O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) tem "pressa" para decidir sobre possíveis punições de suspensões para os jogadores envolvidos na confusão depois do clássico entre Palmeiras e São Paulo, no Allianz Parque, pelo Campeonato Brasileiro, segundo apurou a ESPN. O motivo tem relação com uma nova postura do tribunal sob a gestão de Luís Otávio Veríssimo Teixeira, que foi eleito como presidente do STJD no início de julho, em mandato até 2028.

O desejo do auditor é adotar celeridade em todos os processos que envolvam possíveis suspensões, isso porque o tribunal entende que essas penas têm influência maior no campeonato. Outro possível gancho previsto são multas. O STJD quer evitar, por exemplo, que um jogador que será suspenso por uma ação em uma partida siga atuando nas rodadas seguintes até acontecer uma decisão do tribunal.

No caso de Palmeiras x São Paulo, além da súmula do árbitro Raphael Claus, a promotoria do STJD já analisa também imagens da confusão, para possíveis denúncias de envolvidos. Já após o apito final da vitória alviverde por 2 a 1, Zé Rafael, do Palmeiras, e Rodrigo Nestor, do São Paulo, foram expulsos, por "conduta violenta" - o primeiro agarrou pelo pescoço o segundo, que revidou com um soco, segundo a súmula.

Se forem denunciados, por exemplo, por agressão física, a punição prevista no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) é de suspensão de quatro a 12 jogos. No caso deles, como foram expulsos pela arbitragem, já há suspensão automática prevista para os próximos compromissos de Palmeiras e São Paulo no Brasileirão, mas o gancho pode ser ampliado no tribunal desportivo.

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