O São Paulo enfrenta o Red Bull Bragantino neste sábado, às 20h (de Brasília), no Morumbis, no último jogo de uma maratona que começou no início de junho, com a retomada do Brasileiro depois da interrupção causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul. São nove partidas em 35 dias, período em que o time encarou e superou turbulência e voltou a disputar um lugar entre os quatro primeiros do campeonato. Depois do duelo contra o Bragantino, o calendário terá um raro respiro: serão dois jogos em dez dias, contra Atlético-MG, na próxima quinta, e Grêmio, dia 17.

A vitória sobre o Cruzeiro, em casa, por 2 a 0, foi o início da longa série. Colocou o São Paulo a um ponto da liderança. Depois disso, o time enfrentou o primeiro momento de instabilidade sob o comando do técnico Luis Zubeldía. Foram dois empates, contra Inter e Corinthians, e as derrotas para Cuiabá e Vasco que derrubaram a equipe para o meio da tabela. O vilão foi o calendário: preocupado com a série de jogos e pouco descanso, Zubeldía passou a poupar jogadores para diminuir o risco de lesões.

Os resultados fizeram a diretoria intervir: ao argentino foi dito que ele poderia escalar os melhores à disposição, mesmo com o temor de contusões, pois era preciso pontuar o máximo possível até agosto, quando o time dividirá atenções com os mata-matas Copa do Brasil e Conmebol Libertadores. A reação começou contra o Criciúma. São três vitórias seguidas – também sobre o Bahia e o Athletico-PR – que recolocaram a equipe na parte mais alta da classificação. Contra o Bragantino, porém, o time terá desfalques importantes.

Calleri e Ferreirinha estão suspensos, assim como o técnico Zubeldía, expulso em Curitiba. Luciano, que cumpriu suspensão na última rodada, volta. Há a expectativa de que Rafinha possa ser relacionado também. O lateral-direito, que não joga há três meses, está recuperado de uma fratura na perna.