A torcida do Palmeiras praticamente se sentiu em casa no Morumbi na noite de 20 de março de 2002, na partida em que o meia Alex recebeu a bola na entrada da área, deu um chapéu no zagueiro Emerson e emendou com um toque sobre o goleiro Rogério Ceni, antes de completar para as redes. O golaço do ex-camisa dez alviverde, que atualmente joga pelo Fenerbahce (da Turquia), serviu para coroar a vitória por 4 a 2 sobre o São Paulo.
Porém, a partir daquela data, o Tricolor deu o troco no rival e mostrou que é o verdadeiro dono do CÃcero Pompeu de Toledo, construindo uma invencibilidade de mais de sete anos contra o Verdão no local. Depois do triunfo, pela primeira fase do Torneio Rio-São Paulo, o Palmeiras voltou ao estádio 14 vezes para duelar com o anfitrião e nunca mais conseguiu somar três pontos.
Na semifinal da mesma competição, o São Paulo assegurou dois empates no estádio e, por ter recebido menos cartões (critério de desempate do torneio), despachou o 'co-irmão'. No entanto, o ex-zagueiro são-paulino Emerson garante que a sequência de dribles de Alex não foi um fator determinante para o dono da casa buscar vingança e impor o jejum ao Verdão no Morumbi.
"Foi muita coincidência, pois o time mudou de 2002 para o ano seguinte e não tem como criar esse clima. Do mesmo jeito, o Alex também foi embora do Brasil. O que fica é para o torcedor, que tem o ego aumentado por um tabu desse tempo. Já os atletas estão sempre se conflitando com tabus por onde passam. Uma hora cai, mas espero que mantenham esse por mais tempo", torce o ex-atleta, que, depois de levar o chapéu, esteve na semifinal para ajudar o time a eliminar o oponente.
Já Alex não esquece a jogada que motivou a torcida do Palmeiras até a criar um outdoor em sua homenagem. "Foi realmente o meu gol mais bonito. Dificilmente farei outro mais bonito que aquele", recorda o meia. No entanto, do outro lado, Emerson garante que o lance não abalou o grupo tricolor. "Pouco depois daquele jogo, nós os eliminamos no próprio Rio-São Paulo e também no Supercampeonato Paulista (fora do Morumbi). O golaço marcou, mas depois o São Paulo não perdeu mais para eles lá", afirma.
E o ex-tricolor ainda advertiu que o grupo não se sentiu culpado pelo que aconteceu naquela noite de 20 de março. "Foi uma jogada brilhante, um baita golaço, mas não tÃnhamos o que fazer. Só se eu ou o Rogério tivéssemos feito pênalti. Mas acho que aquele lance não ficou marcado para nós, e sim para a capacidade dele".
De lá para cá, em 14 jogos no estádio, o Tricolor empatou quatro e venceu dez, incluindo classificações sobre o rival na Copa Libertadores da América. Para Alex, o jejum pode cair a qualquer momento. "O Morumbi sempre foi do São Paulo e, na verdade, nunca foi neutro. O tabu existe para ser cobrado. Uma hora cai".
Principal responsável por consolidar o jejum do oponente na arena tricolor, Rogério Ceni prefere encarar com naturalidade a longa sequência. "Jogar em casa sempre é uma vantagem. A torcida comparece e faz a diferença. O histórico do Palmeiras jogando o clássico no Palestra também deve ser superior. Com o São Paulo, é a mesma coisa. Vamos tentar aproveitar o fator campo e o apoio de nossa torcida para fazer esta diferença (de quatro pontos no Brasileiro) cair".
Neste domingo, à s 16 horas (de BrasÃlia), sob o comando de Muricy Ramalho, o lÃder Verdão tentará acabar com o jejum na casa do adversário, que ocupa o terceiro lugar no Brasileirão. E Alex, mesmo de longe, deve ficar atento ao desempenho de seu ex-clube. "Tenho visto os jogos, e o time ganhou bem o último (contra o Internacional). Está caminhando para conquistar o tÃtulo. Agora, vai lutar para deixar o São Paulo mais distante e isso é importante porque é adversário direto. É a primeira final do Brasileiro", salienta.
Por outro lado, Emerson quer que o Tricolor aumente a sequência contra o Palmeiras. "No momento, estou torcendo mesmo para a Portuguesa sair da situação em que está, mas claro que fica um carinho pelos clubes que passei e o São Paulo está incluÃdo. É um jogo para empate. O Palmeiras está se ajustando redondinho e o São Paulo também está bem", analisa o ex-atleta, que viveu seu melhor momento na Lusa e encerrou a carreira em 2007, pela Ponte Preta.
Mas a torcida do ex-zagueiro está modesta, pelo menos na opinião dos atletas atuais do Tricolor. Washington não fica satisfeito apenas em aumentar a série com uma igualdade no placar. "Claro que a gente vai lutar para manter este tabu, de preferência com uma vitória, mas acho que isso não vai interferir em campo", aposta o atacante.
Porém, o agora palmeirense Edmilson, revelado no São Paulo, manifesta disposição em acabar com a sequência. "Ganhar do São Paulo no Morumbi é muito difÃcil, mas não é impossÃvel", adverte, aumentando ainda mais a expectativa para o reencontro dos rivais.
Porém, a partir daquela data, o Tricolor deu o troco no rival e mostrou que é o verdadeiro dono do CÃcero Pompeu de Toledo, construindo uma invencibilidade de mais de sete anos contra o Verdão no local. Depois do triunfo, pela primeira fase do Torneio Rio-São Paulo, o Palmeiras voltou ao estádio 14 vezes para duelar com o anfitrião e nunca mais conseguiu somar três pontos.
Na semifinal da mesma competição, o São Paulo assegurou dois empates no estádio e, por ter recebido menos cartões (critério de desempate do torneio), despachou o 'co-irmão'. No entanto, o ex-zagueiro são-paulino Emerson garante que a sequência de dribles de Alex não foi um fator determinante para o dono da casa buscar vingança e impor o jejum ao Verdão no Morumbi.
"Foi muita coincidência, pois o time mudou de 2002 para o ano seguinte e não tem como criar esse clima. Do mesmo jeito, o Alex também foi embora do Brasil. O que fica é para o torcedor, que tem o ego aumentado por um tabu desse tempo. Já os atletas estão sempre se conflitando com tabus por onde passam. Uma hora cai, mas espero que mantenham esse por mais tempo", torce o ex-atleta, que, depois de levar o chapéu, esteve na semifinal para ajudar o time a eliminar o oponente.
Já Alex não esquece a jogada que motivou a torcida do Palmeiras até a criar um outdoor em sua homenagem. "Foi realmente o meu gol mais bonito. Dificilmente farei outro mais bonito que aquele", recorda o meia. No entanto, do outro lado, Emerson garante que o lance não abalou o grupo tricolor. "Pouco depois daquele jogo, nós os eliminamos no próprio Rio-São Paulo e também no Supercampeonato Paulista (fora do Morumbi). O golaço marcou, mas depois o São Paulo não perdeu mais para eles lá", afirma.
E o ex-tricolor ainda advertiu que o grupo não se sentiu culpado pelo que aconteceu naquela noite de 20 de março. "Foi uma jogada brilhante, um baita golaço, mas não tÃnhamos o que fazer. Só se eu ou o Rogério tivéssemos feito pênalti. Mas acho que aquele lance não ficou marcado para nós, e sim para a capacidade dele".
De lá para cá, em 14 jogos no estádio, o Tricolor empatou quatro e venceu dez, incluindo classificações sobre o rival na Copa Libertadores da América. Para Alex, o jejum pode cair a qualquer momento. "O Morumbi sempre foi do São Paulo e, na verdade, nunca foi neutro. O tabu existe para ser cobrado. Uma hora cai".
Principal responsável por consolidar o jejum do oponente na arena tricolor, Rogério Ceni prefere encarar com naturalidade a longa sequência. "Jogar em casa sempre é uma vantagem. A torcida comparece e faz a diferença. O histórico do Palmeiras jogando o clássico no Palestra também deve ser superior. Com o São Paulo, é a mesma coisa. Vamos tentar aproveitar o fator campo e o apoio de nossa torcida para fazer esta diferença (de quatro pontos no Brasileiro) cair".
Neste domingo, à s 16 horas (de BrasÃlia), sob o comando de Muricy Ramalho, o lÃder Verdão tentará acabar com o jejum na casa do adversário, que ocupa o terceiro lugar no Brasileirão. E Alex, mesmo de longe, deve ficar atento ao desempenho de seu ex-clube. "Tenho visto os jogos, e o time ganhou bem o último (contra o Internacional). Está caminhando para conquistar o tÃtulo. Agora, vai lutar para deixar o São Paulo mais distante e isso é importante porque é adversário direto. É a primeira final do Brasileiro", salienta.
Por outro lado, Emerson quer que o Tricolor aumente a sequência contra o Palmeiras. "No momento, estou torcendo mesmo para a Portuguesa sair da situação em que está, mas claro que fica um carinho pelos clubes que passei e o São Paulo está incluÃdo. É um jogo para empate. O Palmeiras está se ajustando redondinho e o São Paulo também está bem", analisa o ex-atleta, que viveu seu melhor momento na Lusa e encerrou a carreira em 2007, pela Ponte Preta.
Mas a torcida do ex-zagueiro está modesta, pelo menos na opinião dos atletas atuais do Tricolor. Washington não fica satisfeito apenas em aumentar a série com uma igualdade no placar. "Claro que a gente vai lutar para manter este tabu, de preferência com uma vitória, mas acho que isso não vai interferir em campo", aposta o atacante.
Porém, o agora palmeirense Edmilson, revelado no São Paulo, manifesta disposição em acabar com a sequência. "Ganhar do São Paulo no Morumbi é muito difÃcil, mas não é impossÃvel", adverte, aumentando ainda mais a expectativa para o reencontro dos rivais.
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