O Conselho de Administração do São Paulo se reuniu nesta segunda-feira para discutir a possibilidade de criação de um fundo de investimentos para que o clube quite suas dívidas bancárias em até cinco anos. Antes de se apresentar à CBF para chefiar a delegação da seleção brasileira na Copa América, o presidente Julio Casares comandou a reunião em que ficou definido um grupo que vai passar a trabalhar na criação do fundo. Esse grupo é formado por conselheiros, pelo diretor financeiro do São Paulo , Sergio Pimenta, e pessoas do mercado financeiro e vai se reunir periodicamente para ajustar projetos antes de levar as possibilidades ao Conselho Deliberativo. A ideia do São Paulo é criar um fundo de investimento com R$ 250 milhões para quitar as dívidas bancárias, que atrapalham o fluxo de caixa do clube, possuem altos juros e vencimento próximo. Assim, o Tricolor reduziria pela metade o que gasta por mês em média só para pagar bancos - o valor passaria a ser dedicado ao fundo. A intenção é fazer um alongamento das dívidas bancárias, que, hoje, estão atreladas ao fim da gestão do presidente Julio Casares - em dezembro de 2026. Com o fundo, o São Paulo teria mais tempo (cinco anos) para chegar aos R$ 250 milhões que seriam injetados por investidores. Por isso, gastaria menos mensalmente. O dinheiro do fundo será liberado periodicamente ao Tricolor, de acordo com as demandas do clube, com a apresentação de garantias financeiras, como direitos de transmissões e premiações por participações em campeonatos. Se sair do papel, o fundo vai dar ao São Paulo algumas obrigações. O Tricolor terá de manter seus gastos num padrão que será estabelecido e terá o acompanhamento de uma consultoria externa, que deve ser a KPMG.
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