O meia-atacante Edno manteve sua palavra e confirmou nesta sexta-feira que o confronto diante do Fortaleza será o último com a camisa da Portuguesa. Durante o reconhecimento do gramado do estádio Castelão, o jogador voltou a criticar a falta de segurança no clube e reiterou que não atuará mais no Canindé.

"Eu vim para o jogo aqui porque não tem perigo. Aqui eu posso jogar com segurança", afirmou o jogador ao canal de televisão Sportv.

Tratado anteriormente como ídolo na Portuguesa, Edno tem sido uma das principais vítimas dos lusitanos durante o jejum de seis partidas sem vitória na Série B do Campeonato Brasileiro. O jogador acabou sendo hostilizado na derrota diante do Vila Nova na última terça-feira e intimidado no vestiário por torcedores.

O estopim da crise na Lusa ocorreu diante da equipe goiana. Depois de mais uma derrota no Canindé, que afastou a Portuguesa da briga pelo acesso à Série A do Brasileirão, quatro torcedores armados invadiram o vestiário da equipe e ameaçaram os jogadores.

O caso refletiu no pedido de demissão do técnico René Simões, que se mostrou assustado e atônito pela situação vivida naquela derrota. Rapidamente, a Portuguesa confirmou o retorno de Vagner Benazzi ao comando da equipe.

Edno possui propostas dos quatro grandes clubes do futebol paulista e do Internacional para deixar a Lusa. O jogador demonstrou vontade de deixar o Canindé após os acontecimentos e deverá definir o futuro neste final de semana. Contudo, os diretores da Portuguesa pediram para o atleta aguardar até segunda-feira, quando uma oferta vantajosa da Rússia chegará ao time rubro-verde.