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São Paulo reencontra Muricy em 'decisão' com Palmeiras

São Paulo e Palmeiras tentam provar neste domingo, às 16 horas (de Brasília), quem tem mais força na busca pelo título do Campeonato Brasileiro. O clássico ainda não definirá o destino do troféu, mas deixará mais evidente qual é a capacidade de cada um dos rivais na acirrada disputa deste segundo turno. Por isso, o clima de decisão tomou conta dos dois lados, principalmente também pelo retorno de Muricy Ramalho ao estádio em que se consagrou.

Depois de conquistar três títulos nacionais à frente do Tricolor, o treinador volta ao Morumbi para comandar o líder Verdão no duelo contra o São Paulo, que aparece quatro pontos abaixo. "Em todo lugar que volto, sou bem recebido. É assim no Internacional, no Náutico. Fiquei três anos e meio no São Paulo, é muito tempo juntos. Sempre fui leal e fui muito bem tratado lá. A rotina era dura, mas a convivência era ótima", relembrou o hoje chefe alviverde.

"Ele nos ajudou nas conquistas e agora é adversário. Fora de campo, temos o carinho e o respeito, mas dentro ele é meu adversário. Agora, ele trabalha em outro local, em um rival nosso, e vamos dar o nosso máximo, até porque ele não precisa tanto dos pontos como nós", avisou o goleiro Rogério Ceni.
Com 40 pontos na classificação, o Palmeiras quer o triunfo para se manter na liderança isolada da competição, mas deixa claro que a responsabilidade maior é do rival, que necessita do resultado positivo em casa para mostrar também que o tropeço na rodada passada foi apenas um imprevisto em sua arrancada sob o comando de Ricardo Gomes, contratado para substituir Muricy em 20 de junho, um dia depois da demissão do tricampeão.

"O São Paulo joga dentro de casa, está quatro pontos atrás do Palmeiras e precisa vencer a todo custo. Mas a gente está defendendo a liderança e querendo distanciar do segundo e do terceiro colocados", analisou o meia Diego Souza. O atacante Washington, por sinal, reconhece que a cobrança maior está no Tricolor, mas adverte que o duelo ainda não definirá a competição.

"Se for ver pela diferença de pontos, é uma decisão, pois necessitamos mais da vitória do que o Palmeiras. Mas não é a final do campeonato. Mesmo com o Palmeiras ganhando, depois teremos mais 16 jogos e muita coisa ainda vai acontecer. Se vencermos, o campeonato ficará mais parelho, mas acredito que será assim até o fim", prevê.

Justamente para evitar que o adversário se aproxime na tabela, o alviverde Edmilson sonha com um triunfo contra o clube que o projetou. "O São Paulo foi tricampeão brasileiro e isso faz com que aumente a rivalidade com todos os clubes. Todo mundo quer vencê-los. Jogando no Palmeiras, é sempre especial ganhar um clássico, ainda mais sobre um grande time como o deles. Dá um embalo".

Em função da troca de clube de Muricy Ramalho, um ingrediente sempre presente em compromissos importantes está fora deste jogo: o mistério. O treinador palmeirense não revelou qual equipe colocará em campo, mas, independentemente da escalação, dificilmente conseguirá surpreender Ricardo Gomes, que tem todo o elenco tricolor como especialista no trabalho do agora rival.

"É um jogo e muitas coisas podem acontecer, mas é difícil que um treinador consiga surpreender o outro neste Brasileiro", explicou o são-paulino, que volta a contar com Hernanes e, por isso, tem força máxima no domingo.

Já o Verdão tem os retornos de Pierre e Maurício Ramos, que cumpriram suspensão na rodada passada. O único possível desfalque entre os titulares é Cleiton Xavier, que se recupera de contusão no tornozelo e só terá sua situação anunciada no domingo.

Se o camisa 10 não jogar, Muricy Ramalho pode repetir o que fez na vitória sobre o Internacional, quando colocou o meia Deyvid Sacconi, sem alterar a estrutura tática da equipe. Outra provável opção é a volta do esquema com três volantes. Souza faria companhia a Pierre e Edmilson, mas com a missão de encostar mais no setor ofensivo para ajudar Diego Souza, Obina e Ortigoza.

No caso da liberação de Cleiton Xavier, há ainda a possibilidade de Ortigoza ser sacado para Pierre voltar ao time. Assim, seriam três volantes, com Diego Souza adiantado para atuar ao lado de Obina no ataque. Também não está descartada a utilização de três zagueiros, já que Marcão cumpriu gancho no sábado.

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