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Entrevista com Juvenal Juvêncio

Na manhã desta segunda-feira o São Paulo assinou um contrato de parceria com a Companhia Athletica para a construção de uma academia de 1500 metros quadrados no setor laranja inferior.

Durante jogos e shows a academia continuara funcionando normalmente e ainda servirá de camarote para 600 convidados.

O local deverá estar pronto na ultima semana de Fevereiro de 2010.

Após a cerimônia de apresentação. O presidente Juvenal Juvêncio concedeu uma rápida entrevista a imprensa.

Acompanhe:

P – Qual sua expectativa para o clássico de domingo contra o Palmeiras?

JJ – É sempre uma alegria rever o Muricy, tivemos uma convivência harmoniosa, cavalheirística durante 3 anos e meio é sempre bom rever os amigos.

Será um jogo nervoso, disputado, corrido, as duas equipes vêm bem, mas, o Palmeiras está melhor, mostrou isso, esta bastante competitivo, bastante compacto, vai ser um duelo importante, nervoso!

P – Dá para garantir que o São Paulo ficará com o mesmo elenco até o final do ano, sem a saída de nenhum jogador nesta janela de meio de ano?

JJ – Sim, dá para garantir, mas não é só pelos nossos méritos não, e sim pelas fracas ofertas que tem chegado (a maior oferta por Hernanes foi de 11 milhões de euros).

Mas é isso mesmo, o time será esse mesmo, não haverá vendas.

Uma negociação sempre demora de uma semana a 10 dias, então não há mais.

Vamos ficar com este time e acreditamos que ele seja competitivo.

P – E alguém pode chegar ou não?

JJ – Não tem, não tem. No Brasil não se pode mais porque já se fez 7 partidas e no exterior também se exaure agora neste final de mês.

Se houver a ascensão de algum atleta, será da base.

P – Como o senhor recebe algumas declarações de Muricy Ramalho, dizendo que no Palmeiras o clima é gostoso de trabalhar, pois não há a fiscalização da diretoria no dia a dia, lá são todos parceiros, o senhor que bancou a permanência dele por 3 anos e meio fica chateado?

JJ – Ainda bem que eu não presto atenção nisto, ele é bom técnico, mas talvez ele não seja especialista em pensamento, mas isso melhora com o tempo.

P – Como o senhor recebe as criticas de algumas pessoas que são contrárias ao fato do São Paulo recorrer a um empréstimo do BNDES, para bancar a cobertura do estádio, alegando se tratar de dinheiro publico?

JJ – Primeiro que não é dinheiro publico! O BNDES financia a Vele do Rio Doce, não sei mais quem, com dinheiro capitado do mercado.

O que nós pretendemos, legitimamente, é recurso do BNDES sim!

O que nós estamos discutindo com eles é uma melhor taxa!

O que nós estamos discutindo com eles é um melhor prazo!

O que estamos discutindo com eles é uma melhor carência!

Estamos discutindo as garantias, os agentes passadores, o que é absolutamente legitimo!

Eu como empresa, tomar dinheiro do BNDES para poder fazer o desenvolvimento de um projeto, que não tem fins lucrativo e sim social!

Os clubes se sub rogam naquilo que os governos deveriam fazê-lo!

Quando o governo da Argentina vem e põem dinheiro no futebol, o governo faz muito bem!

Como já fez a Alemanha, a Itália, como já fez Espanha e como já fez a Inglaterra!

E, no entanto nós não podemos!

Por quê?

Porque alguns não querem?

Podemos e devemos!

Após a entrevista o presidente voltou para sua sala, onde três Alemães da empresa BMG ( responsável pelas reformas do estádio olímpico de Berlim) o aguardavam para uma reunião.

O grupo deverá ser o responsável pela cobertura que será feita no estádio para a Copa do Mundo de 2014.

O presidente Juvenal Juvêncio esclareceu alguns números sobre a reforma no estádio:

A FIFA pediu uma área de convivência ao lado do estádio para convidados e imprensa, de 35 mil metros quadrados.
Uma área livre, para o publico em geral, de 50 mil metros quadrados ( que será feita pelo governo do estado, nas proximidades do estádio).

A área para os caminhões de transmissão deverá comportar 28 e não 60 caminhões como disseram por ai e ficara em cima do futuro estacionamento subterrâneo que será construído pelos governos municipal e estadual em frente ao estádio e que será de propriedade do Metropolitano.

O presidente revelou que o governo estadual, estuda fazer um metro de superfície, ligando o aeroporto de Congonhas a linha amarela, que dá acesso ao Morumbi, pela futura estação Butantã.

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