forte. Conseguiram finalizar muitas vezes. Tentamos sair jogando, ficar com a bola, a pressão deles estava bem encaixada. Mas, jogo de Libertadores é assim, pegado. No segundo tempo conseguimos igualar, ficar mais com a bola, tivemos chance com Calleri”, prosseguiu Rafinha. “Prefiro exaltar que suportamos bem um ataque muito forte como do Botafogo. São dois jogos. Tem que fazer 180 minutos perfeitos. Não adianta só fazer um jogo perfeito, tem mais um jogo em casa. Saímos de cabeça erguida. Sofremos o que tínhamos que sofrer, mas estamos preparados para o jogo da volta”, concluiu o lateral direito.
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