A disputa de clássicos pode decidir o futuro de qualquer atleta em um grande clube. Com a forte expectativa criada por dirigentes e torcedores, até mesmo os Ãdolos precisam de uma concentração diferente antes de encontros com rivais. Para estreantes neste tipo de duelo, a cobrança é ainda maior. O são-paulino André Dias e o palmeirense Wendel, por sinal, conhecem bem a exigência de um Choque-Rei.
Ambos fizeram suas respectivas estreias por Tricolor e Verdão justamente em encontro entre os dois clubes. O zagueiro chegou o Morumbi no inÃcio de 2006, com a experiência de passagens por Goiás e Flamengo, mas ficou preocupado quando foi informado pelo então técnico Muricy Ramalho que faria sua estreia no duelo contra o Palmeiras, dia 5 de fevereiro, pelo Campeonato Paulista.
"Eu estava inseguro, porque não jogava fazia muito tempo e só tinha treinado uma semana no São Paulo. Entrei no jogo com a cabeça pronta para fazer o feijão com arroz e foi isso que aconteceu, deu tudo certo", recorda, aliviado pelo triunfo por 4 a 2.
Wendel, por sua vez, sofreu uma pressão ainda maior, já que foi alçado do time B para ajudar os profissionais do Palmeiras em um momento de forte turbulência, logo na chegada do interino Marcelo Vilar ao comando da equipe principal.
Depois da derrota por 6 a 1 para o Figueirense pelo Brasileirão (que custou o emprego de Emerson Leão), o volante foi chamado para reforçar o Verdão no primeiro duelo contra o São Paulo pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América, no dia 26 de abril de 2006.
"O Leão caiu no domingo, o Vilar assumiu o time na segunda-feira e já recebi a ligação da diretoria, porque ele me chamou junto. Na noite de terça, ele conversou comigo e falou que eu tinha a função de marcar o Danilo, um jogador muito importante do São Paulo", lembra o meio-campista, que conquistou seu espaço no clube depois de debutar no torneio continental.
"Para a ficha cair demorou um pouco. Realizei o sonho da minha vida: estrear nos profissionais. E em um jogo muito importante. Dias antes, eu estava nas arquibancadas torcendo e, naquela partida, estava atuando. Foi a coisa mais maravilhosa que já aconteceu na minha vida", salienta o atleta, recordando o empate por 1 a 1, no Palestra Itália. Mantido no segundo jogo das oitavas, Wendel sofreu a frustração da desclassificação, no Morumbi, com a derrota por 2 a 1.
Já André Dias teve motivos para comemorar. Afinal, depois da vitória em seu jogo inicial, ganhou ainda mais confiança para se firmar aos poucos no Morumbi. "Sem dúvida que minha primeira partida me ajudou, porque ganhar clássico é importante em qualquer situação, ainda mais em uma estreia atuando pelo São Paulo. Isso me trouxe confiança para seguir no clube".
Neste domingo, às 16 horas, ambos serão titulares no clássico que reunirá as duas melhores defesas da competição: são apenas 19 gols sofridos pelo Verdão, enquanto o Tricolor levou 22.
Peça importante na contenção das jogadas pela direita da zaga palmeirense, Wendel se sente em sua melhor fase no clube. "A equipe está bem treinada e entrosada, com uma amizade que se une à parte tática. Com o Muricy, a defesa ficou mais fortalecida ainda. Mas, como jogam apenas dois zagueiros, tenho que subir intercalando, com moderação. Em algumas partidas, quando o adversário tem dois meias e dois atacantes, não posso atacar muito".
Por isso, o trabalho será maior para os ataques de Verdão e Tricolor, mas o técnico são-paulino Ricardo Gomes não espera um jogo dominado pelas retrancas dos rivais. "Apesar dos números favoráveis para as duas defesas, os times também têm caracterÃsticas ofensivas e isso acontece porque ambos jogam um bom futebol, têm posse de bola e atacam bastante. Existe a qualidade dos zagueiros, mas não vejo São Paulo e Palmeiras com um sistema reforçado apenas para melhorar os números defensivos", analisou.
Ambos fizeram suas respectivas estreias por Tricolor e Verdão justamente em encontro entre os dois clubes. O zagueiro chegou o Morumbi no inÃcio de 2006, com a experiência de passagens por Goiás e Flamengo, mas ficou preocupado quando foi informado pelo então técnico Muricy Ramalho que faria sua estreia no duelo contra o Palmeiras, dia 5 de fevereiro, pelo Campeonato Paulista.
"Eu estava inseguro, porque não jogava fazia muito tempo e só tinha treinado uma semana no São Paulo. Entrei no jogo com a cabeça pronta para fazer o feijão com arroz e foi isso que aconteceu, deu tudo certo", recorda, aliviado pelo triunfo por 4 a 2.
Wendel, por sua vez, sofreu uma pressão ainda maior, já que foi alçado do time B para ajudar os profissionais do Palmeiras em um momento de forte turbulência, logo na chegada do interino Marcelo Vilar ao comando da equipe principal.
Depois da derrota por 6 a 1 para o Figueirense pelo Brasileirão (que custou o emprego de Emerson Leão), o volante foi chamado para reforçar o Verdão no primeiro duelo contra o São Paulo pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América, no dia 26 de abril de 2006.
"O Leão caiu no domingo, o Vilar assumiu o time na segunda-feira e já recebi a ligação da diretoria, porque ele me chamou junto. Na noite de terça, ele conversou comigo e falou que eu tinha a função de marcar o Danilo, um jogador muito importante do São Paulo", lembra o meio-campista, que conquistou seu espaço no clube depois de debutar no torneio continental.
"Para a ficha cair demorou um pouco. Realizei o sonho da minha vida: estrear nos profissionais. E em um jogo muito importante. Dias antes, eu estava nas arquibancadas torcendo e, naquela partida, estava atuando. Foi a coisa mais maravilhosa que já aconteceu na minha vida", salienta o atleta, recordando o empate por 1 a 1, no Palestra Itália. Mantido no segundo jogo das oitavas, Wendel sofreu a frustração da desclassificação, no Morumbi, com a derrota por 2 a 1.
Já André Dias teve motivos para comemorar. Afinal, depois da vitória em seu jogo inicial, ganhou ainda mais confiança para se firmar aos poucos no Morumbi. "Sem dúvida que minha primeira partida me ajudou, porque ganhar clássico é importante em qualquer situação, ainda mais em uma estreia atuando pelo São Paulo. Isso me trouxe confiança para seguir no clube".
Neste domingo, às 16 horas, ambos serão titulares no clássico que reunirá as duas melhores defesas da competição: são apenas 19 gols sofridos pelo Verdão, enquanto o Tricolor levou 22.
Peça importante na contenção das jogadas pela direita da zaga palmeirense, Wendel se sente em sua melhor fase no clube. "A equipe está bem treinada e entrosada, com uma amizade que se une à parte tática. Com o Muricy, a defesa ficou mais fortalecida ainda. Mas, como jogam apenas dois zagueiros, tenho que subir intercalando, com moderação. Em algumas partidas, quando o adversário tem dois meias e dois atacantes, não posso atacar muito".
Por isso, o trabalho será maior para os ataques de Verdão e Tricolor, mas o técnico são-paulino Ricardo Gomes não espera um jogo dominado pelas retrancas dos rivais. "Apesar dos números favoráveis para as duas defesas, os times também têm caracterÃsticas ofensivas e isso acontece porque ambos jogam um bom futebol, têm posse de bola e atacam bastante. Existe a qualidade dos zagueiros, mas não vejo São Paulo e Palmeiras com um sistema reforçado apenas para melhorar os números defensivos", analisou.
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