Artigo de 27 de agosto de 2009 da Coluna Boleiros do Caderno de Esportes do Estado de São Paulo
E domingo finalmente São Paulo e Palmeiras vão se enfrentar. Jogo de seis pontos, final antecipada… seja lá qual a forma de encarar esse jogo, o fato é que ele é de extrema importância para as duas equipes. O São Paulo precisa ganhar para não deixar seu adversário escapar na tabela, para reiniciar a sequência de bons resultados que o levou ao G-4, para não sucumbir no desânimo que se abate sobre a equipe toda vez que ela não vence um jogo decisivo. Embora o segundo turno esteja só começando, uma eventual derrota do tricolor deixará o Palmeiras com vantagem de sete pontos. Já o Palmeiras precisa vencer para deixar o atual campeão numa distância segura. O empate não é de todo ruim para os alviverdes, pois manteria a vantagem de quatro pontos, mas faltando ainda 16 rodadas seria melhor aumentar a margem de segurança. Seria conveniente também consolidar o reencontro com as vitórias, pois apesar dos três pontos obtidos contra o Inter, o Verdão vem de uma série de resultados claudicantes.
Além de serem dois fortÃssimos candidatos ao tÃtulo, São Paulo e Palmeiras têm números que comprovam esse favoritismo. A qualidade das defesas foi determinante até agora para o êxito das campanhas. O Palmeiras tem a defesa menos vazada entre os 20 times que estão na disputa – 19 gols tomados. A do São Paulo vem logo a seguir com 22. E os dois times contam com dois grandes goleiros, dois sÃmbolos de suas torcidas, dois Ãcones representantes de uma era que já não existe mais: Marcos e Rogério Ceni são os últimos jogadores que só vestiram um único distintivo. Não há vestÃgio em terras brasileiras de jogadores com tanto tempo de casa, com um vÃnculo tão definido que mistura fidelidade e amor incondicional. Será uma rara ocasião de vê-los frente a frente. E um confronto desse porte não é desprezÃvel.
Mas o grande embate não se dará apenas entre as duas agremiações, haverá também o confronto de um técnico contra seu ex-time: Muricy enfrentará pela primeira vez o time que comandou durante quatro anos, com o qual conquistou, nesse perÃodo, três tÃtulos - justamente os últimos três Campeonatos Brasileiros. Embora acredite que depois do pontapé inicial todas essas questões passam a ser irrelevantes, até a hora de subir no gramado muita coisa deve passar pela cabeça dos protagonistas. Mas o fato é que Muricy ainda parece estranho com o uniforme verde. Os anos de serviço prestados ao clube do Morumbi vincularam demais a imagem do técnico à s três cores do clube. Como reagirá a torcida são-paulina? Como se sentirá o grande técnico ao escalar os degraus do vestiário dos visitantes?
Curioso é pensar também que os dois protagonistas desse embate paralelo terão a oportunidade de se livrar de um estigma incômodo, de uma pecha que os perseguiu nesses anos todos que andaram juntos. Explico: para uma parte significativa da diretoria do São Paulo, Muricy é um excelente técnico nesse formato de pontos corridos, mas nunca conseguiu fazer o São Paulo esquecer sua sÃndrome de fraquejar na hora dos embates diretos. Juntos, São Paulo e Muricy não conseguiram realizar o sonho de conquistar a Libertadores da América.
Por isso acredito que o jogo desse domingo tenha reforçado no seu Ãntimo esse duelo implÃcito que poderá dirimir a dúvida que assombra ambos os desafiantes: quem afinal de contas não sabe vencer na hora em que não há outro resultado possÃvel? O São Paulo ou Muricy? Qualquer resultado diferente do empate será glorificante para o vencedor e tenebroso para o derrotado.
E domingo finalmente São Paulo e Palmeiras vão se enfrentar. Jogo de seis pontos, final antecipada… seja lá qual a forma de encarar esse jogo, o fato é que ele é de extrema importância para as duas equipes. O São Paulo precisa ganhar para não deixar seu adversário escapar na tabela, para reiniciar a sequência de bons resultados que o levou ao G-4, para não sucumbir no desânimo que se abate sobre a equipe toda vez que ela não vence um jogo decisivo. Embora o segundo turno esteja só começando, uma eventual derrota do tricolor deixará o Palmeiras com vantagem de sete pontos. Já o Palmeiras precisa vencer para deixar o atual campeão numa distância segura. O empate não é de todo ruim para os alviverdes, pois manteria a vantagem de quatro pontos, mas faltando ainda 16 rodadas seria melhor aumentar a margem de segurança. Seria conveniente também consolidar o reencontro com as vitórias, pois apesar dos três pontos obtidos contra o Inter, o Verdão vem de uma série de resultados claudicantes.
Além de serem dois fortÃssimos candidatos ao tÃtulo, São Paulo e Palmeiras têm números que comprovam esse favoritismo. A qualidade das defesas foi determinante até agora para o êxito das campanhas. O Palmeiras tem a defesa menos vazada entre os 20 times que estão na disputa – 19 gols tomados. A do São Paulo vem logo a seguir com 22. E os dois times contam com dois grandes goleiros, dois sÃmbolos de suas torcidas, dois Ãcones representantes de uma era que já não existe mais: Marcos e Rogério Ceni são os últimos jogadores que só vestiram um único distintivo. Não há vestÃgio em terras brasileiras de jogadores com tanto tempo de casa, com um vÃnculo tão definido que mistura fidelidade e amor incondicional. Será uma rara ocasião de vê-los frente a frente. E um confronto desse porte não é desprezÃvel.
Mas o grande embate não se dará apenas entre as duas agremiações, haverá também o confronto de um técnico contra seu ex-time: Muricy enfrentará pela primeira vez o time que comandou durante quatro anos, com o qual conquistou, nesse perÃodo, três tÃtulos - justamente os últimos três Campeonatos Brasileiros. Embora acredite que depois do pontapé inicial todas essas questões passam a ser irrelevantes, até a hora de subir no gramado muita coisa deve passar pela cabeça dos protagonistas. Mas o fato é que Muricy ainda parece estranho com o uniforme verde. Os anos de serviço prestados ao clube do Morumbi vincularam demais a imagem do técnico à s três cores do clube. Como reagirá a torcida são-paulina? Como se sentirá o grande técnico ao escalar os degraus do vestiário dos visitantes?
Curioso é pensar também que os dois protagonistas desse embate paralelo terão a oportunidade de se livrar de um estigma incômodo, de uma pecha que os perseguiu nesses anos todos que andaram juntos. Explico: para uma parte significativa da diretoria do São Paulo, Muricy é um excelente técnico nesse formato de pontos corridos, mas nunca conseguiu fazer o São Paulo esquecer sua sÃndrome de fraquejar na hora dos embates diretos. Juntos, São Paulo e Muricy não conseguiram realizar o sonho de conquistar a Libertadores da América.
Por isso acredito que o jogo desse domingo tenha reforçado no seu Ãntimo esse duelo implÃcito que poderá dirimir a dúvida que assombra ambos os desafiantes: quem afinal de contas não sabe vencer na hora em que não há outro resultado possÃvel? O São Paulo ou Muricy? Qualquer resultado diferente do empate será glorificante para o vencedor e tenebroso para o derrotado.
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