Durante a apresentação do novo técnico do São Paulo, Luis Zubeldía, o presidente do clube, Julio Casares, trocou cumprimentos com o treinador, que já conquista a simpatia da torcida. Esta mesma torcida fez questão de demonstrar seu apoio, entoando o nome de Zubeldía no último jogo no estádio.

No entanto, apesar do desejo aparente de todos os envolvidos, Casares evita afirmar com certeza que Zubeldía permanecerá no comando da equipe em 2025. A razão para essa cautela está relacionada ao desempenho da equipe na Copa Libertadores, que se revela um fator decisivo tanto para o planejamento quanto para os investimentos do São Paulo na próxima temporada.

O clube enfrenta um dilema: conquistar a vaga na Libertadores é essencial, mas a situação financeira também desempenha um papel crucial. Existe a preocupação de que, ao confirmar publicamente a continuidade do treinador, o clube outorgue a Zubeldía mais poder em relação à montagem do elenco para 2025. Este cenário poderia levar a um aumento nas exigências por parte do técnico, demandas que o clube teria que se esforçar para atender.

Por outro lado, uma série de derrotas e a possível perda da vaga na Libertadores poderiam criar um ambiente insustentável, tornando a continuidade de Zubeldía e a do próprio clube inviáveis. Assim, uma declaração pública de permanência poderia, em um cenário adverso, ser usada contra o presidente, dificultando suas decisões futuras.

Embora o clube não possa descartar a possibilidade de não se classificar para a Libertadores e, ainda assim, manter Zubeldía, a prioridade é que o treinador esteja ciente das restrições financeiras impostas pelo Fundo de Investimento e que ele aceite o novo projeto para 2025, que será mais modesto.

Recentemente, Julio Casares comentou sobre a situação, enfatizando que o futebol é dinâmico e que, apesar dos desafios enfrentados, a relação com Zubeldía permanece positiva e robusta. O presidente expressou satisfação com o trabalho do treinador, deixando claro que, até o momento, não há riscos iminentes à sua permanência no cargo.